Dentre todas as ações do governo Lula nos últimos cinco anos, uma faz inegável sucesso: a Bolsa-Família, ou, para ser mais preciso, o socorro do cappo di tutti cappi ao bolso da "famiglia" petista.
A última iniciativa lulista neste sentido foi criar hoje mais 660 cargos de confiança a um custo mensal de R$ 2,65 milhões. A medida cria também a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, brinquedinho virtual entregue ao filósofo Roberto Mangabeira Unger.
Segundo a assessoria do Ministério do Planejamento, dos novos cargos, 83 serão destinados à recém-criada secretaria. A maior parte (224) irá para a Secretaria do Patrimônio da União (SPU). As superintendências de desenvolvimento do Nordeste e da Amazônia (Sudene e Sudam) terão direito a 140 cargos.
Fora isso, foi publicada uma medida provisória que reajustou em até 140% a remuneração dos cargos comissionados. Entre eles, os chamados DAS (Direção e Assessoramentos Superiores) e as Funções Gratificadas (FG).
A maior parte dos cargos criados hoje refere-se ao nível DAS-2: 200 cargos, que tiveram um reajuste de 79,38% na remuneração, passando de R$ 1.403 para R$ 2.518.
Para os maiores cargos, o reajuste foi de 37,93% ao DAS-6, de R$ 7.575 para R$ 10.448; e de 32,01% ao DAS-5, de R$ 6.363 para R$ 8.400.
Ao todo, o governo passa a ter 22.223 cargos de confiança. Lembrando que o PT desconta automaticamente uma "contribuição" salarial dos filiados ocupantes de cargos comissionados.
Mamma mia!