quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Kassab regulamente "lei da água" de Soninha

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) regulamentou, enfim, lei de autoria da então vereadora Soninha Francine (PPS) que obriga casas noturnas e danceterias a fornecer gratuitamente água potável aos frequentadores. Essa legislação foi aprovada em 2008 e começa a valer em três meses.

Os bebedouros devem ser instalados em local visível e a danceteria também terá de fornecer copos plásticos descartáveis. O decreto diz ainda que não podem ser colocados bebedouros de garrafão, como os usados em residências, por exemplo.

É necessário um bebedouro para cada 200 frequentadores. Em locais que recebem mais de mil pessoas, são necessários seis bebedouros, mais um a cada 300 frequentadores adicionais.

Trata-se, antes de mais nada, de uma medida de saúde pública. Muita gente deixa de beber água na balada para não pagar por isso, ou, já que vai pagar caro, troca a água por mais álcool. Boa, Soninha! Parabéns, prefeito.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Davi Zaia é o Secretário de Trabalho de Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirma nesta quarta-feira, 22 de dezembro, a indicação do deputado estadual Davi Zaia (foto), presidente estadual do PPS, presidente da Federação dos Bancários e vice-presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), para ocupar a Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho do Estado.

Com isso, o primeiro suplente do PPS Vitor Sapienza assumirá seu sétimo mandato como deputado estadual.

Quem é Davi Zaia

Davi Zaia nasceu em Cordeirópolis, interior de São Paulo, e é formado em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Começou cedo na política, ainda estudante, na luta contra a ditadura e pela democracia, por eleições diretas, pela anistia, pelo direito de greve, pela liberdade de organização e expressão, por uma Assembléia Constituinte e pelo Estado Democrático de Direito.

Funcionário de carreira do Banco Nossa Caixa, milita há mais de 30 anos no movimento sindical dos trabalhadores, bancários em particular, nas batalhas por melhores condições de vida e de trabalho.

Em 15 de março de 2007, aos 51 anos de idade, David Zaia assumiu, na Assembléia Legislativa de São Paulo, seu primeiro mandato de deputado estadual pelo PPS. No Legislativo paulista, Zaia é o 2º vice-presidente da mesa diretora da Casa, preside a Comissão de Assuntos Metropolitanos, é membro efetivo das Comissões de Promoção Social e de Ética e Decoro Parlamentar, e suplente das comissões de Assuntos Internacionais e de Finanças e Orçamento.

Militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) até sua transformação no Partido Popular Socialista, PPS, hoje é membro de sua Executiva Nacional e presidente da sigla no estado de São Paulo.

Foi por três vezes presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas. Em 1985 comandou o Encontro Nacional dos Bancários que deflagrou a histórica greve nacional da categoria.

No banco Nossa Caixa foi eleito e reeleito para representar seus colegas no Conselho de Administração da instituição. Fundador e presidente do Clube de Investimentos dos Funcionários da Nossa Caixa ele também integra o Comando Nacional dos Bancários que coordena as lutas de quase 400 mil empregados do sistema financeiro no país.

Na área intersindical, David Zaia foi presidente, vice-presidente e diretor do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos - DIEESE. Pioneiro nas lutas pela criação de uma central sindical dos trabalhadores foi membro da Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores – CUT. Hoje é presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul – que reúne 25 sindicatos e cerca de 70 mil bancários dos dois Estados – e vice-presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dizem por aí sobre a Câmara Municipal paulistana...

A Câmara Municipal de São Paulo é verdadeiramente um mundo à parte. Enquanto vereadores do Centrão e do PT pedem sindicância contra o funcionário que, no Blog do PPS, publicou nota crítica do partido ironizando os métodos pouco ortodoxos de conquista de votos para a Mesa Diretora da Câmara, outros acontecimentos absurdos são encarados com normalidade.

Em plena temporada de discussão global do caso WikiLeaks, vereadores paulistanos tentam exercer a mais tacanha e extemporânea forma de censura ao pedirem a cabeça (espera-se que não literalmente) de quem os critica por meio de um blog partidário.

"Cortem-lhe a cabeça", aliás, é a ordem predileta da Rainha de Copas de "Alice no País das Maravilhas". Qualquer semelhança com a realidade do parlamento paulistano deve ser mera coincidência.

