sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

José Dirceu em "A volta dos que não foram"

O ex-presidente do PT e deputado federal cassado José Dirceu, cérebro e braço direito da eleição de Lula para a presidência da República, volta com tudo para a mídia, do jeitinho que ele sempre gostou: fazendo provocações e causando polêmicas.

Leia abaixo algumas declarações de Dirceu na reportagem de 12 páginas publicada na edição da revista Piaui que chega hoje às bancas:

“Ela (a ex-senadora Heloísa Helena, presidente do PSOL) votou contra a cassação do Luiz Estevão. Votou mesmo, e por motivos impublicáveis. Mas nunca a deixamos sozinha.”

"É um gaiato (Garibaldi Alves, atual presidente do Senado). Já trocou o guarda-roupa e deve estar arrumando os dentes, e isso vai dar um trabalho danado”. “Esse Garibaldi tem duas rádios. E fica por isso mesmo.”

"O senador Jefferson Péres (PDT-AM) fica aí posando de arauto da moralidade e a mulher trabalha no gabinete dele. É nepotismo.”

"A sede do PT em Porto Alegre foi feita só com dinheiro de caixa dois. Era com mala de dinheiro."

"Esse pessoal (de outras correntes do PT) é assim. Chegava para o Delúbio e falava: 'Delúbio, preciso de 1 milhão'. Como é que alguém vai arrumar esse dinheiro assim, de uma hora para outra? Aí, quando não recebiam o dinheiro, diziam que estavam sendo preteridos porque eram de uma outra corrente, de uma outra ala, que a direção era autoritária. O pobre do Delúbio tinha que ir aos empresários conseguir doações. Aí, estoura o mensalão e esse pessoal vem dizer que o Delúbio era o homem da mala. O que não dizem é que a mala era para eles."

“Se eu ainda tivesse a petulância de me candidatar à Presidência, era capaz até de ser eleito.”


Ok, por hoje basta de José Dirceu.