segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Eleição de Haddad é aposta na promessa do "novo"

O paulistano comprou a idéia do "novo": elegeu prefeito por larga vantagem o candidato neófito do PT, Fernando Haddad, contra o veterano e experientado José Serra (PSDB). O ex-ministro da Educação de Lula e Dilma vence a sua primeira disputa eleitoral justamente na maior capital do país, assumindo a partir de 1º de janeiro de 2013 um Orçamento de R$ 42 bilhões e o desafio de cumprir as promessas de mudança diante de uma gestão municipal com altíssima rejeição.

A eleição de Haddad e a derrota de Serra são emblemáticas, também, daquilo que parece ser uma renovação das lideranças partidárias e mesmo da geração que chega ao poder. Quando as urnas não impõem a derrota dos nomes mais tradicionais, como é o caso agora do ex-governador tucano, políticos da mesma faixa etária e com trajetórias semelhantes na luta pela democratização desde o período pós-64 são afastados por "força maior" (leia-se aqui a morte de uns e até mesmo cadeia para outros, como deverá ocorrer com os petistas condenados pelo mensalão, José Dirceu e José Genoíno).

Veja que, coincidentemente, alguns dos principais personagens dos tempos de ditadura militar e da luta pela redemocratização, já falecidos, como Tancredo Neves, Mário Covas, Miguel Arraes e até Antonio Carlos Magalhães têm hoje os próprios netos como herdeiros políticos: Aécio Neves, Bruno Covas, Eduardo Campos e ACM Neto, respectivamente. Não é mero acaso. Há uma nova geração na política e a mudança é natural.

Veja o caso do PPS: elegeu dois vereadores novatos na política em São Paulo, Ricardo Young e Ari Friedenbach, e outro jovem como único prefeito de capital (Luciano Rezende, em Vitória, Espírito Santo, quebrando a polarização PT x PSDB), todos símbolos de uma Nova Política, comprometida com a ética, a transparência e a sustentabilidade.

O PPS de São Paulo, diante da eleição do prefeito Fernando Haddad, reafirma também seus compromissos com a construção de uma cidade e de um país melhor e mais decente. Respeitamos a vontade democrática da maioria, mas reiteramos um a um os pontos que nos fizeram não votar no candidato petista (reveja).

Vamos acompanhar, fiscalizar e cobrar a gestão municipal. Reivindicamos, por exemplo, um novo parâmetro ético para qualificar o debate e dignificar a relação entre o Executivo e o Legislativo paulistano. Esse é o clamor de todos aqueles que desejam resgatar os sonhos e a esperança de uma sociedade mais justa, humana e fraterna, de uma cidade mais moderna, transparente, inteligente e sustentável.

A nossa atuação política junto à sociedade, bem como nossa representação na Câmara Municipal, será sempre pautada no sentido de ajudar a conscientizar e mobilizar as pessoas para a criação e a manutenção de uma cidade mais feliz e saudável, com planejamento, responsabilidade social e a redução das desigualdades.

Que a proposta do "novo", que acaba de ser eleita pela maioria do eleitorado paulistano, não se perca no vazio do marketing político-eleitoral. Que essa escolha signifique de fato uma mudança positiva, com uma administração democrática, eficiente e transformadora. Que seja demonstrada em ações concretas e decisivas de um governo focado verdadeiramente nos interesses da maioria da população, com respeito e atenção às minorias. Uma cidade melhor para todos. É o que todos queremos.

domingo, 28 de outubro de 2012

Maior vitória do PPS quebra polarização PT x PSDB



Três disputas de candidatos do PPS no 2º turno, três vitórias. Assim como nas três capitais com vice do PPS. Aproveitamento de 100%.

Saudações especiais ao deputado estadual Luciano Rezende, eleito prefeito de Vitória (ES), sem dúvida o grande vencedor do partido, por assumir uma capital e por fazer uma campanha limpa, inteligente e eficaz.

Orgulha o PPS e os adeptos da Nova Política.

O eleitorado deu o recado. É hora de MUDANÇA.

Uma nova geração chega à política. Com todo o respeito aos mais experientes, é hora de passar o bastão. É hora de virar a página.

Além disso, o grande vencedor do PPS é também aquele que confirma a nossa tese da necessidade de quebrar a tradicional polarização PT x PSDB, que representam os dois lados da mesma moeda desvalorizada da velha política.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Por que o PPS apóia Serra contra o PT de Haddad?

O PPS tem posição clara neste 2º turno da eleição à Prefeitura paulistana: apóia a candidatura de José Serra (PSDB) contra o PT de Fernando Haddad e seus vínculos com mensaleiros condenados, criminosos procurados pela Interpol e usurpadores da máquina pública federal.

Passado o 1º turno, quando o PPS lançou Soninha Francine para a Prefeitura pela Coligação "Um Sinal Verde para São Paulo", com uma campanha propositiva, que debateu soluções alternativas para os problemas da cidade e introduziu temas polêmicos mas urgentes (como a proposta de uma consulta popular para adoção do pedágio urbano, por exemplo), é chegada a hora de pensar, entre as duas opções definidas pelo eleitorado paulistano, quem pode administrar melhor São Paulo.

O PPS lançou proposta de candidatura alternativa à polarização PT x PSDB, em torno de Soninha Francine, primeiro no Blog do PPS e depois em artigo na Folha de S. Paulo. O que parecia uma idéia absurda, demonstrou na prática a viabilidade: somados, os candidatos Russomanno, Chalita, Soninha, Giannazi e Paulinho tiveram muito mais votos que Serra e Haddad, individualmente. Ou seja, a maioria da população queria novos rumos na Prefeitura de São Paulo.

Dissemos - e está comprovado - que a polarização PT x PSDB só interessava a ambos (e à imprensa míope), numa estranha simbiose política. Nota do Blog do PPS: Simbiose, para quem não sabe, é a associação de dois ou mais seres de espécies diferentes, que lhes permite viver com vantagens recíprocas e os caracteriza como um só organismo - não podendo ser separados um do outro (o que causaria a morte de ambos).

Outro esclarecimento necessário: quando constatamos a saturação do eleitor com a polarização PT x PSDB - e a descrença na política e nos partidos de modo geral - estamos reiterando a necessidade de uma nova forma de atuação, com mais ética, transparência e sem os velhos vícios da politicagem tradicional. É o que o PPS aprovou nos seus congressos e exercita com a tese da #REDE23.

Porém, o PPS não se omite: apoiou e participou da gestão Serra/Kassab contra o PT - que instituiu na Prefeitura de São Paulo o modus operandi que seria "aprimorado" no governo federal com Lula e Dilma, incluindo o loteamento da máquina e métodos pouco ortodoxos para cooPTação de antigos adversários, como comprovado na condenação de mensaleiros pelo STF.

Portanto, seguimos aliados no campo de oposição ao PT. Isso significa, concretamente, eleger José Serra neste 2º turno para impedir a retomada da Prefeitura pelo PT. A situação encontrada após a gestão de Marta Suplicy, em janeiro de 2005, era de fim-de-feira. Dívidas, obras paralisadas, equipamentos deteriorados, subprefeituras loteadas e a Câmara Municipal dominada pelo chamado "Centrão", agrupamento de partidos aliados do PT que chantageavam o Executivo.

Agora o PT tenta empurrar à população o ex-ministro Fernando Haddad como representante do "novo". Mas não existe nada de novo nessa candidatura, é o mesmo velho PT DE NOVO! Atropelaram Marta Suplicy na prévia interna por ordem de Lula e, no desespero, tiveram que "pagar" pelo apoio indesejado com um Ministério (da Cultura).