O cotidiano da Câmara de São Paulo, tal e qual o país de Alice, ganha contornos de ficção com esses acontecimentos: da sindicância contra um inimigo imaginário ao vereador que, dentro do plenário, à moda Silvio Santos no seu "topa tudo", joga para o alto notas de dinheiro para sugerir que seus pares teriam sido "comprados" em determinada votação.

Outro, esportista respeitado de fama internacional, entra no plenário armado com uma espada usada para o harakiri, símbolo encontrado para denunciar a suposta traição de antigos aliados ao agora derrotado Centrão (agrupamento suprapartidário que controlou a Câmara nos últimos seis anos), e a atitude não causa maior estranhamento.

Mas a crítica à Câmara, embora mal vista pelos vereadores, não é prerrogativa do Blog do PPS. Se levassem ao pé da letra o "cortem-lhe as cabeças" contra todos os críticos, faltariam no mercado guilhotinas e espadas de samurai.

De todo modo, vamos torcer para que, por uma triste e infeliz "coincidência", algo de ruim não acabe acontecendo exatamente com o funcionário do PPS, como já foi alertado por solícitos e dedicados companheiros de Câmara.

Veja nas postagens abaixo outras críticas (inclusive muito mais duras e explícitas que as do Blog do PPS), mas que aparentemente não foram recebidas com tanta indignação pelos nobres vereadores paulistanos. Vai entender...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Haraquiri e faroeste municipal, por Fernando B. Silva

O banquete salarial dos congressistas ofuscou a disputa pela presidência da Câmara Municipal de São Paulo. O "centrão" foi, enfim, apeado do comando da Casa, depois de vários anos. Nada parece ser pior do que o "centrão". Mas é menos o caso de comemorar do que de destacar a indigência e os aspectos sinistros dessa disputa.

Passou meio despercebido, mas Aurélio Miguel (PR), o vereador-judoca do "centrão", foi à sessão portando uma espada usada no haraquiri, o ritual suicida dos samurais quando julgam ter perdido a honra.

Era uma maneira de intimidar os "traidores", os que "desonraram a família" (ou a "famiglia"?). A ameaça era dirigida em especial à dupla do PMDB, que seguiu a orientação de Kassab e ajudou a derrotar Milton Leite, do "centrão" e do DEM, mas que teve o apoio maciço do PT.

Diga-se o que se quiser -que a espada era "um símbolo", uma "metáfora", "um mimo"-, o fato é que o vereador foi ao plenário com um tipo de arma. Lembra até uma versão oriental do deputado Tenório Cavalcanti, o famigerado Homem da Capa-Preta. Aonde chegamos no Legislativo da maior capital do país? Chamar isso de quebra de decoro é quase uma delicadeza.

A truculência, física inclusive, não tem sido estranha ao "centrão", esse grupo suprapartidário de 17 vereadores "independentes" (sobretudo de PR, DEM e PTB), que se tornou o fiel da balança entre governo e oposição. Historicamente, parecem ser uma evolução da "máfia dos fiscais", como ficou conhecido o bando que implodiu e ajudou a implodir o governo Pitta.

Por coincidência, no mesmo dia em que o "centrão" sofreu seu revés, o camelô que denunciou o esquema de achaque dos vereadores no fim dos anos 90 foi assassinado. Mas -repito- é uma coincidência.

Alguém pode lembrar ainda do recente assassinato do prefeito de Jandira, na Grande São Paulo. Essas coincidências dão uma amostra do nível do faroeste municipal hoje no Estado mais avançado do país.

(Artigo de Fernando de Barros e Silva, publicado na Folha de S. Paulo de sábado, 18 de dezembro de 2010)

Milton Jung relata métodos utilizados na Câmara

O jornalista Milton Jung, âncora da CBN, é dos mais críticos e privilegiados observadores dos acontecimentos da Câmara de São Paulo. Foi ele, inclusive, em seu twitter, o pioneiro da alusão irônica entre a ação das unidades pacificadores nas comunidades do Rio de Janeiro e a conturbada campanha eleitoral para a Mesa Diretora da Câmara, nada pacífica.

Os relatos de Milton Jung sobre a eleição na Câmara não deixam dúvidas sobre os métodos exercidos para conquista e/ou manutenção do poder, incluindo pressões de todo tipo, agressões físicas e verbais.

"A guerra pela presidência da Câmara Municipal de São Paulo está sem controle. O boicote às votações há mais de 40 dias é, talvez, das poucas manifestações que tenha legitimidade política. A maioria se equivale a atuação de facções criminosas ou, em menor grau, a um teatro de ópera bufa, tais os absurdos que tem sido cometidos."

