Um personagem de comédia, outro de tragédia diária: escolha o seu! |
Agora, piorou: nem Mr. Magoo!
Coitado do cidadão que tenta cruzar uma rua paulistana: se não cair num buraco, vai ser atropelado por um ônibus ou uma bicicleta.
Se for cego, estiver andando na calçada e seguir o piso tátil, então, esse é o destino fatal...
Piso tátil na ciclovia: política de exclusão de cegos? |
Essa pintura nas ruas segue aquele mesmo "padrão PT" de qualidade (só que não), inaugurado com centenas de quilômetros de faixas brancas de ônibus, fingindo ser corredor exclusivo, quando não passa de uma gambiarra.
A verdade é que essa gestão Haddad não tem nenhum critério, bom senso ou responsabilidade.
É puro marketing. E mal-ajambrado!
Um bando de incomPTentes à caça do seu voto!
É muita ruinddad! Piedade, meu Deus!
Vão viver tentando nos iludir até quando?
Veja outros exemplos:
Ciclovia mal feita tira espaço do pedestre e aumenta risco |
Improviso e despreparo: ciclovia interrompida no meio |
Faixa estreita: ciclista será espremido por carros e ônibus |
Um pincel na mão e nenhuma idéia na cabeça
Hoje a Folha de S. Paulo traz um excelente artigo de autoria do jornalista Alan Gripp, premiado com dois Esso e um Ibero-Americano, entre outros prêmios, que cobriu política também no jornal O Globo e fez reportagens investigativas que resultaram em denúncias contra políticos e instituições fluminenses e brasileiras.
Aqui em São Paulo, contra Haddad, nem precisa investigar. É só abrir os olhos.
Vale a reprodução e a leitura:
O paulistano que esteve fora da cidade nas últimas semanas provavelmente se surpreendeu com os grandes corredores vermelhos nas ruas, especialmente no centro, pintados de uma tacada só.
Com a popularidade "padrão Pitta" e a missão de alavancar um candidato esquálido a governador, o prefeito Fernando Haddad (PT) acelerou a implantação de ciclovias na tentativa de imprimir uma marca num mandato até aqui apagado.
A iniciativa lembra a criação frenética das faixas de ônibus, em 2013, quando o petista precisava reagir aos protestos de rua, que clamavam por mobilidade urbana. Na campanha, Haddad prometeu 150 km de faixas até o fim do governo; com a faca no pescoço, fez 300 km em seis meses.
O impacto das ciclovias também é significativo: o prefeito anunciou 10 km por semana, 400 km ao todo.
A chiadeira já começou. Moradores e comerciantes de Santa Cecília reclamam por não terem sido avisados com antecedência e pela eliminação de vagas de rua - em toda a cidade, serão 40 mil a menos.
A despeito do atropelo e do queixume habitual, a novidade é bem-vinda. São Paulo precisa retirar carros da rua, e a experiência de grandes cidades nos ensina que, infelizmente, isso só se dá a fórceps.
O problema é que os paulistanos que bradam contra essas medidas também têm razão em seu argumento principal: a cidade não oferece transporte público satisfatório.
No caso de Haddad, a parte que lhe cabe é a construção de 150 km de corredores de ônibus, mais eficientes que as faixas e que os corredores atuais, com pistas segregadas, pontos de ultrapassagem e estações semelhantes a de um metrô convencional.
Encalacrado financeiramente, Haddad ainda não conseguiu nem sequer concluir a licitação. Suas intervenções mais visíveis nessa seara são aquelas à base de tinta. Podem até resultar numa marca, mas são incapazes de promover a transformação que a cidade necessita.