Por outro lado, Serra e Alckmin se uniram por um interesse comum (derrotar o PT), ainda que o PSDB também estivesse dividido em alas (as pré-candidaturas de Bruno Covas, José Anibal, Andrea Matarazzo e Ricardo Trípoli demonstraram isso; bem como o racha nacional entre Serra e Aécio).

Recapitulando: o PPS aliou-se ao PSDB para eleger Serra prefeito de São Paulo em 2004 (derrotando a petista Marta Suplicy) e governador do Estado em 2006 (sucedendo Alckmin, a quem apoiamos na disputa contra Lula).

Com essa aliança, o PPS passou a integrar os governos municipal (gestão Serra/Kassab) e estadual (participou da coligação que elegeu Serra, mas já pertencia à base de sustentação das administrações de Alckmin e, antes, de Mário Covas).

Porém, o PPS tem um histórico na busca de alternativas à polarização PT x PSDB. Em 1989, na última eleição disputada com o antigo nome de PCB, lançou Roberto Freire no 1º turno da primeira eleição presidencial pós-ditadura. No 2º turno, apoiou Lula contra Collor. Em 1992, já como PPS, teve papel fundamental no impeachment de Collor e na estabilização do governo transitório de Itamar Franco.

Em 1994, apoiou Lula contra FHC para a presidência. Em 1998, lançou Ciro Gomes contra a reeleição de FHC e, em 2002, contra José Serra. No 2º turno, apoiou Lula contra Serra. Um ano depois, o PPS anunciava o rompimento com o governo petista, denunciando problemas que seriam comprovados pouco tempo depois.

Em 2004, em São Paulo, apoiou José Serra contra a reeleição de Marta Suplicy. Participou da gestão e constatou os efeitos da péssima gestão petista. Em 2008 e 2012, lançou Soninha Francine como alternativa à polarização PT x PSDB, ou à sua opção genérica kassabista.

Neste 2º turno, repetimos o apoio a José Serra porque o consideramos mais preparado e confiável para gerir o Orçamento anual de R$ 42 bilhões da Prefeitura de São Paulo. PT não dá!

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Veja as 100 palavras mais usadas no debate do SBT

Já que um dos assuntos preferidos do candidato do PT é o adversário Serra, fica mais fácil para o eleitor paulistano definir quem é o melhor para assumir a Prefeitura de São Paulo :-)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lula, o "novo", o "velho" e as incoerências do PT


Em Diadema, o todo-poderoso Lula faz um discurso inflamado contra o "tal do novo", diz que o eleitor precisa votar em alguém experiente, porque "todos sabem" o que acontece quando se elege o "novo". A comparação é com Collor, que, não por acaso, é da base de apoio dos governos Lula e Dilma.

Vai se esperar coerência do PT? O Partido dos Trabalhadores traiu todos os seus princípios originais para acabar se aliando ao que existe de mais emblemático da velha política (Collor, Maluf, Sarney, Edir Macedo).

Em São Paulo, adotou um discurso vazio sobre o "novo". Vale-tudo para eleger Fernando Haddad só porque é "novo". Em Diadema, como os interesses são opostos, o "novo" é um risco. O eleitor desse município precisa confiar no "velho".

"É importante que a gente não esqueça, quando for votar no dia 28, que não pode trocar o certo pelo duvidoso", ensina Lula. "É importante saber qual o acúmulo de experiência que tem o nosso adversário."

O ex-presidente Lula também desaconselha o voto em quem não tem "um mínimo de história" na política. "É importante não entrar numa aventura."

Falou e disse.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

STF condena "quadrilha" do Mensalão... E agora?

Vão continuar dizendo que o Mensalão nunca existiu? Que a acusação de formação de "quadrilha" era conversa fiada da oposição? Que a compra de votos (e de partidos) para favorecer o presidente Lula, comandada pela cúpula do PT, foi invenção da "imprensa golpista"?

O Supremo Tribunal Federal condenou o ex-homem forte de Lula, José Dirceu, e mais nove - entre eles toda a cúpula do PT no governo da época - por quadrilha. E agora?

Foram condenados pelo mesmo crime o então presidente do PT José Genoino, o tesoureiro Delúbio Soares, o empresário Marcos Valério e a banqueira Kátia Rabello, controladora do Banco Rural, entre outros, que colaboraram com a organização criminosa do Mensalão.

Os juízes da corte suprema da Justiça brasileira compararam o Mensalão à máfia italiana e a organizações criminosas que atuam no país, como os controladores dos morros cariocas e o PCC paulista. Não parece pouca coisa.

'Quadrilha das mais complexas'
(Eliane Cantanhêde, na Folha de S. Paulo de hoje) 

No voto mais esperado de ontem, numa das mais delicadas e polêmicas questões do julgamento do mensalão, o ministro Marco Aurélio foi vigoroso e implacável ao condenar José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares por formação de uma "quadrilha das mais complexas". Ou "quadrilha sofisticada", na versão de Celso de Mello.

A adjetivação -"complexa" e "sofisticada"- foi importante para clarear a questão e principalmente para atualizar a definição de quadrilha, que não é mais apenas uma união de bandidos armados que se movimentam no submundo, roubam e matam cidadãos. No entender do Supremo, quadrilha, nesse nosso mundo globalizado, é também a associação de engravatados e ilustres para cometer outros tipos de crime, como o de desvio de dinheiro público.

No meio da sessão, num arroubo didático, quase coloquial, o relator Joaquim Barbosa demonstrou o temor de que a mais alta corte do país fizesse um corte sociológico, ratificando a percepção de que só há bando e quadrilha em morros e favelas, relevando as associações criminosas de colarinho-branco, ou punhos de renda -da elite, enfim. Mas o Supremo não fez esse corte.

A maioria julgou que o mensalão foi, sim, um crime de quadrilha. Para Ayres Britto, quadrilha "é organicidade, é visceral". Para Gilmar Mendes, se não era armada, não muda nada, pois arma é agravante, e não condicionante. Para Celso de Mello, uma quadrilha mais perigosa do que a de criminosos comuns, operada dos "subterrâneos do poder".

Mais do que condenar réus tão emblemáticos, o STF mandou um recado ao país e aos poderosos. A partir de ontem, criminosos de colarinho-branco que se associarem para desvios e assaltos aos cofres públicos estarão juridicamente nivelados aos PPP (pobres, pretos e prostitutas) que, historicamente, habitam nossas cadeias. As vítimas, afinal, são as mesmas: o cidadão, a cidadã, a sociedade brasileira.

A gravata e o moletom
(Marcelo Coelho, na Folha de S. Paulo de hoje)

Foi por pouco, mas os principais personagens do julgamento terminaram condenados pelo crime de formação de quadrilha.

Marcos Valério, José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e outros membros dos "núcleos" político, financeiro e publicitário do mensalão contaram com os votos dos primeiros ministros na sessão de segunda-feira do Supremo.

Acompanhada por Cármen Lúcia e Dias Toffoli, Rosa Weber desenvolveu a tese de que não se tratava de "quadrilha" o consórcio formado para a compra de votos no Congresso.

O Código Penal, disse ela, pretende punir as ameaças à paz pública e fala em associação de quatro ou mais pessoas para a prática de "crimes", no plural. Ou seja, algo de indeterminado, que se prolonga no tempo.

Outra coisa, frisou Rosa Weber, é a coautoria, ou seja, a participação de várias pessoas num delito determinado. Seria esse o caso dos acusados no mensalão: o que se pretendia era obter apoio político em votações no Congresso e não formar um grupo criminoso pronto para o que desse e viesse.

