Com forte lobby do governo e da Rede Globo, o Cristo Redentor está entre as novas sete maravilhas do mundo. A primeira nova maravilha anunciada foi a Grande Muralha da China. A estátua carioca do Cristo foi a terceira. Os nomes dos vencedores foram revelados hoje, na cerimônia realizada em Portugal.
O monumento de Petra na Jordânia foi o segundo anunciado das novas sete maravilhas. O quarto foi a cidade inca de Machu Picchu. A pirâmide de Chichén Itzá, no México, foi o quinto nome dito pelos apresentadores. O Coliseu de Roma foi o sexto, e o sétimo e último anunciado como nova maravilha foi o Taj Mahal, na Índia.
O concurso, promovido por uma fundação suíça, recebeu votações pela internet e por mensagens telefônicas. Ao total, o concurso recebeu cerca de 100 milhões de votos. A iniciativa não tem apoio unânime e a Unesco, que se dedica ao patrimônio mundial, decidiu não participar do evento.
A iniciativa, de origem privada, pretende completar a lista das sete maravilhas da Antiguidade definidas por volta de 200 a.C: o templo de Ártemis, os jardins suspensos da Babilônia, o mausoléu de Halicarnassus, o colosso de Rodes, o farol de Alexandria, a estátua de Zeus e a grande pirâmide do Egito. Somente esta última existe até hoje.
Algumas campanhas tentaram angariar votos para seus representantes. O Cristo Redentor e a Muralha da China tiveram apoio governamental e marketing agressivo.
A cerimônia deste sábado foi apresentada pelo ator britânico Ben Kingsley (do filme Gandhi) e a atriz americana Hillary Swank (Menina de Ouro).
O ex-astronauta Neil Armstrong, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, a atriz e a cantora Jennifer Lopez e o primeiro-ministro português, José Socrates, presidente em exercício da União Européia (UE), estiveram entre os presentes.
A produção foi retransmitida em mais de 170 países. Os organizadores estimam a audiência de 1,6 bilhão de espectadores ao redor do mundo.