terça-feira, 10 de abril de 2007

Os cem dias de Lula 2º

Luiz Inácio Lula da Silva completa cem dias do segundo mandato, ora como imperador D. Lula 2º, ora como cappo di tutti cappi.

Sem nenhuma realização neste início de segundo mandato (mas, afinal, qual a marca dos outros 1461 dias do primeiro mandato?), Lula festejou como grande vitória destes três meses e dez dias um feriado de Páscoa sem crise no tráfego aéreo.

Em seu programa de rádio, chegou a agradecer aos controladores de vôo por não promoverem outro ato de insubordinação e, consequentemente, não estragarem o feriadão dos viajantes, como se isso fosse papel digno de um Presidente da República.

Está aí a marca destes quatro anos e cem dias: um governo com esquizofrenia ideológica e incapacidade gerencial.

Reeleito em 29 de outubro de 2006, com 60,83% dos votos válidos, Lula levou longos cinco meses para definir o novo ministério e os lotes e sesmarias que caberiam a cada legenda aliada. Está aí, perdido para atender a todos.

Anunciou, em 22 de janeiro, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um tiro de festim na crise nacional. De resto, nada. Não há planejamento, não há estratégia, não há um rumo definido. É um salve-se quem puder. Será o princípio do fim?