sábado, 30 de agosto de 2014

O plágio de Suplicy "do bem" e o usucapião no Senado

O Senador Eduardo Suplicy é um bom sujeito. Parece aquele tio extravagante que quase toda família tem. Mas depois de tanto tempo no Senado já deu, né?

Já vimos Suplicy de cueca vermelha por cima da calça em Brasília, carregando literalmente o Padilha nas costas, fazendo o desafio do balde de água gelada, lutando boxe, cantando rap, interpretando Bob Dylan ou Cat Stevens (...)

(...) Mostrando cartão vermelho para o Sarney, reencontrando o eixo perdido na Cantareira (bem antes da estiagem), pegando carona no caso do "baby bloc", pegando carona no caso do manifestante Fábio Hideki, distribuindo suas cartilhas de renda mínima naquela mesma ladainha há décadas...

Agora ele resolveu aparecer na propaganda da TV, onde aliás omite o nome do PT, garantindo não ter "apego ao cargo". Aham! Por isso quer ficar "só" 32 anos nele?

Sem contar que, de uma só vez, ele conseguiu plagiar a arte da novela "Meu Pedacinho de Chão" e o slogan "esse é do bem", registrado num conhecido jingle de campanha do seu concorrente direto ao Senado, José Serra.

Poxa, Suplicy... Dando uma de esPerTinho a essa altura da vida? Assim não!

Por isso faz até algum sentido que Suplicy queira associar a sua imagem ao faz-de-conta do mundo colorido de "Meu Pedacinho de Chão", idêntico ao Brasil que o PT tenta nos convencer que existe na sua propaganda milionária.

Mas esse pedacinho de chão de São Paulo com Suplicy no Senado, em Brasília, não é propriedade dele, nem do PT. Nem se alegasse o direito de usucapião (vixi! pra quê fomos dar idéia?)

Continue sendo um bom sujeito, Suplicy. Mas agora venha para o lado de cá. Deixe a sua vaga aí para alguém que não seja conivente com os desmandos e "malfeitos" do PT, como você tem sido nos últimos mandatos. Obrigado. Passar bem.

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Programa de Governo #MarinaPresidente40

O lançamento do Programa de Governo da presidente Marina Silva, hoje, é mais um sinal claro e objetivo do conceito de governança da Coligação Unidos pelo Brasil, da nossa capacidade de formular, planejar e executar políticas públicas atendendo as demandas sociais e econômicas do país.

Como bem resumiu Mauricio Rands, que brilhantemente conduziu a sistematização deste Plano de Governo ao lado de Neca Setúbal, temos orgulho da discussão ponto a ponto de suas diretrizes e dos debates abertos à população de todas as regiões, sempre com a participação atuante de Eduardo Campos e Marina Silva.

O resultado de todo esse processo coletivo, transparente e democrático não é uma simples carta de princípios, mas o instrumento palpável para implantarmos as ações necessárias para um Brasil mais próspero, justo e sustentável, a partir das contribuições de grupos de estudos e especialistas nas mais diversas áreas, somadas à experiência dos partidos e lideranças políticas envolvidas, sensíveis às necessidades e expectativas de um povo que definitivamente não desistiu do Brasil.

Partimos dos sonhos para a ação. Mãos à obra. Vamos em frente, eleger Marina Silva e construir um Brasil melhor, mais justo, mais fraterno e mais humano.


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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Será mais uma farra do PT com dinheiro público?

Conheça duas novas bizarrices de Haddad, que vive obrando em São Paulo

Que a "ruinddad" é a principal marca da gestão Haddad, a nulidade do PT, nós e 80% da população paulistana já sabíamos. Mas a proeza de conseguir piorar sempre mais é verdadeiramente admirável!

Hoje, de uma só tacada, foram noticiadas duas novas bizarrices no governo do homem-faixa: a criação de uma ouvidoria na Prefeitura que terá como maior atribuição receber denúncias contra policiais civis e militares, e a contratação de "olheiros" do PT em "bairros violentos" da periferia, pagos com dinheiro público.

