O PPS de São Paulo está integrado à luta da população das zonas sudeste e leste de São Paulo, que pretende implantar um parque municipal em uma área de 97 mil metros quadrados, entre as ruas Barão de Monte Santo e Dianópolis, na Mooca, usada por décadas pela Companhia Esso e desocupada há seis anos para descontaminação do solo.
Amanhã, sexta-feira, às 10h, no Círculo de Trabalhadores Cristãos da Vila Prudente, participaremos de reunião com o presidente da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), Fernando Reis. Em pauta, as condições atuais de poluição do terreno da Esso.
A reivindicação da comunidade une representantes de vários partidos. O PPS/SP apóia a iniciativa com seus dois vereadores, cinco deputados estaduais e dois federais paulistas. Uma das medidas em curso é a mudança do zoneamento da área, de "industrial" para "ambiental". Com isso, o terreno poderá ser desapropriado pela Prefeitura para implantação do parque. Ou, como prefere a comunidade, que a Esso assuma a responsabilidade pelo dano ambiental e doe o terreno ao Poder Público.
Uma CPI da Câmara Municipal de São Paulo sobre o assunto, há cinco anos, relatou assim o problema: "As investigações das megacontaminações da Shell na Vila Carioca e da Esso no Parque da Mooca têm demonstrado a fragilidade dos setores públicos, principalmente no âmbito municipal, na atuação e resolução deste tipo de acontecimento. Uma sucessão de erros, desinformações, descaso com a saúde pública e negligências estão sujeitando centenas de pessoas à contaminação por produtos altamente tóxicos e perigosos".