domingo, 6 de julho de 2008

Soninha abre campanha acompanhada de filhas

Peter Fussy
Redação do Terra.com.br


A candidata à Prefeitura de São Paulo Soninha Francine, do Partido Popular Socialista (PPS), iniciou sua campanha com uma caminhada no Horto Florestal, zona norte da cidade, em companhia de duas de suas filhas, Rachel Marmo Azzari, 24 anos, e Julia Terra Saula, 11. Ela também foi acompanhada pela Turma do Horto, grupo que realiza caminhadas no local.

"Precisamos de um ar novo e isso é a cara da nossa campanha. Vamos tentar uma campanha o mais verde possível. Esse lugar é simbólico. O que se oferece aqui é tão simples: caminhar, sentar para ler uma revista, jogar bola", afirmou a candidata sobre sua decisão de iniciar a campanha no Horto Florestal.

Segundo Soninha, seu objetivo é tornar essas atividades, que são "muito raras", mais freqüentes. "Algumas coisas são mais difíceis de mudar, outras nem tanto. Procuramos o direito de ser felizes, e por isso entramos nessa história", disse.

Ela falou também que a sua campanha tem objetivo de ganhar as eleições. "Pra mim é já. Estamos preparando uma campanha para assumir a prefeitura no dia 1º de janeiro de 2009, mas muitas pessoas nem me conhecem. Por isso, também tenho a pretensão de influenciar o debate, o que pode ser até mais difícil do que vencer."

No Parque da Juventude, que fica no local onde era o antigo presídio do Carandiru, ela brincou de roda. "Acredito que um candidato a prefeito tem dois desafios: apresentar propostas, mas também mostrar que a política não é este horror que de certa maneira tem sido nos últimos tempos".

A filha Rachel afirmou que considera a mãe uma boa opção para a prefeitura da capital. "Entre os candidatos, tem muita gente que já fez muitas coisas boas e também ruins. Pelo menos com ela tenho certeza de que a preocupação é genuína".

Rachel, que é educadora ambiental, contou que quando era pequena, a preocupação da Soninha em dividir o lixo "era chata". Agora, ela disse entender e ensinar as pessoas a fazerem isso também.

Segundo Rachel, em casa elas não conversavam muito sobre política. "Agora que eu estou entendendo mais, posso participar."