Disse Luís de Camões: "O fraco rei faz fraca a forte gente". Preocupado em salvar a própria pele - e não ser responsabilizado por afundar ainda mais os candidatos petistas às vésperas das eleições, Haddad reproduz o desespero que tomou conta do seu partido. Vale "fazer o diabo" para ganhar, ensinou Dilma, e o "homem novo" do PT segue à risca.

O prefeito Haddad invade a seara estadual, com objetivo claramente eleitoreiro, ao criar um órgão municipal para confrontar e rivalizar com o governo Alckmin, acentuando a polarização simbiótica entre PT e PSDB.

Ora, ainda que fosse uma ação bem intencionada (e não é!), não cabe à Prefeitura essa tarefa de fiscalizar supostos desvios da PM ou da Polícia Civil. Para isso existe o Ministério Público, a Justiça, a imprensa e a sociedade civil organizada.

Que credibilidade tem o PT - com seus dirigentes históricos presos e condenados, além de frequentemente associado a práticas criminosas - para colocar Haddad nesse papel ilegítimo de "ombudsman" dos Direitos Humanos?

Mas, para a gestão petista, não basta uma única proposta eleitoreira - flagrantemente ilegal, inconstitucional e imoral. Apresenta logo duas, uma pior que a outra, e convoca uma espécie de seleção remunerada de militantes "sub 30" do PT.

A bizarrice injustificável fica entre uma espécie de regulamentação dos "X9" (delatores) na periferia e a oficialização de cabos-eleitorais do PT contratados por edital público.

A medida anunciada pelo militante petista Gabriel Medina, coordenador de políticas para a juventude da Prefeitura, é a contratação de 21 jovens entre 18 e 29 anos para ajudar a gestão Haddad a "implantar lazer e cultura como prevenção à violência".

O edital também prevê, como na proposta da ouvidoria, "denunciar violação de direitos humanos" nos bairros apontados como os mais violentos da cidade (onde, registre-se a coincidência, o PT historicamente tem as suas maiores votações).

Cada um desses "olheiros" receberá R$ 1.800 mensais, irá se reportar a um "coordenador de projeto" vinculado à Prefeitura (com salário de R$ 2.200,00), e também terá entre outras funções "mapear e contatar grupos de jovens e coletivos que atuam nos bairros".

Em tese, por esse "emprego" que qualquer brasileiro pediu a Deus, basta o jovem ter concluído o ensino médio e morar num desses bairros periféricos: Capão Redondo, Campo Limpo, Jardim São Luís, Jardim Ângela, Pirituba, Brasilândia, Jardim Helena, Itaim Paulista, Itaquera e São Mateus.

Estranhamente, porém, a informação oficial é que apenas 107 pessoas atenderam ao edital da Prefeitura e se inscreveram para preencher essas 21 vagas dos sonhos (uma procura absurdamente baixa por uma remuneração bastante significativa, resultando em apenas cinco candidatos por vaga).

Portanto, merece um estudo detalhado o perfil desses 107 jovens inscritos, bem como dos 21 eventuais contratados, porque - perdoem os mais inocentes - tudo leva à suspeita de direcionamento da contratação e privilégio no acesso à informação.

Que o Ministério Público - aquele que o PT por ora despreza - e o Tribunal de Contas do Município cumpram mais uma vez o papel de fiscalizar e garantir total transparência a essas propostas nebulosas da gestão Haddad - como tantas outras já investigadas, contestadas e até suspensas.

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Faltou William Bonner ficar de pé para ser "stand up"

É moda a chamada "comédia em pé", em que o humorista faz seu show sozinho no palco, mostrando todos os seus recursos para arrancar o riso da platéia.

O apresentador William Bonner inovou, sentado na bancada do Jornal Nacional, da Rede Globo, ao deixar o jornalismo de quatro tentando arrancar as respostas que desejava ouvir.

Difícil definir as cinco "entrevistas" dos presidenciáveis no horário nobre da Globo: Aécio Neves, Eduardo Campos, Dilma Roussef, Pastor Everaldo e Marina Silva passaram por um verdadeiro interrogatório de William Bonner e da coadjuvante Patricia Partner Poeta. O que não significa - ao contrário - que tenha sido praticado o bom jornalismo.

A presidenciável Marina Silva foi a última "vítima" do exibicionismo sádico do "tio" Bonner, como ele gosta de ser chamado pelos seus 5,6 milhões de seguidores no twitter. Um verdadeiro show man.

