
Na foto ao lado, marcas na mão de trabalhador que cortava cana em fazenda da Usina Renascença, em Ibirarema (390 km a oeste de São Paulo), autuada após fiscalização.
É uma condição degradante. Centenas de pessoas trabalham sem nenhum equipamento de proteção, banheiro ou água potável.
Desde 2004, 17 bóias-frias já morreram no interior do Estado. A suspeita é que as mortes ocorreram por excesso de esforço. Os trabalhadores geralmente vêm do Nordeste para a safra, de março a novembro.
O procurador Luís Henrique Rafael, do Ministério Público do Trabalho, disse que essa condição precária é comum no interior de São Paulo. O órgão promete intensificar neste ano a fiscalização da colheita da cana no Estado (cerca de 60% da produção nacional). Leia reportagem da Folha (só para assinantes).