quinta-feira, 30 de junho de 2016

Conheça as novas regras para as Eleições de 2016



Você que é pré-candidato, dirigente partidário ou apenas pretende apoiar algum candidato ou candidata às eleições municipais de 2016 já conhece as novas regras eleitorais? Sabia que a pré-campanha está liberada? Tem ideia da importância crescente da internet para divulgar propostas e conquistar votos? Sabe que a propaganda de rádio e TV teve o seu tempo bastante reduzido? Assista.

A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes alterações nas regras das eleições deste ano ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral).

Além de mudanças nos prazos para as convenções eleitorais, filiação partidária e no tempo oficial de campanha, que foi reduzido, está proibido o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas. Ou seja, as campanhas eleitorais devem ser financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário.

Nas eleições deste ano, os políticos podem se apresentar como pré-candidatos sem que isso configure propaganda eleitoral antecipada, mas desde que não haja pedido explícito de voto. Podem ser divulgadas posições pessoais sobre questões políticas e as qualidades dos pré-candidatos exaltadas, inclusive em redes sociais ou em eventos com cobertura da imprensa.

A data de realização das convenções para a escolha dos candidatos a prefeito e vereador pelos partidos e para deliberação sobre coligações também mudou. Agora, as convenções devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016.

Outra alteração diz respeito ao prazo para registro de candidatos pelos partidos políticos e coligações nos cartórios, o que deve ocorrer até às 19h do dia 15 de agosto de 2016, véspera da data programada para o início oficial da campanha eleitoral (que teve o seu tempo reduzido de 90 para 45 dias).

O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído (de 45 para 35 dias), com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada. Além de 70 minutos diários em inserções na programação das emissoras, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%).

Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos.

Para os debates na TV, a nova redação do artigo 46 da Lei nº 9.504/1997 também introduziu uma importante mudança: é garantida a participação apenas de candidatos dos partidos ou coligações com representação superior a nove deputados federais. 

terça-feira, 28 de junho de 2016

PSOL e Rede vão fazer barulho contra regra eleitoral que desobriga presença em debates na TV

Se é verdade que debates com candidatos em excesso perdem em qualidade, também é igualmente verdadeiro que esses encontros sem a presença de alguns candidatos emblemáticos ou representativos de parte significativa da população não parece ser uma medida lá muito justa ou legítima.

Mas, cá entre nós, é justo fazer um debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo e deixar de fora nomes expressivos como a ex-prefeita Luiza Erundina (PSOL) e o vereador Ricardo Young (Rede Sustentabilidade)? Ou à Prefeitura do Rio sem a presença de Marcelo Freixo (PSOL) ou Alessandro Molon (Rede)?

Pois é isso que deve acontecer se as emissoras cumprirem a lei à risca, como determina o Tribunal Superior Eleitoral. Os pré-candidatos do PSOL paulistano e carioca, ambos coincidentemente em terceiro lugar nas mais recentes pesquisas de intenção de voto, bem como os postulantes da Rede de Marina Silva, serão simplesmente excluídos dos debates. Os partidos já começam a se manifestar contra a aplicação dessa regra.

A nova legislação eleitoral determina que apenas os candidatos de partidos políticos ou coligações que possuem mais de nove deputados federais devem ser obrigatoriamente convidados a participar dos debates eleitorais, de acordo com o artigo 46 da Lei das Eleições. Por esse critério, siglas como Rede, PSOL, PV e PPS, se não fizerem coligações que somem 10 ou mais deputados, ficam de fora.

O principal argumento para a atual redação desta lei (que antes exigia o convite aos candidatos de todos os partidos com representação congressual) foi justamente atender aos critérios das emissoras para tornar os debates minimamente realizáveis, dinâmicos e informativos, sem a presença dos "nanicos".

Se qualquer emissora alegar um "critério jornalístico" para chamar Erundina em São Paulo ou Freixo no Rio, para insistir nos exemplos citados, usando como critério a colocação dos candidatos nas pesquisas, estará extrapolando a determinação legal e abrindo a possibilidade, com a exceção à regra, para que outros excluídos recorram à Justiça exigindo também a sua participação.

Nunca é demais lembrar que, nas duas últimas eleições municipais, em 2008 e 2012, a Rede Globo simplesmente cancelou os debates com os candidatos à Prefeitura de São Paulo no 1º turno. Em outras emissoras (como a Band, que tradicionalmente realiza o debate de largada das campanhas) foram realizados esses encontros, mas com interação bastante reduzida entre os candidatos para atender aos limites de tempo e às regras rígidas e engessadas pelo excesso de participantes.

Afinal, como atender à lei e ao bom senso para evitar que candidatos nanicos tornem os debates monótonos e improdutivos; porém, sem cometer a injustiça de excluir do processo democrático e deste momento crucial para o embate de ideias e o confronto de propostas as legendas com o histórico de PPS, PV, PSOL e a recém-criada Rede Sustentabilidade?

quinta-feira, 23 de junho de 2016

#ProgramaDiferente no Dia de Combate às Drogas



No Dia Internacional de Combate às Drogas, neste domingo, 26 de junho, o #ProgramaDiferente discute como enfrentar este problema emergente nas cidades brasileiras, a polêmica sobre a legalização ou a descriminalização do consumo de algumas substâncias menos nocivas, programas de governo como o "De Braços Abertos", instituído pela Prefeitura de São Paulo, e campanhas de prevenção e de conscientização.