No crime de quadrilha, a mera associação de criminosos equivale a uma "declaração de guerra à ordem estatal", prosseguiu a ministra. Exemplo, o bando de Lampião: a mera chegada dos cangaceiros numa cidade já representava ameaça à paz pública.

Podemos pensar também na Máfia, no PCC. São organizações que continuam existindo mesmo quando mudam os seus membros.

Certamente, os engravatados réus do mensalão desconheciam o hábito de usar tatuagens, bonés com a pala invertida, moletons com capuz ou camisetas de torcida organizada (Gaviões do Fidel? Mancha Liberal?). Parece ser mais ou menos nisso que alguns ministros estavam pensando.

Joaquim Barbosa pediu a palavra, para apontar de modo calmo o que transparecia nessas considerações: uma discriminação de classe. Ou uma "exclusão sociológica", como ele preferiu dizer.

Ou ainda uma "conotação criminológica estereotipada", acrescentou Gilmar Mendes -que condenou os acusados num voto bastante longo. Seria ingênuo e "naturalístico", disse ele, achar que só baderneiros profissionais ou bandos armados constituam quadrilha. A posse de armas, aliás, é agravante previsto na lei, mas não é condição indispensável para condenar.

Luiz Fux foi mais rápido no seu voto e apresentou um argumento difícil de responder. Como falar apenas em "coautoria", em associação "eventual", se o grupo atuou por mais de dois anos? Se isso não é uma associação estável para a prática de crimes, o que mais é?

Certamente, ninguém se registra com carteirinha quando entra para uma quadrilha. O que se quer, perguntou o ministro Marco Aurélio Mello: escritura pública?

Em mais de 40 anos de trabalho no direito, arrematou Celso de Mello: "Nunca vi caso tão claramente configurado de formação de quadrilha". Foi a pá de cal.

Para a maioria condenatória, de seis a quatro, faltava o voto do presidente Ayres Britto. Relendo os autos, "na ponta do lápis", conta R$ 153 milhões desviados pela quadrilha. Termo que ele analisou longamente, mas que não teve dúvida em aplicar no caso.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

TV Estadão entrevista o vereador Ari Friedenbach

A TV Estadão entrevistou ao vivo, na tarde desta sexta-feira, 19, o vereador eleito Ari Friedenbach (PPS). O advogado foi o quarto convidado da série com os novos nomes da Câmara de São Paulo em 2013.

A série da TV Estadão convidou dez dos novos vereadores com maior número de votos. O mais votado, Roberto Tripoli (PV), recusou o convite. Ricardo Young, mais votado pelo PPS, também foi convidado, mas não vai participar por estar fora de São Paulo. Já foram entrevistados Andrea Matarazzo (PSDB), Conte Lopes (PTB) e Nabil Bonduki (PT).

"Bancada da segurança será ativa", diz Ari Friedenbach. O vereador eleito pelo PPS fala sobre sua motivação para entrar na política e diz que união de vereadores eleitos sob a bandeira da segurança é importante para solucionar o problema da violência em na cidade.

"Justiça foi feita", diz pai de Liana Friedenbach. O vereador eleito Ari Friedenbach conta como foram punidos os assassinos de sua filha, morta em 2003, e explica sua proposta de redução da maioridade penal para quem cometer crimes hediondos.

Leia o resumo da entrevista, minuto a minuto:

14h33 – “Eu acho que Cidade Limpa foi uma medida interessante, a cidade ficou com um visual melhor. Os corredores de ônibus tiveram um crescimento, mas o trânsito ainda continua ruim. Acho que o transporte público deveria ser prioridade. Acho que é fundamental desenvolver a periferia para que as pessoas tenham emprego próximo de casa e não viajem horas para trabalhar”.

14h29 – Friedenbach diz que a 1ª gestão de Kassab foi muito boa, mas “a 2ª não foi tão boa assim”. Vereador diz que é errado classificar gestão em “bom” ou “ruim”. “Existem erros e acertos. Algumas medidas foram boas, mas a gestão Kassab poderia ter sido melhor”.

14h27 – Questionado se vai trabalhar em conjunto com a dita “bancada da segurança”, vereador responder que é importante o trabalho em união e visões diferentes. Ele ainda aponta a importância da questão de segurança ser mais municipalizada.

14h25 – Vereador diz que a reposta mais rápida do Judiciário é importante para conter a violência. Para ele é preciso educação de qualidade, “em que os jovens passem pelo menos das 7h até 15h na escola e com cursos de dança, teatro, esporte”.

14h24 – “Eu entendo que um jovem que agride um professor, um mês na Fundação Casa vai ser extremamente educativo para ele”.

14h22 – Vereador diz que a iluminação pública ajuda a diminuir a violência e aponta a falta de luz nas ruas. Para ele, a Guarda Civil Metropolitana pode ser usada dentro das escolas públicas. “Temos que ter no mínimo 1 guarda nas escolas. Ele vai intimidar o tráfico, a violência, o estupro. É muito importante ter autoridade dentro das escolas para colocar limites”.

14h20 – Vereador diz que a segurança de SP está “caótica”. “Assistimos hoje a impunidade, por isso, os jovens fazem o que querem e vemos até violência na escola. Eles agridem e ainda filmam e colocam no Youtube. Essa falta de limites leva à situações como de um caso de um garoto que levou fora da namorada e a matou”. Vereador diz que jovens precisam aprender que existem limites.

14h19 – Vereador diz que crimes precisam ser diferenciados e não se pode punir jovens que furtam com a mesma rigidez dos que cometem crimes hediondos.

14h17 – Para ele a medida não é eficaz, porque “os criminosos que recrutam menores de 16 anos, então, vão recrutar menores ainda mais novos”.

14h16 – Ari diz que é contra a redução da maioridade penal porque enxerga como uma medida inócua. “Seria um debate muito longa, com resultado zero, porque precisaria fazer uma nova Constituição”.

14h14- “A dor é constante mesmo depois de anos, continua diária. Mas tenho claro na minha cabeça se fizesse as coisas com desejo de vingança me equiparia a eles, seria tão lixo como eles. Sempre procurei agir de uma forma racional para poder mudar a sociedade”.

14h12 – Vereador conta que Champinha (assassino de Liana) cumpriu os 3 anos na Fundação Casa e como foi constatado como psicopata, e por isso, foi interditado civilmente. “Nenhum deles quero ver, espero não olhar para a cara dessas pessoas, porque não vai me fazer bem, não vai acrescentar em nada”.

14h11 – Friedenbach diz que justiça foi feita no caso de sua filha. “Mas temos Lianas todos os dias sendo assassinadas e famílias não vêem justiça acontecer”.

14h10 – Vereador diz que sua plataforma se baseia na segurança e educação, “dois temas que andam sempre juntos”.

14h08 – Friedenbach diz que depois da tragédia com sua filha se empenhou na questão criminal e o menor infrator. Para o vereador o Código Penal do Adolescente tem que haver mudanças. “Depois de alguns anos, eu percebi que por mais que eu conseguisse implementar o debate política, era preciso uma força maior para essas decisões tormassem corpo. Por isso, decidi me filiar a um partido político e entrei no PPS”.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quem conhece o PT por dentro, vota Serra prefeito!


Quem conhece o PT por dentro, não vota no PT. Não foi por acaso que deixaram o partido grandes figuras como Hélio Bicudo, Plinio de Arruda Sampaio, Heloísa Helena, Chico Alencar, Carlos Giannazi, Luiza Erundina, Ivan Valente, Fernando Gabeira, Cristóvam Buarque...

