
Não podemos permitir que a substância feminina, sua solidez, firmeza, força, vigor e robustez, seja ultrajada por outra protagonista da sociedade atual, a violência.
Violência, substantivo feminino – ironia e contradição à parte – que não escolhe sexo, raça, credo ou idade. Violência, que nenhum dicionário consegue exprimir o seu significado, apesar das inúmeras definições.
Violência: qualidade do que é violento. Ação ou efeito de violentar, de empregar força física contra alguém ou algo. Intimidação, crueldade, força súbita que se faz sentir com intensidade. Constrangimento físico ou moral. Cerceamento da justiça e do direito. Coação, opressão, tirania. Fúria.

Que leva vidas como a do menino João Hélio, arrastado por sete quilômetros até a morte. Como a da menina Vitória Gabrielly, de três anos, morta com um tiro dentro de casa, no colo do avô. Como a adolescente Priscila, de 13 anos, atingida por uma bala perdida no canteiro central da avenida Ibirapuera, há uma semana, quando caminhava para o ponto de ônibus, e hoje está paraplégica.

Sua mãe, Cleyde, que lidera há quatro anos a ONG Gabriela Sou da Paz é homenageada hoje em São Paulo por iniciativa da vereadora Myryam Athie, líder do PPS na Câmara Municipal.