Começam a ganhar corpo as movimentações em torno das possíveis candidaturas à Prefeitura de São Paulo.
De um lado, a ex-prefeita e atual ministra do Turismo Marta Suplicy (PT) já avisou que não tem nenhuma pressa para definir se disputará ou não a eleição de 2008. Apesar disso, o PR (partido do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Antonio Carlos Rodrigues) já se coloca como aliado de primeira hora, talvez para marcar um território que pode ser "invadido" por PMDB, PTB e pelos demais seguidores do Governo Lula.
O PMDB, frankenstein da política nacional, também se arvora como a noiva da vez. Cortejado por Marta Suplicy e Geraldo Alckmin (quem te viu e quem te vê... lembre-se que o PMDB já foi rechaçado por ambos), vai valorizar ao máximo o dote até definir com quem prefere se casar.
O PTB é mais um caso esdrúxulo. Está no governo Lula, é presidido nacionalmente pelo mais afiado oposicionista (o cassado Roberto Jefferson) e em São Paulo está nas mãos do deputado Campos Machado (alckmista de carteirinha). É outra legenda que vai navegar para onde soprar o vento.
Existe ainda o "Bloquinho" (união do PDT de Paulinho da Força Sindical, com o PSB de Luiza Erundina, o PCdoB de Aldo Rebelo e o PHS de Zulaiê Cobra), que anuncia a intenção de lançar um candidato de consenso (desde que o entendimento se dê em torno do seu próprio candidato, o que torna o resultado ainda imprevisível).