Para que não prevaleça apenas a nossa opinião, pois não somos "donos da verdade" (como William Bonner pensa ser) vamos compartilhar outras duas opiniões isentas que foram publicadas sobre a entrevista de Marina no Jornal Nacional: uma do professor e cientista político Carlos Melo; outra do jornalista e crítico de TV Mauricio Stycer. Leia e reflita.

O que nos causa estranhamento - e deveria deixar Bonner preocupado - é quando até a corja anti-Globo, que destila seu ódio diário contra a emissora, passou a engordar o fã-clube do apresentador global após a entrevista de Marina Silva. Não deve significar boa coisa.

Exemplo disso é Paulo Henrique Amorim, maior ícone anti-Globo e réu em diversos processos por ataques destemperados aos globais, na sua auto-declarada senilidade, festejar o espetáculo de William Bonner. Preocupante.

Não é que Bonner seja partidário, nem mau apresentador. Não beneficiou nenhum dos presidenciáveis, a não ser por aceitar que Dilma jogasse em "casa", como aqueles times de várzea retranqueiros. Mas em certos momentos trocou o papel de repórter pelo de inquisidor.

Reproduzimos abaixo, para ajudar a refletir, os comentários feitos no twitter @23pps, no calor da entrevista de Will I am Bonner e sua Partner Poeta com Marina:

Máximo que achou contra foi suposta contradição da e avião que matou ?

Se tem dúvida do que é velha política: é uma emissora apoiar a ditadura, roubar Brizola, editar debate pró-Collor

Querer responsabilizar por qualquer ilegalidade do avião usado por é forçar d+ hein ?

A ética da Globo e de se mede pela desinformação que prestam: ignoraram o debate da Band. Não valia ao menos citar?

: Genteeee, clica aqui para assistir a mais um episódio de Chapolin ” Enquanto isso, na Globo:

Interessante desmerecer Justo ele que tenta implantar na Globo! Virou porteiro do céu

Cortes de Patricia Poeta parecem dizer nas entrelinhas: "Candidata, se vc gastar tempo respondendo, ofusca show do "

Se é mesmo pra esclarecer, façam entrevistas com tempo para entrevistado falar, não 15 minutos de exibicionismo de !

: Entrevistas do "Jornal Nacional" viraram duelos pouco esclarecedores ” Jornalista ou inquisidor?

à altura do cargo de presidente. Mas quando levará alguém da família Marinho para responder o que povo quer saber?

Pode entrevistar ? Q acha do nepotismo numa concessão pública? Precisa casar com diretor pra estar na bancada do JN?

Insistência de sobre avião. Marina devia saber tudo! Ele sabe tudo e assume o que a Globo faz? Avião era público?

Patricia Poeta quis dizer que só ela e o eleitor do Acre conhecem , né? Nós que a apoiamos somos bando de iludidos

Sugestão ao : confronte entrevistado com informação, não opinião. Objetivo é ouvir , não vê-lo como escoteiro global.

Só lembrando Patricia Poeta, que cortou aos 15 minutos, que a comadre falou 16 minutos. Mas ela pode, né?

Fica difícil responder ao monólogo-show de : é entrevista ou editorial? Informação ou opinião? Fala + que candidatos

O que tenta mostrar como contradição de é sua maior qualidade: complementa a chapa!

Postura de com todos os candidatos foi de inquisidor, não de jornalista. Quer purificar 50 anos da Globo em 15 min.

O eleitor quer saber do que virá num futuro governo pós-PT, não a contradição do que seria nova ou velha política,

Foi clara, objetiva, respondeu à altura o apresentador e porteiro do céu , que gastou 6 minutos falando de avião!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Brasil acordou para a mudança: Marina Presidente!


O debate da Band, junto com a pesquisa do Ibope que aponta para a arrancada de Marina Silva, consolida a candidata da Coligação Unidos pelo Brasil como a alternativa mais viável e consistente para derrotar Dilma e o PT.

Marina é o nome da mudança (com responsabilidade). A candidata se mostrou muito bem preparada, teve uma postura séria e equilibrada, falando diretamente com o eleitor de uma forma clara e objetiva.