Como combater o tráfico, vencer o vício e impedir a proliferação de cracolândias pelo Brasil? Como implantar políticas públicas de saúde e de segurança eficazes? Como tratar do assunto com seriedade, equilíbrio e responsabilidade? Tudo, aliás, que tem faltado aos programas governamentais recentes, que criam verdadeiros territórios livres para o consumo e incentivam o tráfico.

Participam do debate Reinaldo Correa, palestrante e ex-delegado do Denarc; Ivanildo de Andrade, psicólogo e especialista em saúde pública; e Paulo Leme, advogado, radialista e autor do livro "A Doença do Alcoolismo". Assista.

Todo mundo no jogo pela Prefeitura de São Paulo

Se tem uma coisa que a mais recente pesquisa do Ibope para a sucessão da Prefeitura de São Paulo demonstra é que todos os pré-candidatos estão no jogo, embolados.

Revendo pesquisas de eleições anteriores, notamos que Kassab em 2008 e Haddad em 2012, que acabaram eleitos, também estavam bem atrás dos líderes nesta mesma época (mais de três meses antes do 1º turno).

Portanto, até o favoritismo de Celso Russomanno (PRB) é bastante relativo, pois a sua candidatura pode ser impedida pela Lei da Ficha Limpa. Se escapar das garras da Justiça tem tudo para chegar ao 2º turno, contrariando aqueles que apostam na fragilidade da sua campanha e na repetição da queda ocorrida em 2012 (quando também largou como favorito).

De resto, Marta (PMDB) e Erundina (PSOL) demonstram que existe uma parcela fiel do eleitorado que mantém a confiança nas ex-prefeitas. A rejeição de Marta é o maior obstáculo. Com 43% dos eleitores que descartam votar nela "em qualquer hipótese", segue apanhando de petistas e anti-petistas. Já Erundina tem um nicho muito específico, uma alternativa à esquerda do próprio PT, que tira votos de Haddad e ocupa um espaço que a Rede Sustentabilidade ainda não conseguiu entre os cidadãos indignados com a política e com os partidos mais tradicionais.

Apostando na polarização entre PT e PSDB, o tucano João Doria vem crescendo e montando uma ampla aliança, tutelado pelo governador Geraldo Alckmin. Corre por fora o ex-tucano Andrea Matarazzo (PSD), tentando se viabilizar com uma proposta alternativa. Busca criar um fato novo na eleição compondo chapa com o também vereador Ricardo Young (Rede) para vice-prefeito. Como diria Russomanno, estando bom para ambas as partes... Pode render.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Luciano Rezende fala na #AcademiaDigitalFAP



O prefeito Luciano Rezende (PPS) fala com exclusividade para a Academia Digital Itamar Franco, da FAP, sobre a sua gestão compartilhada e as inovações que vem implantando à frente da Prefeitura de Vitória, a capital do Espírito Santo. Assista.

#GabineteItinerante ‪#‎SomosTodosPrefeitos‬ ‪#‎GestãoCompartilhada #‎VitóriaSuaLinda‬‪ #‎SomosTodosVitória ‪#‎CapitalQualidadeVida‬ #‎CidadeInteligente‬ ‪#‎CidadeMaisHumana‬ #‎CapitaldaSaúde‬ #EducaçãoÉTudo

terça-feira, 21 de junho de 2016

Um mês decisivo para a sucessão de Haddad

Os partidos e seus potenciais candidatos vem se mexendo como nunca para acertar coligações e viabilizar suas campanhas para as eleições de 2 de outubro.

É a reta final para as convenções eleitorais, o mês que antecede este período em que obrigatoriamente devem ser realizadas as escolhas oficiais dos candidatos à Câmara Municipal e à Prefeitura, entre 20 de julho e 5 de agosto, como determina a legislação vigente.

Após as convenções dos partidos, vai se abrir um vácuo para os registros burocráticos até que as candidaturas ganhem fôlego, momento que neste ano coincide com as Olimpíadas do Rio. A campanha propriamente dita se iniciará na segunda quinzena de agosto, diante deste cenário político indefinido, com suas consequências ainda inimagináveis.

Tradicionalmente, o clima eleitoral só toma conta da cidade a partir do início do horário eleitoral gratuito e do primeiro debate entre os prefeituráveis na Band. Portanto, anote aí a data para essa largada da campanha: 26 de agosto, uma sexta-feira (as Olimpíadas terminam no domingo anterior, dia 21).

As novidades deste ano aumentam as incertezas sobre o potencial de cada candidato. Além da crise e dos desdobramentos da Operação Lava Jato, a proibição de doações empresariais e a diminuição do tempo de campanha (inclusive na TV, que terá apenas dois blocos diários de 10 minutos e as inserções de 30 segundos durante o dia) desafiam qualquer prognóstico.