Veja abaixo algumas postagens do Blog do Milton Jung sobre a Câmara:

Câmara de Vereadores precisa de UPP, em São Paulo

Está superado, diz presidente da Câmara após agressões

A guerra dos vereadores pelo comando da Câmara

Centrão e Governo sem acordo na Câmara de Vereadores

Vereador apela ao “bom humor” em eleição na Câmara

Considerações sobre a eleição na Câmara de Vereadores

Revista Veja conta detalhes do dia da votação

Foi uma sessão para entrar nos anais da Câmara Municipal de São Paulo. Não pela aprovação de algum projeto de interesse dos paulistanos ou pela discussão dos rumos da metrópole. Mas pela comicidade.

(...)

"Eles não têm um plano político, só a intenção de se manter no poder", afirma o vereador Claudio Prado, do PDT.

(...)

Com a derrota iminente, alguns vereadores optaram pelo pastelão. “Muito cuidado com eles, porque a traição é a coisa mais feia do mundo”, bradou Wadih Mutran (PP), em relação aos dissidentes José Olímpio (PP), Jooji Hato e Goulart (ambos do PMDB).

Os dois últimos receberam um exemplar do livro “Traição”, da escritora sueca Karin Alvtegen. Aurélio Miguel empunhou uma pequena espada oriental, explicando que só através do haraquiri (o suicídio ritual) os desertores conseguiriam restaurar a honra.

Também do PR, Toninho Paiva jogou sobre Hato cédulas falsas de dinheiro, sugerindo que ele havia mudado de posição em troca da liberação de verbas, acusação repetida por membros do PT.


Leia aqui a reportagem completa da Veja.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mesa da Câmara paulistana inicia "caça às bruxas"

O Jornal da Tarde informou nesta sexta-feira que a Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo, presidida até o próximo dia 31 de dezembro pelo vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), líder do Centrão, abriu sindicância contra "assessor do PPS" (sic) que comparou a disputa interna do parlamento paulistano com a situação da violência no Rio de Janeiro.

Se confirmada a notícia, há uma sucessão de equívocos na atitude da atual Mesa da Câmara. Primeiro, porque parece se tratar de uma abominável e descabida tentativa de censura. Afinal, qual o impeditivo de um blog partidário emitir uma opinião sobre fatos políticos da cidade?

Segundo, se a alegação for de uso de equipamento público para tal finalidade, o equívoco é ainda maior. Por dois motivos muito simples: a sindicância, se for de fato aberta, será contra o secretário de Comunicação do PPS, que é também o coordenador da liderança do partido na Câmara (o chefe de gabinete da liderança).

O funcionário citado é jornalista, militante e dirigente nacional do PPS, não mero servidor da Câmara, e o equipamento utilizado para publicação do blog é particular (pertence ao partido), não é patrimônio público.

E o último e derradeiro argumento: a nota contestada, além de representar a livre manifestação de pensamento garantida pela Constituição, foi publicada no dia 1º de dezembro, durante o gozo das férias do assessor citado. Portanto, não há nem sequer como a Câmara tentar impedi-lo de se expressar livremente em nome do partido (ainda que a nota fosse de autoria do funcionário), no rigoroso exercício de sua função profissional e partidária.

Se não bastasse isso tudo, a nota foi retirada do blog assim que provocou polêmica entre os vereadores, justamente porque o objetivo não era tumultuar o processo interno de eleição da Mesa Diretora nem ofender a instituição ou individualmente qualquer parlamentar ou partido.

Tratava-se de um posicionamento político do PPS, que fechou questão em torno da candidatura do vereador José Police Neto (PSDB) contra o candidato do Centrão e do PT, agrupamento que há seis anos controla o legislativo paulistano com métodos questionáveis.

Tudo, portanto, dentro das regras democráticas e constitucionais. Prática que deveria ser corriqueira dentro do parlamento e do cotidiano político-partidário: o livre exercício da crítica com amplo direito ao contraditório. Como, de fato, vinha ocorrendo.

Mas, estranhamente, apesar de atender a solicitação de retirar do ar tanto a nota contestada quanto uma nota posterior, esclarecendo o posicionamento do Blog do PPS, noticia-se agora a abertura da tal sindicância, numa estranha "caça às bruxas" depois de confirmada a derrota do candidato do Centrão e do PT.