Respondeu todas as questões sem cair em provocações, confrontou os erros do governo, apontou as contradições dos adversários de modo firme e sincero.

Nos próximos 15 dias, a tendência é Marina se consolidar como a melhor e mais confiável candidata para atender a demanda do povo por um novo modo de fazer política e iniciar o desejado e necessário período pós-PT.

Podem bater, podem tentar baixar o nível. Mas o eleitor não é bobo. Está vacinado contra discurso vazio, mentiras e baixarias.

Marina honra o legado de Eduardo Campos e, principalmente, mostra estar em perfeita sintonia com a vontade da maioria do povo brasileiro por um país diferente, com mais qualidade de vida, justiça social e respeito às instituições democráticas e aos princípios republicanos.

Carlos Fernandes, presidente do PPS paulistano.

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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Na política, cada um tem o "herói" que merece!


Nessa onda de ataques e baixarias - onda que aumenta na proporção em que a frágil Marina Silva vai mostrando a sua força extraordinária - vemos gente insegura, até com certa razão diante do desconhecido, com medo do "novo", da mudança que se anuncia, querendo conhecer melhor a nossa candidata.

Por outro lado, com a "desconstrução" que parte de quem já a conhece muito bem, assistimos o acirramento do ódio, do preconceito, da mentira. Contra estes mal intencionados, não tem jeito. O único modo de combater é com esse mesmo antídoto: a informação, a confiança, a verdade.

Que cada brasileiro faça o seu próprio julgamento, conhecendo a história de vida da mulher Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, nascida há 56 anos em uma pequena comunidade chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, no Acre, e que chegará à Presidência da República com o nosso apoio.  

Muitos atacam Marina pelo suposto "messianismo" da candidata - ela se julgaria uma "predestinada" e por isso mereceria queimar na fogueira virtual das redes, com carrascos à direita e à esquerda.

Ora, mas como levar a sério, se tudo isso é baseado em mentiras e quem acende o fogo é justamente aqueles que tentam transformar em herói (ou mártir) os criminosos da política?

Nessa onda de "heróis", vemos cada vez mais que a nossa candidata é gente como a gente. Feita de carne e osso (aparentemente mais osso, magrinha que é!), mas verdadeiramente personagem de uma epopéia.

Apenas como exercício, antes de definir o seu voto, compare o que dizia Marina ontem, e o que ela diz hoje.

Faça o mesmo teste com Dilma, ontem e hoje. Ou Lula, sobre o Plano Real, a família Sarney, sobre Eduardo Campos etc.

Julgue por si.

Iniciamos esse texto falando em "onda". Terminaremos do mesmo jeito.

Dizem, tentando depreciar, que o crescimento de Marina não passa de uma onda.

Aham! É verdade!

Achamos algo até pior: Marina não era nada! Antes mesmo de começar, sua candidatura parecia ter morrido na praia.

Onda? Longe disso! Marolinha, se tanto... Mas que vai se transformando num tsunami, arrastando corações e mentes para um Brasil melhor, diferente!

Nessa onda de "heróis", de novo, onda que vai e vem, deixamos tanto aos críticos quanto aos admiradores dois recadinhos musicais. Dois clássicos do rock nacional dos anos 80. De dois álbuns de 1988, ano em que o Brasil aprovou a sua Constituição. Ano em que Marina Silva iniciou a sua trajetória política, na época como a vereadora mais votada de Rio Branco, no Acre.

A música "Ideologia", do Cazuza.

Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Ah! Eu nem acredito

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver

E "Receita para se fazer um herói", do Ira.

Toma-se um homem
Feito de nada como nós
Em tamanho natural
Embebe-se-lhe a carne
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio
Depois, perto do fim
Levanta-se o pendão
E toca-se o clarim
Serve-se morto
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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Por que PT e PSDB se unem no ódio contra Marina

Faz tempo que diagnosticamos a relação simbiótica entre PT e PSDB. Na biologia ou na política, simbiose é uma associação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos diferentes. PT e PSDB tanto se atacam que se completam. Revezam-se no poder há décadas e se unem para combater qualquer ser vivo que ameace quebrar essa polarização.