Acima, o vídeo do renomado jurista Hélio Bicudo, fundador do PT e vice-prefeito da gestão municipal de Marta Suplicy (2001-2004), declarando apoio a José Serra (PSDB) neste 2º turno. Abaixo, Plinio de Arruda Sampaio, outro fundador do PT, hoje no PSOL, afirmando que "o importante agora é derrotar o Haddad, porque ele é incompetente e porque sua vitória fortalece o Lula e a turma do Mensalão".


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Pense "novo"? Ninguém quer esse PT DE NOVO!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O vale-tudo do PT para eleger Haddad: vale mentir?


Episódios como o "Mensalão", esquema criminoso de compra de votos com desvio de dinheiro público para favorecer o governo Lula (que o ex-presidente negava mas o STF comprovou), chefiado pelos principais dirigentes do partido, já demonstraram que o PT não tem escrúpulos para chegar ou se manter no poder.

Fotos nos jardins da mansão de Paulo Maluf para selar aliança eleitoral, Ministério da Pesca em troca do apoio de bispo da Igreja Universal, Ministério da Cultura para recompensar atropelamento político de Marta Suplicy, são outros exemplos recentes que demonstram o modus operandi do petismo.

A mentira e a incoerência são matéria-prima dessa ânsia desenfreada pelo poder.

A mais recente obra da PaTrulha virtual é, na onda da polêmica do tal "kit gay", soltar na rede uma montagem do candidato José Serra beijando o evangélico Silas Malafaia, famoso pelo discurso homofóbico.

A imagem de Serra com Malafaia simplesmente nunca existiu! A foto original foi um beijo no senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Exagerado e teatral, talvez. Mas real. Pior é a montagem divulgada nas redes sociais pelos apoiadores de Fernando Haddad (PT) como se fosse verdadeira. Pegaram um problema do candidato do PT e quiseram transferi-lo para o candidato tucano. Baixaria total!

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ato político marca apoio do PPS a Serra no 2º turno

Toda a direção do PPS, deputados, vereadores eleitos e suplentes, militantes e a ex-candidata à Prefeitura Soninha Francine participaram nesta quarta-feira, 10 de outubro, de ato político que selou o apoio a José Serra (PSDB) no 2º turno contra Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

Em evento que lotou o auditório do comitê central de Serra, no Edifício Joelma, no centro da cidade, Soninha brincou sobre a responsabilidade de apoiar a candidatura do tucano. Ela disse ter certeza de que Serra "será um bom prefeito", mas parafraseou a antológica frase do então prefeito Paulo Maluf, quando este tentava eleger seu sucessor Celso Pitta, em 1996: "Se o Serra não for um bom prefeito, nunca mais votem... nele!". Assista.

A referência irônica é sobre a frase "Se Pitta não for um bom prefeito, nunca mais votem em mim", dita por Paulo Maluf, que elegeu seu afilhado político mas, diante do fracasso da sua gestão, nunca mais venceu uma eleição para o Poder Executivo.

"Vocês me conhecem e sabem o quanto eu sou persistente. O PPS é firme e honesto na oposição e quando apoia é leal e crítico. Por último, como falei muito sério até aqui, empenho a minha palavra: se o Serra não for um bom prefeito, nunca mais votem... nele! Ele será um bom prefeito. Mesmo assim em 2016 votem em mim, senão minha vez não chega nunca", afirmou Soninha, bem humorada.

O apoio do PPS à candidatura de Serra já havia sido divulgado na terça-feira. O partido optou por não ficar neutro no 2º turno nem apoiar Haddad, entre outros motivos, exatamente por conta de Maluf, aliado do PT.

Além disso, o PPS comunicou que o julgamento do mensalão também influenciou na escolha. Por isso, o escândalo de corrupção deflagrado em 2005 foi mencionado durante o anúncio do apoio a Serra. Coube ao presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PPS-SP), afirmar que o processo, que está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) e tem vários líderes petistas já condenados, tentou "corromper as bases do sistema politico brasileiro".

"O julgamento do mensalão não é um julgamento qualquer, vai ficar para a história, tal como ficou o impeachment do Collor. Temos que ter a consciência de que o Supremo faz seu papel e nós cidadãos temos que fazer o nosso. Não adianta discutir (o mensalão) e não levar em consideração maior o desvio de dinheiro público. Ter essa visão deste crime e apontar os crimes novos. Agora não tem mais suspeitos, não tem mais presunção de inocência: tem, sim, criminosos", declarou Freire.

"(Eles) tentaram corromper as bases do sistema politico brasileiro. Por isso, nós estamos aqui. Mas não foi só para ser contra o partido do mensalão. Foi por saber que essa é a melhor alternativa para São Paulo", completou, sobre a escolha de Serra no 2º turno paulistano.

O candidato José Serra também usou o tema ao agradecer o apoio do PPS: "Não estou colocando ou descolocando (o mensalão na campanha). O assunto está posto, não está fora da campanha porque a campanha está dentro do Brasil", disse.

"O que o PT fez no governo foi revigorar e abrir um novo surto de patrimonialismo. Inclusive, recauchutando as antigas oligarquias que comandavam esse processo. Fazendo aliança com eles. Talvez esta seja um dos maiores decepções com esse partido", afirmou Serra, em referência aos aliados do PT.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

PPS apóia Serra no 2º turno contra Haddad em SP

O PPS anuncia nesta quarta-feira, 10 de outubro, às 16h, no Edifício Joelma, o apoio no 2º turno à candidatura do tucano José Serra à Prefeitura de São Paulo, contra o petista Fernando Haddad. Pesou na decisão dos dirigentes do partido a participação nas gestões bem sucedidas de Serra na prefeitura (2005-2006) e no governo do Estado (2007-2010), que terá continuidade na futura administração municipal.

O PPS propôs, no 1º turno, uma alternativa à polarização PT x PSDB, com a candidatura de Soninha Francine. Somadas, as quatro principais candidaturas alheias a essa polarização (Russomanno, Chalita, Soninha e Giannazi) tiveram mais votos do que Serra e Haddad individualmente.

Ainda que esse voto na "terceira via" tenha sido diluído em diferentes candidaturas, ficou comprovado o desgaste da polarização e a saturação do eleitor.

Para o 2º turno, restavam ao PPS as opções de ficar imparcial na disputa ou apoiar, entre os dois finalistas, aquele que entendemos ser mais preparado para assumir a Prefeitura de São Paulo e gerir R$ 42 bilhões anuais de Orçamento.

Houve consenso de que apoiar Haddad estava descartado, por todo o contexto do PT envolvido com o mensalão, a constrangedora foto nos jardins da mansão de Maluf e outros episódios nebulosos, como a deplorável vinculação do apoio de Marta Suplicy à sua nomeação para o Ministério da Cultura.

O PPS paulistano elegeu dois vereadores: Ricardo Young e Ari Friedenbach. Além de ambos e da Comissão Executiva, também foram consultados pelo presidente municipal Carlos Fernandes, sobre a posição do partido no 2º turno, a ex-candidata Soninha Francine e o atual líder do PPS na Câmara, vereador Claudio Fonseca, entre outros dirigentes, militantes e candidatos que concorreram nesta eleição.

Definido o apoio do PPS a Serra no 2º turno, ficou claro que a bancada eleita do partido atuará com independência perante o próximo prefeito e sobretudo no Legislativo exercerá um papel crítico, propositivo e fiscalizador, respeitando a sua autonomia.

"Nosso apoio ao futuro prefeito, seja quem for, será um apoio crítico, priorizando a agenda da sustentabilidade e da Plataforma das Cidades Sustentáveis", declara o vereador eleito Ricardo Young. "Não existe alinhamento automático."

