O presidente municipal do PPS, Carlos Fernandes, participou neste sábado (17/9) do 1º Encontro do PHS paulistano, na Assembléia Legislativa, ao lado do presidente nacional do PHS, Paulo Roberto Matos, do deputado federal Ricardo Izar (PV) e do advogado Laercio Benko Lopes (ex-PV), que acaba de assumir a direção do PHS em São Paulo.
O PHS é potencial parceiro do PPS nas eleições de 2012. Há cinco anos, por conta da chamada cláusula de barreira, chegou a ser formado um partido único, a MD (Mobilização Democrática), a partir a fusão do PPS (Partido Popular Socialista) com o PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e o PMN (Partido da Mobilização Nacional).
Não houve oficialização da fusão em decorrência de ter sido derrubada a cláusula de barreira, que estabelecia que apenas os partidos que recebessem mais de 5% do total dos votos nas eleições para a Câmara dos Deputados seriam reconhecidos com direitos plenos, incuindo a propaganda gratuita no rádio e na televisão, o direito de indicar membros para as comissões legislativas e o acesso ao fundo partidário.
O PPS obteve pouco mais de 4% dos votos nacionais nas eleições de outubro de 2006, portanto para superar a cláusula de barreira e atingir o mínimo de 5% dos votos seria necessária a fusão para somar a votação dos três partidos, o que era permitido pela lei.
O congresso que os três partidos realizaram de forma conjunta, em novembro de 2006, em Brasília, aprovou não somente a fusão, mas também a escolha do então senador Roberto Freire como presidente da Mobilização Democrática. O novo partido reuniria 22 deputados eleitos pelo PPS, três pelo PMN e dois pelo PHS.