segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Conheça os deputados federais do PPS de São Paulo

Legislatura 2015/2018

DEPUTADOS FEDERAIS

Alex Manente Site pessoal - Facebook - Twitter
Arnaldo Jardim Site pessoal - Facebook - Twitter

Suplentes:
Roberto Freire Site pessoal - Facebook - Twitter
Pollyana Gama Site pessoal - Facebook - Twitter
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ALEX MANENTE
Alex Manente foi eleito com 164.760 votos, sendo que cerca de 127 mil foram obtidos na região do ABC. Deputado estadual por dois mandatos e duas vezes candidato a prefeito de São Bernando (2008 e 2012), aos 35 anos é o deputado federal do PPS com maior votação no país.

Começou sua vida política inspirado no pai, Otávio Manente, já falecido, que foi vereador e secretário de Obras da Prefeitura de São Bernardo.

Aos 18 anos, filiou-se ao PPS e, um ano depois, assumiu a presidência da Juventude são-bernardense. A partir daí começou a trabalhar para fortalecer o partido na região e acabou se aproximando das comunidades locais.

Disputou o primeiro cargo eletivo há dez anos, ao se tornar o vereador mais votado da região do ABC com 12.507 votos, número ainda recorde na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.

As inúmeras demandas sociais do município, a baixa capacidade de investimento e a falta de uma ligação mais forte da Prefeitura com o Governo do Estado, levaram Alex Manente à candidatura para deputado estadual, em 2006, aos 27 anos. Mesmo sem grande estrutura, mas com imenso apoio popular, foi eleito com 60.571 votos, número bastante expressivo para uma trajetória até então de apenas dois anos na política. Tornou-se, assim, um dos mais jovens deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Em 2014, ainda como deputado estadual, disputou e elegeu-se pela primeira vez ao cargo de deputado federal.

“Fico honrado em ser o mais votado do partido no país. A eleição para deputado federal é muito difícil e o grande número de votos que consegui mostra a confiança dos eleitores que acreditam no meu trabalho. Agora vou lutar para trazer recursos federais para o ABC e tenho como principal desafio buscar investimentos para a ampliação do Metrô, que em breve terá as obras iniciadas. Vou assumir a responsabilidade de ter recebido votação expressiva no ABC”, afirma Alex Manente.


ARNALDO JARDIM
Arnaldo Jardim foi reeleito para o seu terceiro mandato como deputado federal com 155.278 votos. Engenheiro civil, iniciou sua vida política como líder estudantil, na Escola Politécnica da USP. Foi diretor do DCE da USP e da União Estadual dos Estudantes num período efervescente da luta contra o regime militar e pela democracia.

Iniciou-se na vida pública em 1982, trabalhando ativamente na campanha que elegeu Franco Montoro para Governador de São Paulo. Foi chefe de gabinete do então Secretário do Interior, Chopin Tavares de Lima, desenvolveu trabalhos importantes de descentralização administrativa e de programas de desenvolvimento comunitário (vacas mecânicas, padarias, piscicultura, cozinha piloto, interior na praia, redescobrindo o interior, movimento de jovens, etc).

Foi deputado estadual por quatro mandatos e secretário estadual de Habitação. Na Câmara dos Deputados, foi reconhecida por cinco anos seguidos pela publicação "100 Cabeças do Congresso Nacional", elaborado pelo Diap, e por votação realizada pelo Portal Congresso em Foco é considerado um dos melhores deputados federais do Brasil.

Foi relator da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos e autor do projeto de Lei para a Política Nacional da Erradicação da Fome e Promoção da Função Social dos Alimentos.

É diretor da Frente pelo Cooperativismo (Frencoop); além de fazer parte da Frente Ambientalista, a de Defesa da Indústria Têxtil e de Confecção e a do Setor Coureiro, Calçadista e Moveleiro.

Na atual legislatura (2011/2014), é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional, presidente da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético (Frente do Etanol) e vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Agronomia e Arquitetura do Brasil.


ROBERTO FREIRE
Roberto Freire, um dos mais respeitados políticos do país, é sinônimo de ética e seriedade na vida pública. Presidente nacional do PPS, é uma das principais lideranças da oposição ao PT e tem conduzido o debate suprapartidário sobre os rumos da esquerda democrática e um novo projeto socioeconômico e político para o Brasil.

Conhecedor profundo dos problemas nacionais e observador crítico e atualizado dos fatos mundiais contemporâneos, é reconhecido por toda a mídia como um político sério e competente. Escolhido pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como um dos 100 cabeças do Congresso Nacional por sucessivos mandatos.

Em sua atuação política, nunca negociou ou transigiu na defesa dos interesses da sociedade. Jamais se permitiu agir fora dos limites da lei ou contra sua consciência com o patrimônio e os bens públicos. Sobre ele não pesa uma só denúncia a respeito de sua atuação pública – e este é o seu maior patrimônio após 36 anos ininterruptos na política (um mandato como senador, seis como deputado federal e um como estadual).

É procurador aposentado do INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária). Participou pela primeira vez de uma eleição em 1972, pelo então MDB, em plena ditadura militar. Candidato a prefeito de Olinda, foi o mais votado mas perdeu para a soma de votos das duas sublegendas da ARENA, o partido do governo.

O primeiro mandato de deputado estadual foi conquistado em 1974, pelo MDB. A partir da experiência em Pernambuco, Freire começa a sua carreira em nível nacional. Foi eleito para quatro mandatos sucessivos de deputado federal, de 1978 a 1990. Em 1994 elegeu-se senador e em 2002 retornou à Câmara para o seu quinto mandato como deputado federal.

