terça-feira, 3 de julho de 2007

Os planos do PT para voltar à Prefeitura de SP

O PT tem pelo menos seis concorrentes à vaga de candidato à Prefeitura de São Paulo em 2008. Cada qual com a sua estratégia, dependendo de diversas variáveis: a ex-prefeita e ministra do Turismo Marta Suplicy; o presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia; o senador e ex-candidato ao governo do Estado, Aloizio Mercadante; o ministro da Educação Fernando Haddad; o deputado federal, expoente da "tattolândia" e discípulo de Marta, Jilmar Tatto; e, azarão correndo por fora, o deputado federal José Eduardo Cardozo.

O comando do PT paulista (e paulistano) é do grupo aliado de Marta Suplicy. Portanto, obviamente a decisão da candidatura sairá exclusivamente com o seu aval. Parece cada vez mais claro que Marta Suplicy só será candidata novamente se Geraldo Alckmin (PSDB) não estiver na disputa, reduzindo a chance de novo insucesso da ex-prefeita.

Também parece óbvio que Alckmin só não será o candidato tucano se não quiser, ou se for abatido em pleno vôo por um "tiro amigo". Mas se não lhe serrarem as asas, ele é o grande favorito (a 15 meses da eleição).

O cenário ideal de Marta é ver Alckmin fora da disputa e o PSDB partir sem muito entusiasmo (e rachado) para a campanha à reeleição de Gilberto Kassab (DEM, ex-PFL). Por isso, contradições à parte, o cenário ideal do PT acaba sendo também o melhor contexto para o próprio Kassab tentar se reeleger.

Até abril de 2008, a guerra entre os prefeituráveis deve ter muitas baixas. Não cabe todo mundo na disputa e a munição guardada parece ser bem pesada. De um lado, os pré-candidatos petistas. Do outro, o rearranjo de forças entre tucanos e democratas, serristas e alckmistas. Vamos ver no que isso vai dar.