Reveja as duas notas que foram retiradas do blog a pedido dos vereadores, mesmo depois de esclarecido o posicionamento do partido:

Comparação com situação do Rio irrita vereadores

Uma nota do Blog do PPS/SP, que fazia uma analogia crítica entre a disputa pela presidência da Câmara Municipal paulistana e a situação da violência no Rio de Janeiro, provocou discursos irados dos vereadores Adilson Amadeu (PTB) e José Américo (PT) na sessão desta terça-feira, 7 de dezembro.

O Blog do PPS/SP reproduziu o que toda a imprensa noticiou: o próprio vereador Adilson Amadeu teria agredido (e a informação é dos vereadores que testemunharam os fatos) o seu colega Marcelo Aguiar (PSC), acusando-o de trair o grupo denominado "Centrão" ao declarar apoio à candidatura do tucano José Police Neto para a presidência da Câmara.

Nem a ironia de comparar com as "unidades de polícia pacificadora" que atuam nos morros do Rio de Janeiro é novidade. O jornalista da CBN, Milton Jung, para citar um único exemplo, fez a mesma piada.

Ao se preocuparem com uma opinião crítica do Blog do PPS/SP, os vereadores desviam o foco da gravidade do que vem ocorrendo na Câmara Municipal. Tentativas de agressão ou intimidação viraram atos corriqueiros, segundo relatos de parlamentares e notícias divulgadas pela grande imprensa.

Alega o vereador Adilson Amadeu que jamais houve alguma tentativa de intimidação ou agressão. Para tanto, aparentemente nervoso, berrou no plenário enquanto caminhava em direção do líder do PPS, vereador Claudio Fonseca, quer fazia uso da palavra no microfone de apartes. O vereador petebista precisou ser contido por seus colegas.

Logo após, prosseguindo no mesmo assunto, o líder do PT José Américo também criticou a nota do Blog do PPS/SP, dizendo que o PPS "não tem autoridade moral para falar dos vereadores de São Paulo", afinal de contas, segundo o petista, o partido é presidido por "um pernambucano que mantinha duas sinecuras na Prefeitura de São Paulo."

A fala em tom alterado do líder do PT, jornalista e ex-secretário de Comunicação na gestão de Marta Suplicy, descambou da defesa dos vereadores para um absurdo ataque xenofóbico e preconceituoso contra os nordestinos.

Estranha a censura de José Américo ao fato do presidente nacional do PPS e deputado federal eleito por São Paulo, Roberto Freire, ter ocupado dois conselhos municipais na gestão Serra/Kassab. O ataque - pessoal - foi todo ele contra o fato de Freire ser nordestino.

Triste que justamente um vereador do PT destile esse preconceito absurdo contra um nordestino. E Luiza Erundina, primeira mulher prefeita de São Paulo, eleita pelo PT, não é paraibana? O fato de ser nordestina não lhe dava "autoridade moral" para administrar a cidade? Ora, ora, quanto ranço antidemocratico...

É compreensível que os vereadores não aceitem críticas. Estão no seu direito. Retiramos, portanto, qualquer crítica que possa ser considerada ofensiva a qualquer um dos parlamentares paulistanos. Porém, repudiamos mais uma vez as ações exacerbadas - como esta ocorrida na sessão de terça-feira - e a tentativa de intimidação provocada pelos vereadores do "Centrão" e do PT.


(Publicada em 7/12/2010)

A 15 dias da eleição na Câmara SP, segue impasse

Como vem sendo noticiado pela grande imprensa, já teve até agressão física na disputa pelo comando interno da Câmara Municipal de São Paulo. Não é de hoje que os "nobres" vereadores paulistanos se estapeiam por cargos na Mesa Diretora, responsável por controlar cargos, comissões e interferir nos orçamentos (da própria Casa e da cidade).

Se traçarmos um paralelo com a situação dos morros do Rio de Janeiro, lá as unidades pacificadoras já conseguiram frear a ação da bandidagem... Bom, deixa esse assunto para lá!

Por aqui, os vereadores lançaram até manifesto contra a violência entre os colegas de parlamento (leia).

O PPS fechou questão: apóia a candidatura do vereador José Police Neto (PSDB) para a presidência da Câmara, contra o candidato do Centrão e do PT, grupo que vem controlando o legislativo paulistano há pelo menos seis anos.