O outro vereador eleito do PPS, Ari Friedenbach, também acredita que a partir da sua atuação combativa na Câmara possa "trazer ao debate da sociedade propostas para a construção de uma vida digna, com oportunidades e segurança para todos", afirma. "Acredito que ações locais possam auxiliar no combate à violência."

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PPS elege dois: Ricardo Young e Ari Friedenbach

O empresário Ricardo Young (42.098 votos) e o advogado Ari Friedenbach (22.597 votos) foram eleitos vereadores pelo PPS, neste domingo (7 de outubro), para quatro anos de mandato, a partir de 1º de janeiro de 2013.

Pela quarta eleição consecutiva (ou seja, há 12 anos, desde 2000) o PPS elege uma bancada de dois vereadores para a Câmara Municipal de São Paulo. Ambos ocuparão pela primeira vez um cargo eletivo. Fazem parte dos 40% de novatos na Câmara (22 dos 55 vereadores da atual legislatura não foram reeleitos). 

Por uma diferença de apenas 436 votos, o atual líder do PPS, professor Claudio Fonseca (22.161 votos), será o 1º suplente da bancada.

A Coligação "Um Sinal Verde para São Paulo" obteve 223.422 votos (ou 3,91% do total), sendo 213.356 votos do PPS e 10.066 votos do PMN.

Em 2008, a chapa de vereadores do PPS recebeu 216.873 votos no total, sendo 155.201 votos nominais e 61.672 votos de legenda. Agora, em 2012, o voto de legenda caiu para 27.085 - efeito da "desidratação" da candidatura majoritária de Soninha Francine, causada em grande parte pelo "voto útil" dos eleitores (não fiéis, mas simpatizantes) dos dois pólos (petistas e tucanos), que desejavam votar em Soninha mas acabaram optando pelo "mal menor", para evitar a chegada de Russomanno (PRB) ao segundo turno.

Há quatro anos, a candidata do PPS obteve 266.978 votos para a Prefeitura de São Paulo, ou 4,19% dos votos válidos. Em 2012 foram 162.384 (ou 2.65%), efeito do "voto útil". Todas as pesquisas de intenção de voto mostravam Soninha com pelo menos 5% dos votos válidos. Porém, com o empate apontado entre as candidaturas de Serra (PSDB), Haddad (PT) e Russomanno (PRB), parcela considerável do voto de Soninha acabou migrando no dia da eleição para o petista ou para o tucano.

Na eleição de 2004, quando o PPS não lançou candidatura própria e integrou a coligação que elegeu José Serra prefeito e Gilberto Kassab vice, obteve 250.792 votos na sua chapa própria para vereador (somados os 244.373 votos nominais com os 6.419 votos de legenda), ou 4,2% dos votos válidos.

Em 2000, o PPS paulistano obteve 173.778 votos (somando os 7.825 votos de legenda com os 165.953 votos nominais), ou 3,2% dos votos válidos. Havia lançado o então deputado Emerson Kapaz (PPS) como vice de Luiza Erundina (PSB), candidata à Prefeitura.

A votação de 2000 foi 10 vezes maior que a obtida na eleição anterior, em 1996. Na ocasião, os quatros candidatos a vereador lançados pelo PPS (na coligação com o PT) conquistaram cerca de 17 mil votos, somados aos votos que a legenda recebeu.

Ou seja, nas quatro últimas eleições (2000, 2004, 2008 e 2012) o PPS vem mantendo a sua bancada com dois vereadores e praticamente repetindo a quantidade total de votos. Reveja o balanço das atividades do PPS nos últimos 12 anos, que levaram à formação da Coligação "Um Sinal Verde para São Paulo", e também a apresentação da chapa de vereadores de 2012.

Polarização PT x PSDB

Se um 2º turno entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) confirma, por um lado, o "acerto" daqueles que apostavam na repetição dessa polarização, também é verdade que demonstra a saturação do eleitorado com esses dois pólos. Os resultados apontam a pior votação tanto do PSDB quanto do PT nas três ou quatro últimas eleições.

Mesmo com o apelo do "voto útil", somadas, as principais candidaturas que propunham uma alternativa à polarização, ou uma terceira via, superaram com ampla vantagem o voto petista ou tucano na cidade. Reunidos, Russomanno, Chalita, Soninha e Giannazi tiveram 38,87% dos votos, bem mais que Serra (30,75%) ou Haddad (28.98%) individualmente. Ou seja, a maioria dos paulistanos não queria o retorno de PT ou PSDB.

Outro detalhe que chama muita atenção, neste ano, é o índice altíssimo de votos Brancos: 741.560 (10,55%); Nulos: 573.722 (8,17%); e Abstenções/Ausências: 1.592.722 (18,48%).

Quem é Ricardo Young Silva?

Empresário, 55 anos, nascido em São Paulo, capital, foi presidente do Instituto Ethos e da ABF – Associação Brasileira de Franchising.

Com visão empreendedora, transformou a empresa da família, a Escola de Idiomas Yazigi Internexus, num dos maiores cases de franquias do mundo. Na juventude, participou de movimento estudantil nas lutas contra a ditadura e pelas liberdades democráticas.

É pós-graduado em administração de empresas pelo PDG/EXEC (hoje IBMEC), um dos mais importantes grupos empresariais de educação do país, e também integrou o PNBE – Pensamento Nacional de Bases Empresariais, onde foi o primeiro coordenador em gestões alternadas (1996-1999 / 1999-2000), tendo contribuído para o projeto de adoção de escolas públicas por parte de empresas e a criação do Instituto PNBE, que desenvolveu o projeto Minha Rua, Minha Casa, para moradores de rua.

À frente do Instituto Ethos, fundou a Uniethos, sua divisão educacional, e projetou a entidade com importantes participações em fóruns internacionais, como o Pacto Global das Nações Unidas, o Global Report Iniciative e o ISO 26000 – Diretrizes sobre Responsabilidade Social. Foi integrante do grupo de empresários que Iniciou no Brasil a disseminação do conceito da responsabilidade social empresarial com uma nova dimensão de negócios.

Enquanto presidia do Instituto Ethos foi também o iniciador do Pacto de Integridade de Combate à Corrupção, numa iniciativa de articulação de entidades da sociedade civil, entre eles a Transparência Internacional, e empresários - fato que constitui um novo marco na luta contra a corrupção.

Pioneiro na luta pela sustentabilidade, foi um dos disseminadores da Carta da Terra no Brasil e um dos signatários do Manifesto “Brasil com S” que deu início ao projeto que resultou na candidatura de Marina Silva à presidência da República. Participou da fundação do Movimento Nossa São Paulo e do Fórum Amazônia Sustentável.

No final de 2007, aproximou-se da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, junto com outras lideranças empresariais e ambientais, e concebeu o Movimento Brasil Sustentável, com o objetivo de engajar diversos segmentos sociais na construção de uma sociedade responsável, justa e sustentável.

Em 2010, foi candidato a Senador por São Paulo e obteve mais de 4 milhões de votos, tornando-se uma das mais importantes lideranças empresariais e políticas na defesa da sustentabilidade e da justiça social. Defende um novo conceito de governança para a gestão das cidades, baseado na qualidade e eficiência dos serviços públicos, com ética, transparência, produtividade. Propõe uma cidade mais humana, generosa, acolhedora e sustentável.

Ricardo Young acredita no resgate e na ressignificação da política como instrumento legítimo de transformação da sociedade e a serviço do cidadão. Veja mais.

Quem é Ari Friedenbach?  