Vivemos essa situação agora, quando petistas e tucanos se unem na reação de ódio (ou seria medo?) contra a ascensão de Marina Silva. Disseminam mentiras e preconceitos contra a candidata da Coligação Unidos pelo Brasil, como faziam antes a Eduardo Campos, sem a mínima preocupação em conferir alguma veracidade ao teor das baixarias.

Aí vem todos juntos: candidatos, dirigentes, militantes e simpatizantes do PT e do PSDB, nas redes, nas ruas, na mídia. Vale até unir temporariamente os dois pólos opostos: e petistas não se constrangem de reproduzir textos daquela que chamam infantilmente de PIG, ou "partido da imprensa golpista", e até endossar opiniões de figuras que execram, como o jornalista Reinaldo Azevedo. Do outro lado, vemos tucanos aplaudindo os "blogueiros amigos" e milicianos virtuais claramente cooPTados pelo governo.

Sob pretexto de garantir o equilíbrio e a imparcialidade na sua cobertura política, a Folha de S. Paulo, por exemplo, traz entre seus colunistas representantes de campos extremos.

De um lado do octógono virtual, Ricardo Melo (falaremos dele a seguir), o ex-porta-voz de Lula, André Singer, e o rebelde-celebridade do MTST, Guilherme Boulos. No outro canto, radicalmente oposto (mas nem tanto), Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli.

Verdadeiros ícones à esquerda e à direita, ao menos no mais tradicional enfrentamento de vale-tudo nas redes a partir da (re)publicação de suas colunas.

Une-se a guerra política ao marketing de guerrilha. E mais uma vez ganham todos - ou quase todos. Perde quem tenta escapar dessa polarização burra.

Na segunda-feira, dia 18, contestamos o colunista Ricardo Melo, que fez ataques panfletários contra Marina Silva. Mas ele está na Folha justamente para isso: representar a facção mais radical do petismo no jornal. Basta acompanhar suas colunas e ler o currículo que ostenta orgulhoso: "Na juventude, foi um dos principais dirigentes do movimento estudantil Liberdade e Luta (Libelu), de orientação trotskista." Hmmm...


Diga-se de passagem, na velha e demodê Libelu já estavam juntos Ricardo Melo, Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli - esses que hoje representam a simbiose entre "direita""esquerda" - ao lado de ideólogos do lulismo como Antonio Palocci Luiz Gushiken, e seguidos pela fina flor da milícia virtual petista, como Paulo Moreira Leite, Luís Favre e sabe-se lá até Paulo Henrique Amorim...

Mas voltemos à atualidade. Nesta segunda, 25 de agosto, Ricardo Melo insiste em atacar Marina, entre um ufanismo e outro sobre as maravilhas econômicas surreais dos governos de Lula e Dilma
"Presa dessa ilusão (a ´pretensa necessidade de acalmar mercados´) depois de transformada em candidata competitiva, Marina Silva corre para decorar o script. Nomeou uma banqueira como fiadora e se mostra disposta a alargar alianças além das fronteiras antes sustentáveis, ou suportáveis, pela sua Rede. Até agora não entusiasmou nem gregos, nem troianos. Apenas piorou o humor de seu rival na oposição."
"É um jogo de alto risco. A força eleitoral de Marina vem justamente do seu lado outsider. Ao mesmo tempo, esta é sua fraqueza junto ao establishment. Você imagina um empreiteiro doando fundos para uma candidata adversária de hidrelétricas?"
"Bem, nada parece impossível num país onde um político como José Roberto Arruda, mentiroso confesso e corrupto notório, flagrado em áudio e vídeo, lidera intenções de voto em seu quadrado."
Maquiavélico, mas nada que se compare à virulência do texto anterior ("Aonde vai Marina"), que mereceu da Secretaria de Comunicação do PPS a crítica reproduzida abaixo - e solenemente ignorada pela Folha, por motivos óbvios.

Ao Painel do Leitor
Folha de S. Paulo

O shownarlismo petista, que incomoda nas redes e nos veículos chapa-branca, fica intolerável quando contamina também a Folha, sob pretexto de garantir a sua já tradicional pluralidade e isenção.

O primeiro evitamos num clique. Mas do segundo não temos escapatória: somos atacados em casa, como assinantes do jornal.