A sucessão do prefeito Fernando Haddad (PT) promete ser agitada. Disputando a reeleição com uma base alquebrada, após uma gestão deplorável (que mal e porcamente agrada alguns cicloativistas, pseudointelectuais de esquerda demodê e um bando cada vez mais reduzido de militantes petistas de carteirinha), será diluído exatamente por quem o ajudou a se eleger: Luiza Erundina (PSOL) e Marta Suplicy (PMDB).

As candidaturas das duas ex-prefeitas e ex-petistas contra Haddad, logo elas que lhe serviram de trunfo na campanha de 2012, dando sustentação ao vazio que representava o seu nome, só mais um poste-aposta de Lula, e à retaguarda do hoje presidiário João Santana na criação competente de uma fantasia televisiva para iludir o eleitor, dão o tom desta crônica de uma derrota anunciada.

O que vai mover de fato a eleição de 2016 será uma disputa paralela na oposição: quem conseguirá encarnar o papel de herói paulistano e conquistar a maior fatia do eleitorado para libertar a cidade deste petismo deletério dos últimos quatro anos. Que o mote será "todos contra o PT e contra Haddad" é sabido. Resta verificar o peso da máquina governista para confirmar se apenas um ou se dois opositores vão chegar ao 2º turno.

O escolha do candidato João Doria (PSDB), com todo o empenho pessoal e institucional do governador Geraldo Alckmin, permite arriscar um certo favoritismo do tucano nesta disputa pelo protagonismo anti-petista. Não é à toa que estão se abrindo espaços no secretariado estadual para acomodar partidos que até então apresentavam também as suas pré-candidaturas à Prefeitura. Na conta de Doria e Alckmin, podem se somar nesta coligação PSB, DEM, PP, PMB, PPS, PV, PHS e outros nanicos, que lhe garantiriam com folga o maior tempo de TV.

Da Câmara Municipal partem duas pré-candidaturas a prefeito de vereadores com currículo invejável e mandatos honrados: o ex-tucano Andrea Matarazzo, pelo PSD de Gilberto Kassab, e o ex-PPS Ricardo Young, um dos fundadores da Rede Sustentabilidade, ou seja, com o apoio nada desprezível da presidenciável Marina Silva. Há outras semelhanças: ambos são assediados para ocuparem a vice de outros favoritos ou até mesmo um do outro, ainda que seja uma possibilidade remota, unindo forças e programas em uma chapa conjunta. A conferir.

A maior incógnita, por enquanto, é Celso Russomanno (PRB) - que desde 2012 despontava como virtual favorito, mas é de uma fragilidade assustadora. Com obstáculos jurídicos e políticos a enfrentar, pode ser fritado antes mesmo das convenções eleitorais - ou até durante a campanha. Além disso, há todo um assédio (do PMDB e do PSDB, principalmente) para garantir o apoio do partido da Igreja Universal aos nomes de João Doria ou de Marta.

No mesmo campo do prefeito, ou disputando no eleitorado as viúvas do petismo, como já foi registrado, estão Marta e Erundina. Com forte presença na periferia e um histórico de realizações, ambas recolocam Haddad (e seus aliados do PCdoB e PDT) na sua posição original no espectro ideológico: um zero à esquerda, literalmente. Entre os entraves, estão a falta de estrutura partidária de Erundina e a enorme rejeição à Marta (por sua saída do PT e filiação ao PMDB do presidente interino Michel Temer).

Restam os balões de ensaio do PTB (Marlene Campos Machado), PSC (Marco Feliciano) e Solidariedade (Major Olímpio), lançados no tabuleiro para valorizar suas legendas neste jogo de composições partidárias (ou "quem dá mais", perdoe o sincericídio), assim como PR e PROS, duas siglas cuja maior especialidade é se darem bem no governo (independente do ocupante da vez). E então? Façam as suas apostas...

sábado, 18 de junho de 2016

O Brasil e os 85 anos de FHC no #ProgramaDiferente



Neste 18 de junho, dia em que Fernando Henrique Cardoso completa 85 anos de idade, vale rever um #ProgramaDiferente inteirinho com o ex-presidente, certamente um dos mais lúcidos, coerentes, sensatos e testados analistas do atual momento político brasileiro. Assista.

Formado em Sociologia, ingressou em 1952 como professor na USP, aos 21 anos. Viveu exilado no Chile e na França entre 1964 e 1968. FHC estreou na política eleitoral em 1978, como suplente de Franco Montoro no Senado. Depois, eleito Senador em 1986, participou decisivamente da Assembléia Nacional Constituinte.

Ministro da Fazenda de Itamar Franco, coordenou a elaboração do Plano Real. Elegeu-se Presidente de República em 1994, sendo reeleito em 1998, ambas as vezes no 1º turno. 

Intelectual e escritor, FHC se tornou um virtuoso das ideias e mantém firme a sua militância em favor do desenvolvimento e da justiça social no Brasil.