Nascido em São Paulo, 52 anos, é advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC–SP), atuando nas áreas Cível e Trabalhista.   É Conselheiro da Presidência Executiva do Clube Hebraica, Presidente de Honra do Programa Liana Friedenbach da Congregação Israelita Paulista (CIP) e Presidente do Projeto Viva em Segurança.

No ano de 2011, atuou como Coordenador do Selo Paulista da Diversidade, que pertence à Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho do Governo do Estado de São Paulo (SERT), e como representante da Secretaria junto às Comissões Municipais do Emprego; dos Refugiados; do Trabalho Decente; da Pessoa com Deficiência e da Comissão Estadual Anti Drogas. Também ministra palestras sobre Educação, Segurança e Legislação Penal.  

A vida de Ari Friedenbach foi marcada por uma grande perda. Em novembro de 2003, sua filha Liana, juntamente com o namorado Felipe Caffé, foi seqüestrada por uma quadrilha composta por quatro adultos e um menor de idade. Após cometerem o assassinato de Felipe, sua filha continuou em poder dos criminosos por mais cinco dias, sendo violentada e assassinada a facadas. O autor deste crime bárbaro foi o menor, na época, Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como “Champinha”.

Após perder a filha, iniciou um trabalho visando mudanças que gerassem resultados positivos junto às questões de segurança, educação e a responsabilização de menores infratores. Passados sete anos, então criou o Projeto Viva em Segurança, através do qual pretende trazer ao debate com a sociedade novas propostas para a construção de uma vida digna, com oportunidades e segurança para todos.

No ano de 2010, chegou à conclusão que os esforços para mudanças significativas nas leis tiveram poucos resultados, resolvendo então se candidatar a Deputado Federal, ficando na suplência do PPS.

Como vereador da cidade de São Paulo, Ari Friedenbach afirma que sua luta por segurança, paz e justiça continua. Ele acredita que ações locais possam auxiliar no combate a violência. Veja mais.

sábado, 6 de outubro de 2012

Padrão Globo de QualiHaddad: serraram Soninha?

É, tá russo, mano! Quantas falhas em sequência são necessárias para desafiar a lei das probabilidades e permitir que, em vez de mera coincidência, possamos desconfiar que exista uma ação deliberada para prejudicar alguém?

Porque a Rede Globo está se superando: só nesta última semana, o SPTV "esqueceu" de divulgar a cobertura diária da campanha da Soninha, o departamento comercial "esqueceu" de colocar a propaganda nova da Soninha no ar (o TRE foi acionado e deu ganho de causa ao PPS) e neste sábado a GloboNews "esqueceu" até o nome (!!!) da Soninha: divulgaram Ana Luiza (PSTU) no lugar da candidata da Coligação "Um Sinal Verde para São Paulo", repetidas vezes. Tem cabimento?

Será que o pessoal da Globo anda irritado com o Blog do PPS, que vem criticando duramente a postura da emissora ao cancelar vergonhosamente o debate que realizaria na quinta-feira passada, repetindo o papelão que já tinha feito em 2008 e deixando todo mundo com cara de bobo? Pode ser que Nina e Carminha, de Avenida Brasil, estejam fazendo escola no quesito "vingança". Vai saber...

Por falar em novela, amanhã veremos o capítulo final da comédia dos institutos de pesquisa, com o mesmíssimo argumento batido de sempre: fulano teve uma "virada surpreendente" no dia da eleição! Tudo para tentar justificar o injustíficável: números finais da eleição que não batem com os índices apontados até então pelas pesquisas de intenção de voto realizadas por Datafolha e Ibope.

E viva a manipulação de resultados!

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A estranha ética do PT e de Fernando Haddad

Oi! oi! oi! "Congelaram" o Haddad??? Que maldade!!! 

"Um Sinal Verde para SP": escolha o seu vereador

São Paulo reivindica um novo parâmetro ético para qualificar o debate e dignificar a nossa representação no Legislativo municipal, liderando a construção de uma cidade e de um país melhor e mais decente. Esse é o clamor de todos aqueles que desejam resgatar os sonhos e a esperança de uma sociedade mais justa, humana e fraterna.

Um passo firme a partir de São Paulo para a construção de cidades mais modernas e sustentáveis. Uma iniciativa que nos faça despertar para a necessidade vital de uma verdadeira transformação.

O que a campanha de Soninha Francine deseja, com seus 110 candidatos à Câmara de São Paulo em 2012, é ajudar a conscientizar e mobilizar as pessoas para a criação e a manutenção de uma cidade mais feliz e saudável, com planejamento, responsabilidade social e a redução das desigualdades.

Citamos nominalmente alguns exemplos de candidatos a vereador do PPS, na chapa "Um Sinal Verde para São Paulo", que podem honrar o seu voto e mudar para melhor a Câmara Municipal:

Claudio Fonseca

"Sinal verde para a Educação, a Saúde e um serviço público de qualidade."

Líder do PPS na Câmara paulistana, o professor Claudio Fonseca é presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, eleito para o seu oitavo mandato consecutivo no Sinpeem e maior liderança da categoria.

É considerado o mais combativo e atuante vereador de São Paulo pela maioria das organizações e movimentos que acompanham a atuação do parlamento. Tem postura irretocável e seu mandato é referência de ética, transparência e eficiência. Conheça mais.

Ricardo Young

"Sinal verde para a sustentabilidade, o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente equilibrado."

Referência no tema "cidades sustentáveis", o empresário Ricardo Young teve mais de 4 milhões de votos como candidato ao Senado pelo PV em 2010, na chapa de Marina Silva presidente e Fabio Feldmann governador. Conheça mais.

“Acredito que a nossa candidatura só tem sentido se ela puder significar algumas coisas: fazer da vereança o exercício da verdadeira política, da nova política, e fazer que a Câmara seja orgulho dos paulistanos”, afirma Ricardo Young.

Ari Friedenbach

"Sinal verde para a diversidade, para a Justiça e a Segurança das nossas famílias."

Ex-coordenador do Selo da Diversidade da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, o advogado Ari Friedenbach é também especialista nas áreas de Segurança e Justiça. Conheça mais.

O Selo da Diversidade é uma política do governo estadual que certifica as empresas que tenham ações de acolhimento da diversidade (gênero, religião, etnia, orientação sexual, idade, classe social, entre outras).

Vítima de um crime brutal, Ari é pai de Liana Friedenbach, 16 anos, que foi assassinada ao lado do namorado Felipe Silva Caffé, 19, por um menor de 16 anos no município de Embu-Guaçu, Grande São Paulo.

Chiquinho Pereira

"Sinal verde para a geração de emprego e renda, por salários justos e a valorização do trabalhador."

Presidente do Sindicato dos Padeiros do Estado de São Paulo e dirigente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Chiquinho tem uma história de militância no PPS e é um dos mais combativos batalhadores por emprego e salário digno. Conheça mais.

Demonstra entusiasmo com a candidatura de Soninha à Prefeitura: “A companheira Soninha está preparada para enfrentar os desafios que teremos pela frente. E é por esse motivo que estou me colocando ao seu lado, porque São Paulo pode ter um outro caminho”, garante. “Vamos mostrar os novos rumos que a nossa cidade deve tomar.”

Ivanise, das Mães da Sé

"Sinal verde para as mães, as mulheres, nossas crianças e adolescentes."

Fundadora e presidente da ONG Mães da Sé, Ivanise Esperidião da Silva Santos é o retrato da mulher brasileira, forte e batalhadora.

A ONG Mães da Sé nasceu há 15 anos, quando a filha adolescente de Ivanise (Fabiana, aos 13 anos) desapareceu. Atualmente, a organização conta com cerca de 10 mil associados de todo o Brasil e já foi responsável por localizar 2.566 pessoas desaparecidas.

