Tudo começou com a vereadora petista Juliana Cardoso postando (e apagando em seguida) insinuações gravíssimas contra Aécio Neves (envolvendo álcool e drogas). Leia: Atirou a pedra e vai esconder a mão, vereadora?
Depois foi o também vereador e recém-eleito deputado federal Orlando Silva, do agregado PCdoB e maior garoto propaganda da tapioca no Brasil, que se disse orgulhoso dos manifestantes que depredaram a entrada do prédio da Editora Abril. Leia: Falta de ética, decoro e bom senso? Você vê por aqui.
Agora é a Secretária da Igualdade Racial de Rio Branco, a petista Lucia Ribeiro, que destila preconceito ao afirmar que a vitória de Dilma deixa Marina Silva "livre para continuar fazendo a bainha da saia".
Após publicação tão desnecessária ter gerado reações indignadas na sua página do facebook, a secretária municipal acriana, conterrânea de Marina, apagou o comentário infeliz, preconceituoso e racista.
Mas a petista raivosa ainda escreveu que a "mangangá venceu a carapanã", em alusão a um vídeo postado no youtube no dia 19 de setembro, durante a campanha de Marina, em que a então candidata à Presidência da República pelo PSB fazia referências a um mosquito e a um besouro, comparando-os à sua situação diante de Dilma.
Agora reeleita, a presidente Dilma vem fazer discurso de conciliação, como se o povo fosse idiota e caísse nessa conversinha nonsense, enquanto a militância PTbull segue tendo seus acessos de cólera.
No twitter, Orlando Silva continua fazendo provocações. Chama de "otário" quem o repreendeu por ter apoiado o vandalismo, as pichações e o quebra-quebra.
Ele ainda mistura as estações ao dizer, no pior estilo Zagalo, que vão ter que lhe "engolir". Afinal, ele se diz "odiado" pelo fato de ser "preto, baiano, comunista e eleito deputado federal em São Paulo".
Ora, ora. Como acaba de ficar comprovado, o preconceito e a intolerância não são exclusividade de nenhuma cor, raça ou origem social.
A negra Lucia Ribeiro demonstrou intolerância e preconceito contra a também negra Marina Silva. De mulher para mulher. Apagou em seguida, sem se justificar.
A vereadora Juliana Cardoso se apresenta como índia terena e universitária numa postagem do seu facebook, ao lado de uma colega cariri, ao exaltar que "no governo do PT índios cursam faculdade". Isso antes da agressão primária a um homem branco, com insinuações levianas. Também tentou se desfazer das provas, sem sucesso.
Diga-se, aliás, que no mesmo escândalo dos cartões corporativos envolvendo o ex-ministro Orlando Silva, estava a também ministra da Promoção da Igualdade Racial (será uma sina dessa pasta?), Matilde Ribeiro, além da filha de Lula e do ex-ministro José Dirceu, entre outros brancos e negros, sem distinção.
Ou seja, todos esses petistas obtiveram a plena igualdade na insensatez.
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