A notícia da possível fusão PPS+PSB, formando o novo #PS40, vem se espalhando na imprensa e nas redes (Folha, Estado, Época, Exame, Jovem Pan, Diário de Pernambuco, Valor, Zero Hora, O Globo, JJ, PB Agora, Folha de Pernambuco, Diga Bahia, Jornal do Tocantins, Brasil 247, Portal R7 etc.). O diálogo entre os dois partidos - retomado agora - foi iniciado antes mesmo da morte do ex-governador Eduardo Campos, então presidente do PSB, com o deputado Roberto Freire, presidente do PPS.
Com a fusão, os socialistas consolidariam a quarta maior bancada da Câmara, com 44 deputados federais, atrás apenas de PT, PMDB e PSDB. Uma força política inegável.
"Será um reencontro ideológico e histórico das forças da esquerda democrática", afirma Roberto Freire. "O novo Congresso precisará passar por uma reorganização, em um processo virtuoso."
Na prática, o novo partido já nasceria quebrando a tradicional polarização PT x PSDB e o velho esquema de coalizão (ou cooptação) governista no Congresso. PSB e PPS estiveram juntos na Coligação Unidos pelo Brasil, que lançou Marina Silva à Presidência da República, e permaneceram unidos no 2º turno, no apoio a Aécio Neves.
"O PSB e o PPS têm uma identidade muito forte. A fusão será programática, devido à semelhança dos programas. Terá também um pouco de pragmatismo porque nos dará uma bancada grande e forte, a quarta da Câmara", disse Freire.
Pelo PPS, além de Roberto Freire, estão empenhados nas negociações os dez deputados federais eleitos do partido e demais dirigentes nacionais. Pelo PSB, além do recém-eleito presidente nacional Carlos Siqueira e do deputado e presidente estadual Marcio França, vieram a São Paulo tratar da fusão o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, eleito primeiro secretário do PSB, Fernando Bezerra Coelho, senador eleito por Pernambuco, e Beto Albuquerque, o candidato a vice de Marina.
O diálogo tem como ponto de partida o Programa de Governo elaborado em conjunto por PSB, PPS e Rede Sustentabilidade, primeiro no apoio à chapa Eduardo/Marina, e posteriormente Marina/Beto. Na sequência devem ser discutidos os estatutos atuais dos dois partidos e promovidos encontros regionais pelo país, para buscar o consenso a partir de eixos temáticos e diretrizes políticas e programáticas.
Do pensamento à ação
Faz tempo que o Blog do PPS, a partir da constatação da falência do atual sistema político-partidário, defende uma ampla reforma na legislação eleitoral e, internamente, a necessidade da "refundação" do PPS.
Daqui saiu, em 2011, a proposta da #Rede23, que posteriormente daria origem à Rede Sustentabilidade de Marina Silva. Integramos desde o início o Movimento por uma Nova Política - apesar de pregarmos essencialmente a BOA política (prática que está muito acima dos rótulos subjetivos de "nova" ou "velha").
Esse movimento pela fusão é, portanto, o desfecho coerente e natural da visão que temos da política e das lutas por uma sociedade mais humana, mais justa e sustentável econômica, social e ambientalmente. Talvez seja pertinente relembrar várias das nossas publicações - e posicionamentos - que já vinham apontando para este caminho que pode nos levar agora ao #PS40.
Leia:
Nós não desistimos do Brasil! PPS e PSB presentes!
Quem votou Marina deve seguir com Aécio no 2º turno
Algumas verdades sobre o "Foro de São Paulo", o PT e a esquerda
Não vamos desistir do Brasil: Agora Eduardo é Marina!
Em respeito ao Brasil e aos brasileiros: #SouMarina40
Manifesto suprapartidário de apoio a Marina Silva 40
Por que o PPS/SP apoiava Eduardo/Marina e Geraldo Alckmin
Vote: Marina Silva presidente, Beto Albuquerque vice
Raio-X do Congresso
PPS faz 10 deputados federais: dois são de São Paulo
Um primeiro balanço do PPS no 1º turno das eleições
PPS, o Partido da Pauta da Sustentabilidade?
Dilmacunaíma no país das mentiras e dos corruPTos
Se "intelectuais" do PT são homens das cavernas, o que esperar dos boçais?
Deus e o diabo na terra do preconceito e da hipocrisia
Tente entender este "samba do petista doido"
A esquizofrenia e o DNA golpista do PT
Cada um tem o Watergate que merece...
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