O serviço que Ricardo Mello presta semanalmente parece pautado pelo marketing eleitoral do PT. No panfleto desta segunda-feira ("Aonde vai Marina"), a quantidade de adjetivos e subjetivismos é ultrajante!

Hábil na desconstrução, diz que Eduardo Campos "engatinhava como liderança nacional", "não deixa um legado político expressivo" e agia "no sentido contrário da decantada novidade que dizia representar". Seria ainda um patrocinador de "alianças com Deus e o diabo" e engavetador de princípios em troca de "dividendos na urna".

Marina, outra oportunista assim como Campos, sempre no raciocínio deformado do militante Ricardo Mello, adotou o PSB como "barriga de aluguel" e virou "estrela da companhia" por acidente, cercada de "coronéis, banqueiras, bilionárias de cosméticos e economistas ortodoxos". Isso depois de ver "golpeada sua imagem de pureza, de integridade e de defensora intransigente de princípios" ao fazer parte de uma "maionese política, intelectual e financeira" com a "moçada sonhática e adoradores de bagre".

É preciso dizer algo mais, além de manifestar nojo?

Maurício Huertas, assinante da Folha e secretário de Comunicação do PPS/SP.


O Painel do Leitor nem se dignou a responder. A ombudsman Vera Guimarães Martins deu apenas uma resposta lacônica: "Encaminhei sua mensagem para conhecimento do colunista e também da direção do jornal. Obrigada por escrever." Ah, vá... Como se resolvesse alguma coisa.

Enquanto isso, atendemos como podemos a convocação da própria Marina Silva: doar um pouco do nosso tempo para combater as mentiras. E mostrar por A + B, com propostas concretas e sinais inequívocos de uma nova política, que a eleição dela pode dar início a um novo e bom governo, protagonizando o desejado e necessário período "pós-PT". Vamos que vamos!

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sábado, 23 de agosto de 2014

Previna-se dos PTbulls amestrados de Lula e Dilma

Desmascarando o PT: quem é o "cidadão comum" da propaganda governista?

Os ataques orquestrados pelo PT são conhecidos: um exército de filiados e apaniguados, a mídia cooPTada, os chamados "blogueiros amigos", ou "blogueiros sujos", a militância remunerada, os robozinhos nas redes sociais, a camarilha aboletada em gabinetes, sindicatos e em cargos públicos.

Nada disso é novidade.

Mas também nunca é demais mostrar como eles atuam na prática, para que o brasileiro incauto não caia outra vez nas armadilhas do sempre competente marketing eleitoral petista. 

Afinal, como diz Dilma Roussef, "vale fazer o diabo para ganhar uma eleição"

Então, a informação e a verdade podem ser boas medidas preventivas contra esses ataques diabólicos.

Pois, vamos lá: o senador Eduardo Suplicy acaba de ser flagrado levando à TV seus próprios funcionários para elogiá-lo, numa interpretação fake do "povo nas ruas" (enquanto o povo de verdade, cada vez mais consciente, vai abandonando o PT no dia-a-dia). 

Uma farsa, típica do Partido dos Trabalhadores e do folclórico Suplicy

Mas esse é "café-com-leite", não vale.

Se é para desmascarar alguém de peso, vamos direto ao guru dos adestradores de PTbulls.

Neste fim-de-semana, o ex-presidente Lula, no seu perfil oficial do facebook, em mais uma publicidade governista, descreve rapidamente a "história de superação" de um cidadão brasileiro chamado Jadson Arnaud.

Aparece a foto do sujeito em família, com esposa e filha, apresentado por Lula num texto piegas padrão:

"Pelo sistema de cotas, ele ingressou no curso de Direito, mas o principal ainda estava por vir: ´O mais importante na minha vida e de meus irmãos, foi ver minha mãe ser curada de um câncer pelo SUS´."

História interessante. De cara, chama atenção a referência ao sistema de cotas. Não fica claro qual critério teria beneficiado Jadson Arnaud. Racial não deve ser, porque o homem é branco. 

A curiosidade leva então ao link postado por Lula. Caímos na página eleitoral: "O Brasil que conquistamos".

Ali temos mais informações sobre Jadson Arnaud, abaixo da manchete sensacionalista: "Minha mãe se curou de um câncer pelo SUS".

