Já vimos Suplicy de cueca vermelha por cima da calça em Brasília, carregando literalmente o Padilha nas costas, fazendo o desafio do balde de água gelada, lutando boxe, cantando rap, interpretando Bob Dylan ou Cat Stevens (...)
(...) Mostrando cartão vermelho para o Sarney, reencontrando o eixo perdido na Cantareira (bem antes da estiagem), pegando carona no caso do "baby bloc", pegando carona no caso do manifestante Fábio Hideki, distribuindo suas cartilhas de renda mínima naquela mesma ladainha há décadas...
Agora ele resolveu aparecer na propaganda da TV, onde aliás omite o nome do PT, garantindo não ter "apego ao cargo". Aham! Por isso quer ficar "só" 32 anos nele?
Sem contar que, de uma só vez, ele conseguiu plagiar a arte da novela "Meu Pedacinho de Chão" e o slogan "esse é do bem", registrado num conhecido jingle de campanha do seu concorrente direto ao Senado, José Serra.
Poxa, Suplicy... Dando uma de esPerTinho a essa altura da vida? Assim não!
Por isso faz até algum sentido que Suplicy queira associar a sua imagem ao faz-de-conta do mundo colorido de "Meu Pedacinho de Chão", idêntico ao Brasil que o PT tenta nos convencer que existe na sua propaganda milionária.
Mas esse pedacinho de chão de São Paulo com Suplicy no Senado, em Brasília, não é propriedade dele, nem do PT. Nem se alegasse o direito de usucapião (vixi! pra quê fomos dar idéia?)
Continue sendo um bom sujeito, Suplicy. Mas agora venha para o lado de cá. Deixe a sua vaga aí para alguém que não seja conivente com os desmandos e "malfeitos" do PT, como você tem sido nos últimos mandatos. Obrigado. Passar bem.
Leia também: