Até no Dia Mundial Sem Carro, em pleno sábado, São Paulo parou nos congestionamentos. Com o forte calor, o alto nível de ozônio deixou duas regiões em estado de atenção: Ibirapuera e USP.
O trânsito na região da rua 25 de Março estava complicado. Vias principais como a Consolação e a marginal Tietê também ficaram intransitáveis. À tarde, a rua Oscar Freire e a avenida Doutor Arnaldo enfrentaram congestionamentos.
O problema se repetiu nas avenidas Rebouças e Pacaembu, na zona oeste, e Rubem Berta, na zona sul. Nas vias Amaral Gurgel e São João, no centro, o trânsito assustou as pessoas. Com o Minhocão fechado, eram a única alternativa para quem foi surpreendido (geralmente o Elevado Costa e Silva fecha apenas à noite, a partir das 21h30, e aos domingos).
O Dia Sem Carro, definitivamente, não pegou.
É uma pena, porque o importante não é o simples ato de deixar o carro em casa, mas discutir o transporte alternativo e medidas de combate ao trânsito caótico e à poluição.
Em São Paulo, por exeplo, já está provado que a maioria da população não colabora voluntariamente. Medidas como a restrição do tráfego de caminhões em determinados horários deverão ser obrigatórias para reverter a situação calamitosa.