Leia também:

Quer UM motivo para votar na Soninha? Aqui tem 23!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A estranha ética do PT e de Fernando Haddad

A cúpula da campanha de Fernando Haddad, do PT do mensalão e do dólar na cueca, fez o TRE proibir uma propaganda de Soninha Francine com imagens gravadas fora de estúdio, mas agora usa o mesmíssimo expediente com a presidente Dilma Roussef num showmício armado para a TV.

Reveja a propaganda censurada pelo PT.

O TRE proíbe imagens externas (gravadas fora de estúdio) durante as inserções da propaganda eleitoral, aqueles 15 ou 30 segundos exibidos pelos partidos durante a programação normal das emissoras, ao longo do dia. Logo no primeiro dia da campanha, o PT representou contra Soninha Francine, que teve censurada a propaganda em que aparecia andando de bicicleta pela cidade. E o que o PT faz agora? Usa imagens externas de Dilma Roussef, no último dia da propaganda na TV!

Ou seja, no primeiro dia, o PT posa de defensor da lei, atacando a campanha de Soninha - que não cometeu abuso nenhum, mas simplesmente apresentava uma versão resumida do seu já enxuto programa eleitoral (1 minuto e 11 segundos de programa, reduzido para um comercial de 15). Isso incomodou o PT, com 5 vezes mais tempo e 5.000 vezes mais recursos.

No último dia, dane-se a lei. O PT Pode Tudo. Como não há mais tempo de punição antes do 1º turno, vale o risco calculado. Que venha multa, se vier! E dá-lhe crime eleitoral! Não que surpreenda a falta de ética do PT, mas é muita cara-de-pau: censuram propaganda de Soninha, mas quando é Dilma na TV, Pode Tudo!

Para entender o politiquês e o juridiquês

Se não bastassem as práticas corriqueiras de crime eleitoral, que vão da propaganda irregular à compra de votos, além de outras maneiras mais sutis para o descumprimento da lei, como os meios que a imprensa encontra para burlar a exigência de cobertura equânime dos candidatos, chegou-se a um patamar inédito até para os padrões da política nacional: uma espécie de "ilegalidade legal", ou, trocando em miúdos, uma convenção sobre o que deve ser punido e o que pode ser tolerado. Parece exagero?

"É vedada a utilização de gravações externas, montagens ou trucagens, computação gráfica, desenhos animados e efeitos especiais" (art. 51 , IV , Lei 9.504/97). Que a lei eleitoral é esdrúxula, parece não haver dúvidas. Afinal, qual o sentido de se proibir hoje em dia o uso de gravações externas, montagens, computação gráfica ou efeitos especiais em uma propaganda de TV? Pior: essas restrições só atingem os comerciais inseridos durante a programação normal das emissoras. Nos blocos partidários, tudo isso é permitido.

Assim, proíbe-se, por exemplo, que um programa gravado com o candidato na rua possa ser editado e reexibido durante as inserções de 15 ou 30 segundos. Um caso concreto: o programa de estreia de Soninha Francine no horário eleitoral, com duração de 1 minuto e 11 segundos, mostrava a candidata andando de bicicleta na rua. Tudo dentro da lei. Editado como um comercial de 15 segundos, passou a ser irregular.

Advogados do PT, incomodados com a propaganda do PPS, obtiveram liminar do TRE proibindo a exibição. O motivo: o uso de imagens externas. Ao mesmo tempo, foi considerado legal o comercial do candidato Fernando Haddad num encontro partidário que reuniu centenas de pessoas, gravado igualmente fora de estúdio. Ou seja, caracterizando também "imagens externas". Ou não?

No entendimento dos juízes, não! Soninha não podia andar de bicicleta na rua. Devia ter feito isso dentro do estúdio, para obedecer o texto legal. Melhor talvez se estivesse em uma bicicleta ergométrica...

Como quem dá as cartas nos tribunais eleitorais, assim como na política de um modo geral, são PT e PSDB, chegou-se a uma solução inusitada: reuniram-se todos, representantes de partidos, juízes e promotores, para fazer constar em ata do TRE de São Paulo (de 29 de agosto de 2012) o grau de tolerância ao descumprimento da lei.

No Brasil "organizado" é assim: em vez de mudar a lei, se ela parece inadequada (é mesmo!), registra-se sem pudor, num documento oficial do TRE, as regras que simplesmente não serão cumpridas por partidos e juízes. Faz sentido?

Por exemplo: "Em razão da evolução e barateamento dos sistemas e aplicativos para computador, a tecnologia para realização da computação gráfica é hoje acessível a todos, não havendo prejuízo ao equilíbrio da disputa em razão do poder econômico". Parece sensato. Mas insensata é a decisão: a Corte passa a tolerar o "uso moderado" de tal recurso. "Eventual abuso será coibido". Como assim? Passa a existir oficialmente "crime tolerável"? E o que é "uso moderado"?

Sobre as tais "imagens externas", o TRE de São Paulo também inovou: "O juiz ressaltou sobre a viabilidade de parametrizar seu uso sem a necessidade de restringir as gravações apenas ao estúdio fechado, coibindo cenas ao ar livre". Decidiu-se então que serão toleradas "imagens externas", desde que não a céu aberto. Oi? Por esse critério, se um candidato gravasse em plena Avenida Paulista coberta por um toldo gigante, estaria respeitando esse grau subjetivo de tolerância?

Definitivamente, quando se unem políticos, advogados e juízes, misturando o politiquês com o juridiquês, cria-se uma lógica paralela ininteligível ao cidadão comum.

Veja outros fatos curiosos no twitter @23pps:

Todos comemorando o voto de Lewandowski: José Dirceu, Pollyana, Velhinha de Taubaté, Carochinha... pode tirar o broche-estrelinha da gaveta?

Piada politicamente incorreta, que surge após voto sobre "inocência" de Zé Dirceu: não vão encontrar UM DEDO de Lula no mensalão #QueMaldade

Qual será a alegação da Globo para "esquecer" de exibir propaganda final da @SoninhaFrancine? Nova armação da Carminha em #AvenidaBrasil?

Por "engano" Globo "esqueceu" de exibir inserções novas de @SoninhaFrancine Recorremos ao TRE e propaganda será inserida hoje na programação

Blog do PPS pautando a imprensa: @estadao reproduz informações divulgadas em primeira mão pelo @23pps sobre Russomanno. Leia aqui.

Ironias da eleição: matéria "chupada" do Blog do @23pps pelo @estadao vira propaganda de @Haddad_Fernando na TV #VOTE23

Mais inusitado que PT de @rfalcao13 usar informação do @23pps é atacar @celsorussomanno por estar c/ malufistas, sendo que Maluf está c/ PT!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Reveja os programas da Soninha no horário eleitoral


19º Programa: O último dia
No último programa, Soninha cita temas que não conseguiu aprofundar nos programas anteriores, com apenas 1 minuto e 11 segundos por dia. E pede o seu voto: para prefeita, Soninha 23.

18º Programa: Funcionalismo público
Soninha fala sobre a qualidade do serviço público e as medidas urgentes para garantir um atendimento decente e eficaz aos cidadãos. Isso inclui dar estrutura e boas condições de trabalho aos servidores municipais, aumento do piso salarial e plano de carreira.

17º Programa: Acessibilidade
A Prefeitura de São Paulo tem de garantir uma cidade mais acessível a todos: deficientes físicos, visuais, auditivos, portadores de síndrome de down, idosos etc. Soninha fala sobre medidas simples que podem ser tomadas para garantir a mobilidade dessas pessoas e facilitar o acesso aos serviços públicos.