Neste momento em que o Brasil atravessa uma das suas mais graves crises políticas, parece oportuno resgatar o papel fundamental de FHC para a estabilização econômica e a consolidação da democracia. Muito deste trabalho é eternizado pela Fundação FHC.

Se compararmos os oito anos do presidente Fernando Henrique, somados aos dois anos do presidente Itamar Franco, depois do impeachment do Collor, com os oito anos do Lula e os cinco da Dilma, dá vontade de voltar no tempo.

Por mais que fizéssemos oposição a FHC, com uma série de críticas ao governo tucano, temos de reconhecer os avanços para o país. Além disso, após virem a público os métodos e os escândalos dos governos petistas, aumenta o nosso sentimento de nostalgia.

Por isso, homenagear FHC é valorizar as conquistas democráticas e os princípios republicanos. Também resgatamos um pouco da história do Real, que botou em ordem a economia brasileira a partir do governo Itamar, há 22 anos, e exibimos com exclusividade trechos de um encontro recente com Fernando Henrique, em que ele analisa a atual crise que levou ao processo de impeachment da presidente Dilma.

Assista também a íntegra do bate-papo com os jornalistas Eliane Cantanhêde e Ricardo Gandour exibido com exclusividade pela TVFAP.net - onde FHC mostra segurança e uma leveza que só o "peso" da idade permite.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Os 101 anos anos do nascimento de Vilanova Artigas



O #ProgramaDiferente desta semana celebra os 101 anos do nascimento do arquiteto João Batista Vilanova Artigas (Curitiba, 23 de junho de 1915 - São Paulo, 12 de janeiro de 1985), ícone da arquitetura brasileira, educador vanguardista e um dos mais destacados ativistas do Partido Comunista Brasileiro, perseguido pela ditadura militar e exilado político no Uruguai.

Quem conta um pouco da história de Vilanova Artigas é a sua neta, Laura Artigas, jornalista e cineasta que no centenário do avô lançou o filme biográfico "Vilanova Artigas: o arquiteto e a luz". Conheça o trabalho, a família e algumas das ideias revolucionárias deste renomado arquiteto, com obras que vão do Estádio do Morumbi ao edifício-sede da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, na Cidade Universitária. Assista.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

15 de junho: Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa



O dia 15 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A data foi instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa.

O objetivo da data é criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa, e, simultaneamente, disseminar a idéia de não aceitá-la como normal. Vale rever o #ProgramaDiferente especial sobre o idoso, que apresenta uma entrevista exclusiva com o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff.

O programa também exibe com exclusividade a palestra ministrada por Boff no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema "Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora" e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta da cidade de São Paulo (NET canal 9, Vivo canal 186 e Vivo Fibra canal 8) todos os domingos, às 21h30, e terças-feiras, à 1h30 da madrugada. Se preferir, veja aqui a íntegra da entrevista de Leonardo Boff e também a íntegra da palestra sobre o cuidado com os idosos. Na internet, as duas temporadas do programa estão disponíveis na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Paródia de Chico para nossos caros amigos petistas

"Meu Caro Amigo" é uma canção de Chico Buarque de Holanda lançada há 40 anos. O Brasil vivia uma época de esperança da abertura política, na fase final da ditadura militar, mas muitos brasileiros continuavam no exílio.

De Portugal, o teatrólogo Augusto Boal reclamava notícias e Chico, em parceria com Francis Hime, atendeu o apelo do amigo utilizando o refrão "a coisa aqui tá preta" para informar sobre a situação do país ao amigo distante.

A mãe de Boal foi portadora da "carta", entregue durante um almoço com amigos também em exílio, dentre eles Darcy Ribeiro e Paulo Freire, na casa onde morava em Lisboa.

Hoje o momento é outro. O que será que estaria escrito numa carta a um amigo que quisesse saber notícias do Brasil?

Assim o Blog do PPS traz esta paródia de "Meu Caro Amigo", nesses tristes tempos em que o escárnio petista parecia ter vencido a esperança, mas eis que uma nova realidade começa a se impor pela atuação do juiz Sergio Moro e da Operação Lava Jato, com respaldo do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Meu caro amigo, raciocine, por favor
Porque eu não voto mais em petista
Te conto agora como perdeu um eleitor
Que sempre foi um esquerdista

Até sorri das metáforas de futebol

Mas vento estocado e mandioca é outro rol
Ministro da Pesca que tira minhoca de anzol
Não dá mais pra ouvir tanto pronunciamento besta

Muita mutreta pra cooPTar pra situação

Tanta gente vai surgindo de corrupto na devassa
E a gente vai sabendo que não sobrou nem a carcaça
De tanto roubarem esta Nação

Meu caro amigo, eu não pretendo provocar

Nem atiçar rivalidades
Mas acontece que não posso ignorar
A Lava Jato traz novidades

Achei seu nome na lista da Federal

Tem muito político e partido sem moral
Então te explico que não é nada pessoal
Mas o que eu quero é lhe dizer: "Te manca, picareta!" 

