Nessa onda de ataques e baixarias - onda que aumenta na proporção em que a frágil Marina Silva vai mostrando a sua força extraordinária - vemos gente insegura, até com certa razão diante do desconhecido, com medo do "novo", da mudança que se anuncia, querendo conhecer melhor a nossa candidata.
Por outro lado, com a "desconstrução" que parte de quem já a conhece muito bem, assistimos o acirramento do ódio, do preconceito, da mentira. Contra estes mal intencionados, não tem jeito. O único modo de combater é com esse mesmo antídoto: a informação, a confiança, a verdade.
Que cada brasileiro faça o seu próprio julgamento, conhecendo a história de vida da mulher Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, nascida há 56 anos em uma pequena comunidade chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, no Acre, e que chegará à Presidência da República com o nosso apoio.
Muitos atacam Marina pelo suposto "messianismo" da candidata - ela se julgaria uma "predestinada" e por isso mereceria queimar na fogueira virtual das redes, com carrascos à direita e à esquerda.
Ora, mas como levar a sério, se tudo isso é baseado em mentiras e quem acende o fogo é justamente aqueles que tentam transformar em herói (ou mártir) os criminosos da política?
Nessa onda de "heróis", vemos cada vez mais que a nossa candidata é gente como a gente. Feita de carne e osso (aparentemente mais osso, magrinha que é!), mas verdadeiramente personagem de uma epopéia.
Apenas como exercício, antes de definir o seu voto, compare o que dizia Marina ontem, e o que ela diz hoje.
Faça o mesmo teste com Dilma, ontem e hoje. Ou Lula, sobre o Plano Real, a família Sarney, sobre Eduardo Campos etc.
Julgue por si.
Iniciamos esse texto falando em "onda". Terminaremos do mesmo jeito.
Dizem, tentando depreciar, que o crescimento de Marina não passa de uma onda.
Aham! É verdade!
Achamos algo até pior: Marina não era nada! Antes mesmo de começar, sua candidatura parecia ter morrido na praia.
Onda? Longe disso! Marolinha, se tanto... Mas que vai se transformando num tsunami, arrastando corações e mentes para um Brasil melhor, diferente!
Nessa onda de "heróis", de novo, onda que vai e vem, deixamos tanto aos críticos quanto aos admiradores dois recadinhos musicais. Dois clássicos do rock nacional dos anos 80. De dois álbuns de 1988, ano em que o Brasil aprovou a sua Constituição. Ano em que Marina Silva iniciou a sua trajetória política, na época como a vereadora mais votada de Rio Branco, no Acre.
A música "Ideologia", do Cazuza.
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Ah! Eu nem acredito
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
E "Receita para se fazer um herói", do Ira.
Toma-se um homem
Feito de nada como nós
Em tamanho natural
Feito de nada como nós
Em tamanho natural
Embebe-se-lhe a carne
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio
Depois, perto do fim
Levanta-se o pendão
E toca-se o clarim
E toca-se o clarim
Serve-se morto
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