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Terminou sem acordo a audiência de conciliação entre o PT e a candidata a prefeita de São Paulo Soninha Francine (PPS). Ela responde a uma queixa-crime feita pelo PT contra suas declarações em entrevista para a revista "Joyce Pascowitch", em dezembro de 2007.
Soninha afirmou que, quando foi filiada ao partido, soube da existência de compra de votos dentro do legenda. Ela disse na ocasião que não conseguiria provar a acusação. "Não levei gravador no almoço", disse.
A audiência de conciliação aconteceu às 13h30 de terça-feira e durou cerca de meia hora no Fórum da Barra Funda. Segundo o advogado petista Ademar Costa Filho, o PT fez duas propostas para retirar a queixa contra a candidata: ela poderia retirar as acusações ou prestar algum trabalho comunitário. "Ela não aceitou a proposta", disse o advogado.
Segundo Costa Filho, a próxima audiência será de "instrução", quando a acusada apresenta sua defesa e leva testemunhas. "A próxima audiência está marcada para o final de setembro", disse o advogado.
A assessoria da Soninha afirma que a ação do PT tem motivos eleitorais, mas Costa Filho afirma que não. "Isso não guarda relação nenhuma com as eleições. É um processo que vem antes das eleições municipais."