(Publicada em 1/12/2010)

Eleitos para 2011/2014 são diplomados hoje

O PPS de São Paulo elegeu três deputados federais: Arnaldo Jardim foi reeleito com 140.641 votos (0,66%) e Dimas Ramalho com 139.636 votos (0,66%). Já Roberto Freire obteve 121.471 votos (0,57%) em sua primeira disputa eleitoral pelo Estado de São Paulo. Veja aqui.

Também foram reeleitos quatro deputados estaduais do PPS/SP para o mandato de 15 de março de 2011 a 15 de março de 2015: Alex Manente com 114.714 votos; Roberto Morais com 107.145; Dr. Gondim com 104.663; e Davi Zaia com 68.658 votos. Veja aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Câmara paulistana elege Police Neto presidente

Com apoio decisivo do PPS, o vereador José Police Neto (PSDB) foi eleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo na manhã desta quarta-feira, 15 de dezembro.

O tucano, atual líder de governo do prefeito Gilberto Kassab (DEM) teve 30 votos. Seu opositor, Milton Leite (DEM), candidato do "Centrão" com apoio do PT, recebeu 25 votos.

Veja aqui mais notícias sobre a eleição da Câmara e a atuação dos vereadores do PPS.

sábado, 11 de dezembro de 2010

PPS aprova por unanimidade apoio a Police Neto

O Diretório Municipal do PPS paulistano, reunido nesta sexta-feira, 10 de dezembro, decidiu por unanimidade aprovar a seguinte resolução: "Considerando o quadro que se apresenta na Câmara Municipal de São Paulo, para eleição da Mesa Diretora, fecha questão no apoio à candidatura do vereador José Police Neto, determinando que a bancada de vereadores do PPS cumpra esta decisão democrática, por entender que se trata de um avanço institucional para a cidade, para a política paulistana e para toda a sociedade."

A decisão unânime será referendada também pela direção executiva estadual do PPS, que se reune nesta segunda-feira, 13 de dezembro. A eleição para a Mesa Diretora da Câmara de São Paulo ocorre na próxima quarta-feira, 15 de dezembro, às 9h da manhã.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PPS reune diretório paulistano na sexta, dia 10

O Diretório Municipal do PPS de São Paulo convoca os seus Membros Titulares e respectivos Suplentes, para reunião a ser realizada no dia 10 de dezembro de 2010, às 19h em primeira convocação e às 19h30 em segunda convocação, na sede da Rua Germaine Burchard, 352 - Água Branca, com a seguinte pauta:

- Conjuntura Municipal;
- Avaliação do Quadro Político Municipal.
- Eleição da Mesa da Câmara Municipal.
- Balanço das Eleições 2010;
- Eleição da Executiva Municipal;
- Informes Gerais.

São Paulo, 02 de dezembro de 2010

Carlos Eduardo Batista Fernandes
Presidente

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Presidente do PPS é homenageado na Câmara SP

O presidente municipal do PPS e subprefeito da Lapa, Carlos Eduardo Batista Fernandes, será um dos homenageados nesta sexta-feira, 3 de dezembro, às 19h, durante a sessão solene que vai comemorar os 450 anos da Câmara Municipal de São Paulo.

O legislativo paulistano começou a funcionar em 1560, por ato do terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá, com apenas dois vereadores (hoje são 55).

A Câmara ocupou várias sedes diferentes ao longo dos séculos. O endereço atual, no Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista, foi inaugurado em 7 de setembro de 1969.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cartunista Glauco recebe homenagem póstuma

O cartunista Glauco Villas Boas (1957-2010), criador, entre outros, do personagem "Geraldão", foi um dos mais talentosos e renomados desenhistas brasileiros.

Paranaense de Jandaia do Sul, mudou-se para Ribeirão Preto (SP) e foi "descoberto" pelo jornalista José Hamilton Ribeiro, publicando seus primeiros trabalhos no jornal Diário da Manhã. Foi premiado no Salão Internacional de Humor de Piracicaba em 1977, por um júri formado por Jaguar, Millôr Fernandes, Henfil e Angeli,e mais tarde na 2ª Bienal de Humorismo y Gráfica de Cuba.

Em 1984, ao desenvolver sua "autobiografia com exageros", começou a publicar no caderno Ilustrada do jornal Folha de São Paulo, convidado por Angeli, onde permaneceu até ser assassinado junto com o seu filho, em 2010.

Veja mais aqui sobre a homenagem agendada para esta quarta-feira, 1 de dezembro, no salão nobre da Câmara Municipal.