O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa amanhã a questão da fidelidade partidária, a partir do pedido de retomada do mandato ao partido dos parlamentares que trocaram de legenda após as eleições de 2006.
O entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de que os mandatos pertencem aos partidos e não são propriedade individual dos eleitos.
Essa polêmica teve início com a cooptação pelo governo Lula dos deputados que estavam filiados aos partidos de oposição.
"A corrupção é um crime de mão dupla. O presidente Lula corrompe e, infelizmente, parlamentares sem firmeza de caráter se deixam corromper. Isso virou regra no País", afirma o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.
Ele lembra que há deputados que declaram publicamente que estão aderindo ao governo porque terão as emendas orçamentárias liberadas.
Mas, para o PT, o que vale em Brasília parace não valer para o restante do país. Se lá o governo Lula patrocina o troca-troca partidário e acha essa cooptação a coisa mais natural do mundo, aqui em São Paulo tem entendimento diferente.
Veja abaixo nota publicada no Diário de S. Paulo de hoje:
O PT só não conta que há uma diferença básica entre uma vereadora eleita em 2004, que mudou de legenda a 5 dias do prazo de filiação partidária para concorrer à eleição, num ato consciente de saída do PT (o partido do poder) em direção a um partido que numericamente parece estar reduzido e isolado na oposição; em comparação a deputados recém-eleitos em 2006 e que pularam para a base situacionista em troca de afago$ e outros argumento$.