Questionada por eleitores e pela imprensa sobre como fica a sua situação na Câmara Municipal de São Paulo após a manifestação do STF sobre a fidelidade partidária, já que acaba de trocar o PT pelo PPS, a vereadora Soninha Francine demonstra mais uma vez com toda a clareza, bom senso e equilíbrio, porque é diferente dos políticos tradicionais.
Veja a resposta de Soninha:
"Pelo que eu entendi (não sou nenhuma jurista), o STF se pronunciou sobre o caso específico do mandado de segurança que se referia aos deputados eleitos em 2006. E, mesmo acolhendo parcialmente o mandado, previu o direito de defesa, isto é, ninguém será cassado sem ter a possibilidade de explicar as razões que motivaram sua mudança (Afinal, como vários ministros lembraram, mudar de partido não é ilícito... Ilícito é fazê-lo por fisiologismo etc.). Diante disso, pode ser que outros partidos entrem com ações semelhantes. Se o PT o fizer, estou pronta para explicar ao Tribunal Eleitoral porque saí, com a maior tranqüilidade."
Veja aqui outras ponderações de Soninha sobre a questão da fidelidade partidária e relembre os motivos expostos pela vereadora para trocar o PT pelo PPS. Não parece pouca coisa. Ouça entrevista.