Na Câmara dos Deputados foi vice-líder do MDB de Freitas Nobre e Ulisses Guimarães. Liderou, com Teotônio Vilela e outros, a campanha da Anistia. Também participou na linha de frente pelo movimento das Diretas Já. Tornou-se o líder do governo Itamar Franco, após a destituição de Collor.

Como principal liderança do PCB, teve um papel destacado na Assembleia Constituinte, defendendo a definição da função social da propriedade privada; a liberdade religiosa, de pensamento e de informação; a ampliação dos direitos individuais, incluindo o de greve para trabalhadores da iniciativa privada e para os servidores; o acesso à saúde pública por meio da criação de fortalecimento do SUS; o fortalecimento das universidades públicas e o maior apoio à ciência e à tecnologia.

Foi candidato à Presidência da República na primeira eleição direta presidencial no Brasil após 39 anos, em 1989, ainda pelo PCB (que daria origem ao PPS em 1992).

Retornou à Câmara dos Deputados em 2010, para o seu sexto mandato de deputado federal, desta vez eleito por São Paulo com mais de 120 mil votos. Agora em 2014 ficou como um dos suplentes da coligação proporcional do PPS com o PSDB, depois de ser um dos coordenadores da campanha de Eduardo Campos e posteriormente de Marina Silva à Presidência, em coligação histórica do PPS com o PSB.


POLLYANA GAMA
Pollyana Gama é educadora, escritora, pós-graduada como Gerente de Cidades pela FAAP e vereadora de Taubaté pelo terceiro mandato. Destaca-se por seu trabalho em prol da educação e pela valorização dos professores e profissionais do ensino.

Desde 2005 assumiu a função de presidente da Comissão de Educação da Câmara de Taubaté, onde estuda minuciosamente as propostas colocadas para a área. Foi a responsável direta pela economia de R$ 7 milhões na compra de apostilas para a Rede Municipal de Ensino, por sua atuação fiscalizadora no pregão presencial.

É autora de inúmeras leis e realizações importantes para a cidade: adicional de 40% de nível universitário aos professores da Rede Municipal de Taubaté; relatoria do Estatuto do Magistério; lei que implantou em Taubaté a Semana do Tropeiro e responsável pelo tombamento das obras de arte de Mestre Justino.

Por meio de parcerias com deputados estaduais e federais do PPS, obteve recursos e emendas para a Saúde de Taubaté, que proporcionaram, entre outras iniciativas, a compra de uma centrífuga nova para o Hemonúcleo do Hospital Universitário; a reforma da Pediatria; compra de materiais para a lavanderia e a entrega de um carro zero à Casa da Criança, para o trabalho de coleta e entrega de leite materno para crianças prematuras; além de reformas para a Casa da Criança e o Lar Irmã Amália.

Colabora com o esporte ao lutar por investimentos e subvenções para equipes de atletas e para-atletas.

Pollyana apresentou projeto em Brasília para alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que permitiria ao gestor público investir e proporcionar ganhos para professores e servidores públicos de Municípios, Estados e Distrito Federal. Reconhecido seu valor, o projeto tramita no Congresso Nacional, tendo sido aprovado recentemente na Conferência Nacional de Educação.

Pelo reconhecimento do trabalho como vereadora, Pollyana foi candidata pela primeira vez a deputada federal, obtendo extraordinária votação no Vale do Paraíba. É forte candidata à Prefeitura de Taubaté em 2016.


SONINHA FRANCINE

Soninha, ou Sonia Francine Gaspar Marmo, é jornalista, professora e apresentadora de televisão, além de ser formada em cinema pela ECA-USP. Tornou-se nacionalmente conhecida como VJ da MTV Brasil, na década de 90.

Em 2000, foi para a TV Cultura apresentar o programa "RG", destinado aos jovens. Neste período, ela se envolveu em um episódio polêmico: uma matéria de capa da revista Época, onde Soninha admitia que era usuária de maconha e defendia sua descriminalização. A repercussão do caso levou à sua demissão da TV Cultura, mas ela continuou assinando uma coluna na Folha de S. Paulo e exercendo o cargo de comentarista esportiva na ESPN Brasil. É também colunista da revista Vida Simples, entre outros veículos, e foi uma das apresentadoras do programa Saia Justa.

Em 2004, venceu a primeira eleição que disputou: tornou-se vereadora de São Paulo, pelo PT, com 50.989 votos. Na Câmara de São Paulo, defendeu temas ligados aos direitos dos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Transgêneros), jovens, esporte, cultura, acessibilidade, democracia da tecnologia da informação e do conhecimento, moradia e meio ambiente.

Foi proponente e relatora da CPI do Trabalho Análogo à Escravidão e relatora da Comissão Parlamentar de Estudos sobre as Mudanças Climáticas e seus efeitos no município de São Paulo.

Em 2006, ainda como vereadora, disputou a eleição para deputada federal pelo PT, mas não se elegeu. Em setembro de 2007, anunciou que trocaria o PT pelo PPS e seria candidata à Prefeitura de São Paulo em 2008. Teve 266.978 votos.

Em 2009, foi nomeada subprefeita da Lapa pelo prefeito Gilberto Kassab. Em 2010 coordenou a campanha presidencial de José Serra na internet. Em 2011, nomeada pelo governador Geraldo Alckmin, assumiu o cargo de superintendente na SUTACO, autarquia que promove o trabalho artesanal nas comunidades.

Em 2012 disputou pela segunda vez a Prefeitura de São Paulo. Obteve 162.384 votos no 1º turno. No 2º, declarou apoio à candidatura de José Serra. Em 2014 concorreu também pela segunda vez à Câmara dos Deputados, ficando entre as suplentes da coligação proporcional do PPS com o PSDB.

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