Faz pirueta pra escapar dessa prisão

O que a gente vai ouvindo de mentira, que bizarro!
E tem gente fingindo que acredita (Pô, meu caro!)
Vocês perderam a razão!

Meu caro amigo, eu tentei até acreditar

Mas teus argumentos são uma desgraça
Eu ando aflito vendo você se agarrar
Em tudo que é trapaça

Achei seu nome na lista da Federal

Tem muito político e partido sem moral
Então te explico que não é nada pessoal
Mas o que eu quero é lhe dizer: "Te manca, picareta!" 

Usa a caneta pra providenciar nomeação

Dando foro privilegiado pro sapo, tão sozinho
E tanta gente vai ficando no caminho, sem padrinho
Ninguém para essa Operação

Meu caro amigo, eu não queria me atrever

Mas vocês deixaram o Moro meio arisco
Se me permitem, os promotores vão prender
Os dias livres estão em risco

Achei seu nome na lista da Federal

Tem muito político e partido sem moral
Então te explico que não é nada pessoal
Mas o que eu quero é lhe dizer: "Te manca, picareta!" 

Um alcagueta premiado cita os teus

Delata a Dilma, acusa o Lula e toda esa lambança
O Supremo aproveita pra também entrar na dança
E bota um ponto final
Adeus!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Zona franca da droga sob a droga e a zona do Haddad

Crise? Que crise? Se tem uma coisa que esta droga de gestão do prefeito Fernando Haddad faz bem é "abrir os braços" para traficantes e viciados. É um mercado em expansão!

O que já cansamos de afirmar por aqui sobre a inoperância das autoridades agora está comprovado: Tráfico de drogas na cracolândia vende ao menos 100 kg por mês.

Excelente reportagem da Folha de S. Paulo que flagra a verdadeira zona franca da droga que funciona na região central da cidade, diante da omissão e da irresponsabilidade das autoridades.

E fica o registro: não é culpa apenas da Prefeitura de São Paulo, mas também da Secretaria de Segurança Pública e consequentemente do Governo do Estado de São Paulo. Segundo a reportagem, o movimento que funciona à luz do dia pode render aos traficantes cerca de R$ 1 milhão por mês.

A Polícia Civil garante que tem mapeado a ação do tráfico na região da Luz. Porém, não divulga os resultados obtidos "por motivos estratégicos" e ainda afirma que precisaria de mais dois anos, "no mínimo", para conseguir desmontar a rede de tráfico local, onde ao menos 40 grupos atuam simultaneamente.

É uma vergonha! Um problema crônico que está lá há anos, visível diariamente e que reúne o mais absoluto desrespeito à urbanidade, à saúde, à segurança e à dignidade dos seres humanos, sejam eles os usuários das drogas, sejam os cidadãos obrigados a conviver com esta degradação, miséria e abandono.

No meio destes milhares de traficantes e viciados, 220 pessoas foram cadastradas pela Prefeitura para fazer parte do programa "De Braços Abertos" (Piada!). Criado em 2014 pela gestão Haddad (PT), o programa é baseado na "redução de danos", em que o dependente seria incentivado a diminuir gradativamente o uso, sem internação e com oferta de emprego e renda. A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem visão e projeto diferentes. O "Recomeço" recorre a tratamentos que incluem internações.

Cá entre nós, parece que nem um, nem outro resolveu muita coisa até agora. Além disso, não será com esses "braços abertos" para o tráfico, quase um patrocínio estatal para o livre comércio de drogas em pleno centro de São Paulo, que vai se encaminhar alguma solução definitiva e inteligente. 

Leia também:

De Braços Abertos... para o tráfico de drogas!

Haddad: de braços abertos e contas fechadas

Artigo de Carlos Fernandes: "Haddadlândia"

A cracolândia e Haddad: uma droga de prefeito!

Haddad faz "cercadinho" para drogados... Vergonha!

Padre Julio compartilha crítica do Blog do PPS

sábado, 11 de junho de 2016

Se cobrir vira circo, se cercar lembra um presídio ;-)


A manifestação das viúvas de Lula e Dilma na Avenida Paulista, nesta sexta-feira, 10 de junho, reuniu algumas milhares de pessoas restritas ao quarteirão em frente ao Masp gritando #ForaTemer.
Não consta que alguém ali tenha se manifestado também contra os corruPTos de estimação. Parece que é uma indignação seletiva contra os ex-aliados do PMDB, os supostos "golpistas" da oposição e outros que abandonaram o barco governista.

Dizem os organizadores que estavam ali pelo menos 100 mil manifestantes. Que seja, nem vale a pena contrariar, embora as imagens sejam auto-explicativas...

Mas o fato é que esses protestos se repetiram pelo país inteiro juntando apenas os mesmos movimentos organizados de sempre, quase uma torcida uniformizada de fiéis petistas (os que restaram), militantes apadrinhados e ocupantes de cargos públicos.

Os discursos já beiram o surreal. O desespero toma conta de quem se vê cada vez mais distante do poder, após a boquinha dos últimos 14 anos.

