Deu no Blog dos Blogs, do IG: "Aldo X Arlindo: adversários admitem novo duelo".
Veja: Adversários na pesadíssima disputa pela presidência da Câmara em fevereiro, Arlindo Chinaglia (PT) e Aldo Rebelo (PCdoB) têm encontro marcado para um novo duelo. Vai ser em outubro de 2008, na disputa pela prefeitura de São Paulo, na qual ambos já admitem entrar.
E o que Aldo e Arlindo, representando a divisão das forças de esquerda da base governista, acham de terçar armas de novo?
- O Aldo é meu amigo. Mas não sou eu que vou disputar com ele, é ele que vai disputar comigo. Meu partido é maior... - diz Chinaglia, admitindo se candidatar à prefeitura se Marta Suplicy preferir aguardar outra disputa, como parece que ocorrerá.
- Sou como o velho marinheiro, que no nevoeiro caminha devagar... Se ele for candidato, é melhor do que a Marta, que polarizaria com o Alckmin, reduzindo o espaço de uma terceira força - afirma Aldo.
Uma pergunta (que já está no título deste post) e três palpites:
1) Se Marta Suplicy realmente não entrar na disputa, será por medo de perder de Geraldo Alckmin (que representaria sua segunda e provavelmente definitiva derrota para os tucanos, não apenas afastando-a da Prefeitura, mas de qualquer pretensão em 2010).
2) Sendo assim, na ausência de Marta, aparentemente não seria nem Arlindo Chinaglia nem Aldo Rebelo o candidato com chances de destronar o tucano. E Marta sabe disso. Serra também sabe. No PT, talvez só o senador Eduardo Suplicy e o deputado José Eduardo Cardozo tenham cacife eleitoral comparável ao de Marta e de Alckmin. Mas o PT vai preferir perder com um nome mais palatável à direção do que bancar a candidatura de um "independente".
3) A terceira via imaginada por Aldo Rebelo pode até se viabilizar, mas dificilmente em torno do candidato do PC do B. Vão brigar para ocupar este espaço: Zulaiê Cobra Ribeiro (pelo partido que a ex-tucana se filiar), Paulinho da Força Sindical (PDT) e Celso Russomano (no PP, talvez unido ao PMDB com Delfim Netto de vice). Há quem aposte até no rompimento entre PSDB e DEM (ex-PFL), que poderia lançar o prefeito Gilberto Kassab à reeleição ou apostar em Guilherme Afif Domingos. Hoje tudo isso parece improvável, mas nada é impossível.