Este Blog teve acesso também a uma pesquisa inédita e independente realizada na cidade de São Paulo, com a avaliação da imagem do PPS e do presidente nacional do partido, Roberto Freire.
Imagem do PPS
A maioria dos eleitores (61%) já tinha ouvido falar do PPS antes; contudo, somente 2% disseram que conhecem bem o partido, 13% mais ou menos e a maior parte (46%) somente de nome; 39% não tinham ouvido falar do PPS antes de serem questionados a respeito.
Quanto ao significado da sigla PPS, 8% responderam corretamente Partido Popular Socialista, 17% arriscaram respostas erradas e 3 de cada 4 (75%) assumiram não saber responder.
No que se refere aos atributos investigados, o PPS é associado mais positivamente que negativamente a "idéias modernas", "defesa da justiça social", e um partido que "combina com a cidade de São Paulo".
Por outro lado, nos atributos "honestidade" e "defesa dos interesses de classes sociais", a imagem do PPS mistura-se à geléia geral da falta de credibilidade na política e nos políticos: a maioria da população associa todos os partidos à corrupção e à defesas dos mais ricos.
Quanto ao posicionamento político em relação aos governos federal, estadual e municipal, os entrevistados enxergam o PPS como um partido que faz oposição aos governos de Lula e de Kassab, e nota-se um equilíbrio quanto ao governo Serra.
Identidade paulistana
Quanto ao desempenho do PPS na defesa dos interesses da população paulistana, 17% têm uma avaliação positiva (3% ótimo e 14% bom), 30% regular e 13% negativa (6% ruim e 7% péssimo); uma parcela significativa de 39% não soube avaliar.
Distribuindo-se o regular (14% de regular para bom, 11% de regular para ruim e 6% regular-regular, nem bom nem ruim), o índice de aprovação (soma da avaliação positiva + regular/positivo) em relação ao desempenho do PPS na defesa dos interesses é de 31% e o de desaprovação (soma da avaliação negativa + regular/negativo) de 24%.
O potencial eleitoral de Roberto Freire
Uma parcela considerável de 41% dos eleitores respondeu que Roberto Freire já foi eleito para algum cargo, sendo que 6% sabem que foi Senador, 11% Deputado Federal, 3% Deputado Estadual, 2% acham que foi Governador, 1% Prefeito e 1% Vereador.
Apesar de acharem que ele já foi eleito, 20% não souberam definir o cargo. Mais da metade (57%) não sabe se já foi eleito e somente 2% acham que nunca se elegeu para qualquer cargo.
Quanto ao desempenho de Roberto Freire nos cargos em que foi eleito, 30% têm uma imagem positiva (6% ótimo e 24% bom), 23% regular (14% regular/bom, 4% regular/ruim e 5% regular/regular, nem bom nem ruim) e 6% negativa (3% ruim e 3% péssimo); uma parcela significativa de 41% não soube avaliar.
O índice de aprovação (soma da avaliação positiva + regular-positivo) em relação ao desempenho de Roberto Freire é de 44% e o de desaprovação (soma da avaliação negativa + regular/negativo) de 10%.
Com relação ao potencial de votos e rejeição de Roberto Freire para vereador em São Paulo, seu potencial nesse contexto de não disputa e sem adversários contrapostos atingiu 32% (8% disseram que com certeza votariam nele e 23% que poderiam votar nele, mas também em outro), contra apenas 10% de rejeição. Mais da metade (55%) afirmou que não o conhece o suficiente para decidir e 3% não souberam responder.
Para 59% dos eleitores paulistanos, o fato de Roberto Freire disputar em 2008 uma vaga para vereador de São Paulo, depois de ter sido senador e candidato a presidente da República, é bom para sua carreira política, enquanto 21% acham que é ruim. Para 6%, isso é indiferente; e 13% não souberam responder.
A maioria absoluta (53%) acredita que o fato dele disputar uma vaga para vereador de São Paulo mostra que ele está disposto a fazer qualquer esforço para voltar a se eleger, independe do cargo, enquanto para cerca de 1/3 (34%) isso mostra que ele tem coragem para recomeçar sua carreira política em outro estado; 12% não souberem responder.
Intenção de voto para prefeito de SP
Os resultados desta pesquisa inédita que chegou ao Blog do PPS/SP coincidem com os índices apontados pelo Datafolha neste domingo, nos vários cenários apresentados.
Uma informação adicional, que não consta na pesquisa divulgada pela Folha de S. Paulo, são os resultados obtidos com a inclusão das candidaturas de Zulaiê Cobra Ribeiro (de 3% a 6%), Guilherme Afif Domingos (2% a 5%) e Lars Grael (1% a 3%).
Leia aqui a avaliação do Blog do PPS/SP sobre as eleições municipais de 2008; veja também o perfil do presidente nacional do PPS, Roberto Freire, e um manifesto pela sua candidatura a vereador de São Paulo.