Quem até outro dia protestava contra o (des)governo Dilma, acusando a presidente de estelionato eleitoral ao pôr em prática após a reeleição tudo aquilo que o presidiário João Santana atribuía à oposição na propaganda partidária, agora apela para o #VoltaDilma.

Predomina o pragmatismo de quem quer permanecer agarrado às benesses do poder, ainda que sob o comando do crime organizado que se instalou na máquina federal. Parece que o lema de todos esses manifestantes é: "Coerência, pra que te quero? Prefiro garantir o meu!"

Leia também:

A crise brasileira passou de todos os limites

Gritar #ForaTemer é o mesmo que #VoltaDilma?

Com todo o respeito que NÃO devemos à Dilma...

Não-petistas, graças a Deus! (Dias melhores virão...)

Caia quem for preciso para o Brasil ficar em pé!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

A crise brasileira passou de todos os limites

Se não bastasse o afastamento da presidente Dilma Rousseff e todas as evidências da sua (ir)responsabilidade por ação ou por omissão, além da participação direta do ex-presidente Lula na montagem de diversos esquemas criminosos e mafiosos que se apoderaram do governo federal, da máquina estatal e dos cofres públicos, agora o pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, e do ex-presidente da República José Sarney vem aprofundar uma crise que já parecia ter ultrapassado todos os limites.

Os tentáculos da corrupção, como se vê objetivamente, estão impregnados nos três poderes e acentuam a promiscuidade na relação institucional entre executivo, legislativo e judiciário. A plenitude democrática do país e a igualdade de direitos estão em risco quando interesses pessoais e corporativos se sobrepõem à lei e à ordem.

Não é aceitável, portanto, qualquer tentativa de se impor limites às investigações da Operação Lava Jato, seja por iniciativa dos partidários da presidente afastada, seja por qualquer conchavo dos apoiadores do presidente interino Michel Temer. Que se cumpra à risca a Constituição, que se investigue tudo até as últimas consequências, que os culpados sejam julgados e punidos exemplarmente. Doa a quem doer.

É urgente uma reforma profunda. Não dá mais para adiar o debate sobre a falência do atual sistema político-partidário, bem como deste presidencialismo de coalizão que alimenta as correntes da corrupção e do fisiologismo. O Brasil não pode permanecer nas mãos de bandidos. A mudança é inadiável. Ou reunimos gente de bem da sociedade para essa força-tarefa de reconstrução do país, já, sempre dentro dos princípios do Estado Democrático de Direito, ou não haverá futuro.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O amor não tem idade no #ProgramaDiferente: conheça "coroas" que procuram a sua metade e veja quem são os apaixonados por jornais de bairro



No clima do Dia dos Namorados, o #ProgramaDiferente desta semana mostra que o amor não tem idade. A entrevista bem-humorada é com o jornalista e cronista Airton Gontow, idealizador do site de relacionamentos Coroa Metade, destinado a facilitar a formação de casais mais maduros. Ele conta como teve a ideia que hoje é um sucesso, fala sobre timidez e gagueira, e sobre o seu "casamento" com o jornalismo.

O dia seguinte marca outra data comemorativa: além de Santo Antonio e do início das festas juninas, 13 de junho também celebra outro tipo de paixão. É o Dia do Jornal de Bairro, que reúne apaixonados pela imprensa regional e pelo jornalismo impresso mais tradicional.

O debate é exatamente sobre esse tipo de veículo comunitário, gratuito, informativo e prestador de serviços, com a participação dos jornalistas Antonio Carlos Cimino, fundador do Jornal da Zona Leste e presidente do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais de Bairro de São Paulo; Maria Isabel Coelho, editora do Jornal da Gente, do bairro da Lapa, na zona oste paulistana; e José Carlos Gutierrez, escritor e fundador da Rede de Jornais Leste e do Jornal de Itaquera. Assista.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Com todo o respeito que NÃO devemos à Dilma...

Com todo o respeito, Sra. Dilma Vana Rousseff, mas a senhora não parece na plenitude das suas faculdades mentais.

Basta ver as suas últimas manifestações públicas, bem como de seus asseclas que a mantém numa redoma virtual, nesta realidade paralela que só existia no mundo da fantasia criado pelo presidiário João Santana para configurar o seu estelionato eleitoral.

Vejamos: ao lado, a "presidenta" agradece um menino de 9 anos supostamente sensibilizado pela campanha vexatória que os petralhas lançaram nas redes "denunciando" ao mundo (hahaha!) que Dilma está exilada e passa fome após ter sofrido o corte de benefícios como o uso de um avião particular ou ter sido questionado o gasto de R$ 62 mil mensais em alimentação.

Ô, dó! Socorro! Dilma está exilada e passando fome (hehehe!), como disse a atriz Tássia Camargo, diretamente do ostracismo de 30 anos para a fama instantânea neste stand up comedy involuntário (hihihi!).

