O sociólogo Fabio Porta, recém-eleito deputado na Itália, graças aos votos da comunidade italiana no Brasil, participou da reunião da Comissão Executiva do PPS nesta quinta-feira, na Câmara Municipal de São Paulo.
Candidato pelo PD (Partido Democrático), Porta ressaltou o apoio que recebeu dos dirigentes do PPS para a sua eleição. Citou nominalmente o secretário-geral Rubens Bueno, a secretária de Relações Internacionais Dina Lida Kinoshita e o presidente estadual do PPS/SP, Davi Zaia.
"O PPS terá um deputado na Itália", afirmou Fabio Porta, italiano de Caltagirone. Ele tem 44 anos, vive há dez em São Paulo, é casado e tem duas filhas.
Formado em Sociologia Econômica na Universidade La Sapienza, em Roma, especializou-se em “Educação de Adultos” na Universidade de Firenze. É autor de numerosos artigos e publicações em jornais italianos e estrangeiros.
De 1982 a 1986 foi Secretário Nacional do Movimento Estudantil de Ação Católica Italiana. Em 1986 iniciou sua militância política e sindical na UIL (Unione Italiana del Lavoro). Foi diretor da Escola de Formação Política do Centro Cultural W. Tobagi, de Roma, e Professor de Sociologia da Comunicação na Universidade Popular de Roma (UPTER).
Em 1994 iniciou os trabalhos em prol das relações entre a Itália e os países da América Latina, primeiramente na qualidade chefe dos projetos de um programa de formação sindical, financiado pelo Ministério do Exterior e, posteriormente, transferindo-se para a América do Sul, como coordenador geral da UIL no Brasil.
Os italianos que vivem no exterior elegeram 12 deputados e 6 senadores. A Argentina ganhou quatro das cinco cadeiras destinadas à América do Sul.
Após a contagem dos mais de 1,2 milhão de votos oriundos de consulados italianos pelo mundo, seis cadeiras foram para o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda; quatro para o Povo da Liberdade (PDL), de direita, liderado pelo bilionário Silvio Berlusconi e grande vencedor da eleição italiana; uma para o Movimento Associativo de Italianos no Exterior (MAIE); e outra para a Itália dos Valores (coligada ao PD). No Senado, três assentos ficaram com o PDL, dois com o PD e um com o MAIE.