A imprensa noticiou que, faltando cerca de duas semanas para oficializar a intenção de disputar a Prefeitura de São Paulo, a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), adotou ontem discurso de candidata e atacou duramente a situação do trânsito na cidade.
Dizendo-se “emocionada” com a liderança na última pesquisa Datafolha, a ex-prefeita aproveitou a apresentação do plano de mobilidade urbana para a Copa de 2014 (um dos factóides da sua pré-campanha, sem prazos, sem recursos, sem-vergonha) para dizer que São Paulo vive uma situação de “calamidade” no transporte público.
Até aí é chover no molhado.
Marta criticou a falta de investimentos no Metrô e em corredores de ônibus em São Paulo, cutucando dessa maneira dois dos futuros adversários nas eleições, o atual prefeito Gilberto Kassab e o ex-governador Geraldo Alckmin.
Kassab não deixou por menos: "Realmente, quando a ex-prefeita fala em calamidade, tem conhecimento de causa: sua administração deixou a cidade falida, virou as costas para a saúde e desperdiçou milhões em obras atabalhoadas, como os túneis em bairros ricos."
O prefeito ainda ironizou a crítica à suposta falta de investimentos no Metrô. "Parece uma piada: a gestão anterior (de Marta) não investiu nada em Metrô, enquanto nós estamos investindo R$ 1 bilhão pela primeira vez em 30 anos", disse.
O slogan dos apoiadores da ex-prefeita petista é: "Volta, Marta!". Bem, pelo menos as baixarias já recomeçaram.
Enquanto isso, a pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, vereadora Soninha Francine, segue com seu estilo zen e propositivo para a cidade.
Quem disse que os cidadãos não vão notar essa diferença?