Pior: Dilma deu entrevista ao The New York Times dizendo que sofreu golpe porque "incomoda aos parasitas" (oi?) e voltará em breve (quê?)... Mas, oras, quais parasitas, se ela legitimou desde 2003 estes governos de coalizão (ou seria de cooPTação?), com o PMDB e todas as outras siglas que ela agora acusa de parasitárias, mas que por 14 anos foram a sua incensada base de sustentação? (hohoho!)

Ah, Dilma... Quer saber? Vai dormir! #TchauQuerida

(Agora, enfim, entendemos a campanha #VoltaDilma ... É VOLTA PRA REALIDADE, porque, sinceramente, já passou dos limites do ridículo!)

terça-feira, 7 de junho de 2016

#ProgramaDiferente debate o ódio na internet



Ao acompanhar o lançamento do livro “O que aprendi sendo xingado na internet”, do jornalista, blogueiro e cientista político Leonardo Sakamoto, o #ProgramaDiferente debate a polarização, o ódio e a intolerância nas redes sociais.

Assista "Meia hora de reflexão sobre o ódio na internet", onde, além do próprio Sakamoto, são ouvidos os jornalistas Juca Kfouri e Eliane Brum; a fundadora da ONG feminista Think Olga, Juliana de Faria; a universitária Nátaly Neri, criadora do canal Afros e Afins; e PC Siqueira, youtuber (dos canais maspoxavida e Rolê Gourmet) e apresentador de TV.

Quais os limites entre a liberdade de expressão e a prática de um crime? Como combater o preconceito e enfrentar com civilidade as divergências, os ânimos exaltados, a intransigência e as polêmicas intermináveis na internet? Que momento é este que vivemos no Brasil, com cenas de estupro compartilhadas nas redes sociais? Assista e reflita.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O seu, o meu, o nosso dinheiro saindo pelo ladrão...

Neste final de semana, o site O Antagonista publicou em primeira mão a planilha com repasses do governo federal aos blogs petistas em 2016, o que se convencionou chamar de "esgotosfera".

Os números incluem a verba publicitária da Secretaria de Comunicação, dada por meio de campanhas de programas oficiais, e o patrocínio de bancos públicos e estatais, como a Petrobras.

São os velhos conhecidos de sempre, que o #ProgramaDiferente já entrevistou (como Brasil 247, Paulo Henrique Amorim, Breno Altman, Luis Nassif) e sobre os quais o Blog do PPS já publicou várias matérias (leia aqui).

Os contratos firmados às vésperas do impeachment somam R$ 11,2 milhões - de um total de R$ 94,7 milhões gastos com publicidade na internet. Ao assumir o governo, Michel Temer determinou a suspensão dos pagamentos aos blogs e sites petistas e o cancelamento dos contratos.

Veja os contratos firmados às vésperas do impeachment com os principais veículos que se dizem "independentes", mas que sempre fizeram campanhas pró-governo Dilma:

- Brasil 247: 2,1 milhões

- DCM: 1,11 milhão

- Carta Maior (site): R$ 921 mil

- Revista Forum: R$ 921 mil

- Paulo Henrique Amorim: R$ 865 mil

- Opera Mundi (Breno Altman): R$ 83 mil

- Luís Nassif: R$ 814 mil (além do contrato com a EBC)

- Carta Capital (site): R$ 664 mil

- Sidney Rezende: 409,5 mil

- GGN: R$ 359 mil

- Pragmatismo Político: 219 mil

- Blog do Esmael: 169 mil

- Viomundo (Luiz Carlos Azenha): R$ 166 mil

- O Cafezinho: R$ 124 mil

sexta-feira, 3 de junho de 2016

No Dia do Meio Ambiente, o #ProgramaDiferente entrevista Fabio Feldmann e debate os efeitos práticos da COP21, seis meses depois



Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho, o #ProgramaDiferente entrevista um dos ambientalistas pioneiros do Brasil, Fabio Feldmann, e debate os efeitos práticos da COP21, seis meses após a sua realização em Paris. Assista.

Como está o "clima" da sustentabilidade no Brasil? Quais são as contradições entre aquilo que o Governo Dilma prometeu fazer na Conferência do Clima, em dezembro do ano passado, e aquilo que de fato está colocando em prática?

Os convidados do debate são três jornalistas: Ana Carolina Amaral, mestre em ciências holísticas pelo Schumacher College, moderadora da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental e que cobriu a COP21 para a Revista Época; Reinaldo Canto, especializado em sustentabilidade e consumo consciente, professor de gestão ambiental, colunista da Revista CartaCapital e também presente à COP21; e Dal Marcondes, fundador e diretor do site Envolverde, profissional especializado em jornalismo econômico e em ciência ambiental.

Com o perdão do trocadilho, mas será que em seis meses já mudou o clima de festa sobre o acordo climático para um certo pessimismo? Qual era o ideal, o que foi possível e qual é hoje o cenário real sobre o clima no mundo? Quais as novidades sobre desenvolvimento sustentável, aquecimento global, economia de baixo carbono, mudança da matriz energética? Como fazer a sustentabilidade deixar de ser apenas um rótulo moderninho?

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Prefeito incomPTente a gente vê por aqui...