16º Programa: Corredores de ônibus
Soninha fala sobre a necessidade de implantar novos corredores de ônibus, com veículos maiores e mais modernos. Compara os investimentos, a rapidez e a eficiência dos corredores de ônibus (sob responsabilidade exclusiva da Prefeitura) diante dos altíssimos custos do metrô (gerenciado pelo Governo do Estado) - ambos necessários.

15º Programa: Passarelas e balsas
Como solução simples e urgente para a mobilidade, Soninha propõe a instalação de passarelas sobre os rios Tietê e o Pinheiros, e balsa para os moradores da região da represa, na zona sul.

14º Programa: Debates
Na reta final da campanha, os eleitores começam a prestar mais atenção no que diz Soninha Francine. A candidata mostra preparo, firmeza e conhecimento sobre a cidade. Honestidade não tem preço. Conheça as propostas da Coligação "Um Sinal Verde para São Paulo".

13º Programa: Resumo da campanha
Soninha faz um rápido resumo sobre os 12 temas já apresentados na propaganda eleitoral, e lembra que no site há uma explicação bem mais detalhada sobre cada proposta, já que o pouquíssimo tempo na TV impossibilita aprofundar cada ponto do programa de governo.

12º Programa: Quem foi que disse?
Quem foi que disse que só tem um jeito de fazer política? Soninha fala sobre a importância da política como forma de organização e mediação de conflitos da sociedade.

11º Programa: Segurança
Soninha fala da sensação de medo e insegurança sofrida por todo paulistano. Há necessidade de iluminar melhor a cidade e integrar o trabalho das polícias, entre outras medidas emergenciais.

10º Programa: Desburocratização
Diminuindo a burocracia podemos tornar a cidade mais "gentil", "acolhedora" e ainda combater a corrupção. A marca da administração deve ser a transparência e a eficiência para facilitar a vida dos cidadãos que desejam atuar dentro da lei. Basta de criar dificuldades para vender facilidades.

9º programa: O Crack
Soninha fala sobre a parte mais frágil do complexo problema das drogas: as vítimas que precisam de tratamento público para recuperação e reinserção na sociedade. É papel da Prefeitura dar condições para as pessoas se libertarem do vício.

8º programa - Reciclagem do Lixo
Quem disse que São Paulo não pode ser um modelo de reciclagem para todo o Brasil? Principais ações da Soninha na área de resíduos: 1) Proporcionar melhores condições para as cooperativas; 2) Melhorar a logística da coleta; 3) Fortalecer a cadeia produtiva (melhorar a destinação e o mercado).

7º programa - Idosos (Posso ajudar?)
Soninha propõe que a Prefeitura trate com mais respeito, dignidade e atenção os cidadãos paulistanos na terceira idade. Entre as propostas: Criar mais espaços para atividades físicas monitoradas; equipes específicas do Programa Saúde da Família, com agentes bem preparados, um médico generalista e equipamentos de saúde que sirvam como base e referência; formação, contratação e supervisão de cuidadores; apoio e fiscalização de abrigos; oferecer oportunidades de lazer e terapia ocupacional, criando mais centros de convivência, entre outras ações.

6º programa - Vagas em creches
Soninha fala sobre a dificuldade das mães para conseguir vagas em creches e apresenta propostas para solucionar o problema. "Vou ampliar a rede, mas novas creches não são construídas em pouco tempo. Então, para atender a necessidade urgente, vou, sim, pagar a mensalidade de uma escolinha quando for o caso, verificando sua qualidade (dever da prefeitura). E, na falta de berçários e escolinhas particulares, vou selecionar, treinar, verificar as condições da casa onde a pessoa mora, remunerá-la e supervisionar", diz.

5º Programa: Lazer e Qualidade de Vida
Soninha fala sobre a necessidade de mais espaços de lazer, esportes, arte e cultura, usando o exemplo do Parque do Carmo, na zona leste da cidade, e o compromisso de implantar áreas como esta nos 96 distritos paulistanos.

4º Programa: o caos na Saúde
Soninha fala sobre a via crucis enfrentada pelos paulistanos que dependem de atendimento na saúde municipal. Filas intermináveis, falta de vagas, falta de médicos, demora, desinformação. Como resolver esse problema urgente?

3º Programa: a qualidade do Ensino Público
Soninha fala, entre inúmeros problemas, sobre adolescentes que passam de ano sem saber ler e a desigualdade no sistema. Há escolas boas e escolas ruins dentro do Ensino Municipal. Isso é inadmissível. Como melhorar a Educação em São Paulo?

2º Programa: Redução das distâncias
Soninha fala sobre a necessidade de reduzir distâncias e reaproximar casa/trabalho: levar oportunidades de emprego à periferia e repovoar o centro de São Paulo, que já possui infra-estrutura.

1º Programa: "Eu amo São Paulo!"
Soninha fala porque quer ser prefeita, a partir das experiências como cidadã paulistana, repórter, voluntária de serviços sociais, vereadora e subprefeita.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Globo repete Record e também cancela debate

A Rede Globo cancelou o debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, previsto para o último dia permitido pela legislação eleitoral (quinta-feira, 4 de outubro). É a notícia mais previsível desta campanha, repetindo a trama já assistida na eleição de 2008. Relembre.

"Eu vejo um museu de grandes novidades (...)". É inevitável citar os versos de Cazuza. Na primeira reunião na Rede Globo para tratar da cobertura eleitoral da emissora, ocorrida no início deste ano, a representação do PPS já discutia com a direção da emissora que se tratava do início de mais uma novela com final conhecido: arrasta-se a discussão em reuniões infindáveis, durante todo o período eleitoral, para culminar na desistência da realização do debate.

O motivo: a emissora - uma concessão pública - tenta impor as suas próprias regras e atropelar a lei. Os interesses comerciais - e políticos, talvez - da Globo impedem que a emissora realize um debate como a legislação determina, com todos os candidatos de partidos com representação no Congresso.

Na eleição paulistana, são oito: Soninha Francine (PPS), Celso Russomanno (PRB), José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB), Paulinho da Força (PDT), Carlos Giannazi (PSOL) e Levy Fidelix (PRTB).

E o que a Globo faz? Tenta aprovar um "pacotão" com os candidatos, promovendo uma cobertura desigual (privilegiando os líderes nas pesquisas de intenção de voto) nos telejornais, com a promessa de realizar o último debate (em tese, bom para todos). O grande problema: a emissora decidiu que só convidaria os seis primeiros candidatos nas pesquisas, o que deixaria de fora Giannazi e Fidelix. Ambos discordaram, obviamente, e recorreram à Justiça para preservar seus direitos. Alguma dúvida de que isso ocorreria?

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Russomanno FOGE e Record cancela debate na TV

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Russomanno: Estadão copia "furo" do Blog do PPS

O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje matéria que reproduz na íntegra as informações divulgadas em primeira mão pelo Blog do PPS na semana passada.

Em síntese: se não bastasse o apoio malufista ao candidato Fernando Haddad (PT), a base dos governos Maluf e Pitta ressurge na campanha de Celso Russomanno (PRB).

Estadão: Russomanno reabilita ícones de escândalo

Blog do PPS: Base de Maluf e Pitta ressurge com Russomanno

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Por uma cidade transparente, justa e sustentável



Belíssimo vídeo da campanha de Ricardo Young vereador e Soninha Francine prefeita pela coligação "Um Sinal Verde para São Paulo", apresentado no encontro com a ex-senadora e presidenciável Marina Silva neste domingo, 30 de setembro. Vale assistir e compartilhar.

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