Enquanto o presidente viajava tranqüilamente no Aerolula para um churrasquinho com George W. Bush em Camp David, o retiro presidencial norte-americano nas montanhas de Maryland, o caos dos aeroportos brasileiros chegou ao ápice.
Como diria em lulês, nunca antes nesse país houve um governo tão omisso, negligente, despreparado, acovardado e sem autoridade.
Na ausência de Lula, assumiu o vice José de Alencar. Chamado às pressas, diante da greve dos controladores do tráfego aéreo, o presidente interino vôou de BH a Brasília (sem monitoramento) e ainda encontrou ânimo para fazer piada: não teve medo de voar sem radar porque "avião tem farol". É pra rir ou chorar?
Agora, ao menos, a insubordinação está declarada. Porque anteontem o aeroporto de Congonhas ficou fechado meia hora devido a (pasme!) uma pomba morta na pista. Na semana passada, o motivo foi um cachorro (vivo). Antes já usaram como desculpa as "panes no sistema" e outras asneirices (para continuar no tema zoológico).
Será que a base de sustentação de Lula ainda vai negar a CPI do Apagão Aéreo, alegando a falta de um "objeto definido de investigação"? Só para constar: anteontem completaram seis meses da queda do avião da Gol que colidiu com um jato Legacy, da empresa America Excel Aire, na rota Manaus-Brasília (o nosso Triângulo das Bermudas).