Bonito. Essas histórias de superação sempre emocionam. Afinal, Lula e Dilma também se curaram de câncer. Não no SUS, como propagandeia o governo sobre a mãe do tal Jadson Arnaud, mas no Hospital Sírio-Libanês. Ok, só um detalhe. Deixa pra lá.

Voltemos ao cidadão "comum". No site da propaganda governista, descobrimos que Jadson Arnaud é de Mossoró, no Rio Grande do Norte. E mais um pouco da sua história: "Já tinha uma graduação em História e, com a oportunidade dada pelas cotas, ingressei novamente no curso de Direito da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN)."

E prossegue, ipsis literis: "Mas, o mais importante na minha vida e de meus irmãos, foi ver minha MÃE (além de dezenas outras pessoas aqui em Mossoró e região) SER CURADA DE UM CÂNCER, E TER SIDO REALIZADO E CUSTEADO TOTALMENTE PELO SUS. ISSO SIM, DEVE SER VALORIZADO."

Até aí, tudo certo.

Cativados pela "história de superação" chancelada por Lula, resolvemos saber um pouco mais desse cidadão que de forma tão singela e espontânea resolveu prestar um depoimento pessoal, totalmente desinteressado, sobre as conquistas dos governos do PT.

Bom, pelo menos é isso que tenta fazer crer a postagem de Lula, não é mesmo?

Acessamos o facebook de Jadson Arnaud: curiosamente, a postagem mais recente é um ataque aos "mercenários" da oposição ao PT (fazendo uma referência ao filme de Stallone e um exército de brutamontes de Hollywood).

E lista os "inimigos" do petismo, ou supostos mercenários: Marina Silva, Aécio, FHC, Serra, Alckmin, Aloysio, William Bonner, Luciano Huck, Alexandre Garcia, Miriam Leitão, Arnaldo Jabor, Ronaldo Fenômeno...

Também é notável a quantidade de amigos de Jadson Arnaud que expressam já na foto de perfil o apoio à presidente Dilma Roussef, todos com a indefectível arte oficial do "Dilma Muda Mais". Coincidência?

Bom, se isso, por si só, não desafiasse todas as leis das probabilidades e estatísticas no apoio praticamente unânime ao PT, um rápido passar de olhos nos amigos acendem o sinal vermelho: fulano, editor do Jornal de Fato; beltrano, repórter do Jornal de Fato; sicrano, sócio-diretor na agência de publicidade L4... 


E por aí vai... uma verdadeira confraria petista.

Todos eleitores declarados ou militantes do PT, ligados à imprensa local e a sindicatos de funcionários públicos da Prefeitura de Mossoró (gestão PSD/PT) e do Governo do Rio Grande do Norte, da governadora Rosalba Ciarlini, também natural de Mossoró, aliada da presidente Dilma Roussef, inelegível pelo TRE e avaliada como a pior governadora do país.

Mas, voltando ao nosso personagem Jadson Arnaud. Com um pouco de paciência e a ajuda do Google, descobrimos que José Jadson Arnaud Amâncio é professor do Estado e assessor da presidência do Sindiserpum (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró), vinculado à CUT e ao PT. 

Inclusive, é Jadson Arnaud quem controla pessoalmente o twitter do Sindicato, que até então tinha apenas 20 seguidores, dentre os quais se destacava o Diretório Estadual do PT no Rio Grande do Norte.

Articulador político da EPS (Esquerda Popular Socialista), tendência interna do PT ligada ao presidente Rui Falcão, o militante petista Jadson Arnaud apóia para deputada no Rio Grande do Norte a petista Fátima Cardoso.

Ela é coordenadora-geral do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte), no qual Jadson também atua e que, veja só, é cliente daquela mesma agência de publicidade L4, dos apoiadores de Dilma.

Enfim, fecha-se o ciclo do mundo paralelo e fantástico do petismo. 

Tudo isso é apenas para mostrar que os "cidadãos comuns" apresentados pela publicidade governista são seus próprios militantes partidários, PTbulls treinados na cartilha de Lula para atacar todo aquele que fizer oposição ao governo Dilma e ao PT, a quem prestam fidelidade canina.

Tudo pura armação eleitoral. 

Salve-se quem puder.

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