Na falta de alguma obra concluída ou meta cumprida para anunciar e chamar de sua, o prefeito incomPTente Fernando Haddad divulga com estardalhaço a "conclusão de fundações e alicerces do Hospital da Brasilândia". É um deboche com a cara de cada cidadão paulistano, fala sério!

Nada que surpreenda, para quem já fez até "festa de inauguração" na abertura do canteiro de obras do hospital. Até porque ele não terá tempo (nem teve capacidade) de cumprir a promessa antes de ser defenestrado pelo eleitor. Piadista!

Enquanto isso, a Prefeitura de São Paulo lança na Globo ("golpista"?) e em outros veículos uma propaganda paga, mal disfarçada campanha eleitoral antecipada do Haddad, a tal #MudançaDeVerdade (é crime!).

E o prefeito omisso, despreparado e cara-de-pau não tem culpa de nada, do abandono da cidade, da falta de zeladoria, do lixo, da sujeira, das árvores caídas, das ruas esburacadas, da falta de remédios nos postos de saúde, das escolas deterioradas, do transporte sucateado, da indústria de multas...

Onde está o MTST para protestar contra a ausência de uma política de moradia na cidade? Onde estão os estudantes para reclamar da merenda com larva e da falta de uniforme e material escolar para as crianças? Onde estão os movimentos de saúde para reclamar dos seis meses que um paulistano passa na fila de espera para conseguir marcar uma consulta? Onde estão os movimentos sociais? E os ambientalistas para denunciar a ocupação de áreas de mananciais?

Para cobrir a gestão "ruinddad" não tem Mídia Ninja nem Jornalistas Livres? Os blogueiros independentes (ops! kkk) não vêem nenhum problema na administração municipal petista? Contrato de ônibus prorrogado há anos, abastecendo de dinheiro público as contas dos empresários do transporte, tudo bem? Vetos do Tribunal de Contas às licitações fraudulentas e superfaturadas, nenhuma linha? Ahhhh, façam um favor: tirem a estrelinha vermelha do peito e honrem a profissão!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Uma Prefeitura que afrouxa é feita de frouxos?

É impossível não fazer ironia ou não associar com a total frouxidão da Prefeitura de São Paulo ao ler esta notícia: Em novo aceno a taxistas, Haddad planeja afrouxar exigência de vistoria.

Ora, além de ser mais um flagrante crime de responsabilidade, é uma confissão da sua incapacidade. Haddad é um prefeito frouxo!

E o que é frouxidão, antes que a milícia virtual cooPTada pelo prefeito "moderninho" se revolte nas redes? Ajuda aí, HouaissFrouxidão é a característica do que não tem força, condição do que é frouxo, fraco; tibieza, frouxidade. Pouca ou quase nenhuma força ou intensidade. Fraqueza, debilidade moral, emocional etc. ‹Por exemplo: tinha inegável frouxidão de caráter ›. Atributo, característica do que é irresoluto, do que se mostra indeciso, vacilante.

Esse episódio dos taxistas é emblemático: Haddad avançou e recuou tantas vezes que conseguiu se indispor com todos: a população, os taxistas, os aplicativos como o Uber e até a própria base governista na Câmara Municipal, que ainda não engoliu o passa-moleque dado com a regulamentação por decreto, após idas e vindas do prefeito-vacilão.

Um exemplo ilustrado da mudança de humor dos vereadores com Haddad foi mostrado didaticamente pelos trajes do vereador Adilson Amadeu (PTB): a vestimenta de "guerra", de agora, contrasta bastante com aquela do segundo turno das eleições de 2012, quando ele apareceu no plenário de terno vermelho para anunciar que votaria no petista, contrariando o seu partido, que havia declarado apoio ao tucano José Serra

Atualmente, Adilson Amadeu é um dos mais ferrenhos e combativos opositores do prefeito Fernando Haddad. Faz pronunciamentos bastante críticos ao petista, a quem acusa de ter traído os taxistas e passado a defender aplicativos como o Uber por interesses pessoais.

Mas, além do posicionamento midiático de Adilson Amadeu, há uma série de outros casos de vereadores que abandonaram a base governista por conta da inoperância e da frouxidão de Haddad. A bancada do PMDB, por exemplo, que apoiava Haddad quando Marta Suplicy se filiou ao partido com a intenção de disputar a Prefeitura, já debandou. 

No próprio PT, se não bastasse a falta de empenho da bancada na defesa da gestão Haddad, considerada uma tragédia principalmente na periferia (aliás, o oposto de Marta), houve na semana passada uma jogada que escancarou o abandono do prefeito.

Na quarta-feira passada, o presidente da Câmara Antonio Donato (PT) se ausentou e a presidência da sessão foi assumida pelo suplente da Mesa Diretora, Eduardo Tuma (PSDB). Então uma CPI para apurar irregularidades da gestão Haddad na administração do Teatro Municipal, proposta por outro tucano, Quito Formiga, foi aprovada sem a contestação de nenhum vereador da base governista. Tudo feito legalmente dentro do regimento. Estranho, não?