A mesa de sinuca já é o símbolo do mais novo escândalo do Governo Lula: o uso irregular dos chamados cartões corporativos. Depois da compra no free shop que derrubou a ministra da Igualdade Racial e da tapioca do ministro do Esporte (releia), sabe-se agora que um funcionário do Ministério das Comunicações usou o cartão para pagar a reforma de uma mesa de jogo.
O Ministério das Comunicações alega que o funcionário Francisco Medeiros Silva fez a reforma contrariando ordens superiores. O cartão corporativo da pasta foi usado duas vezes na loja DF Sinuca, no dia 4 de maio do ano passado, pagando R$ 800 e R$ 600.
Mas não é só isso. A CPI que vem aí, após o teatro armado pelo governo - que pediu a investigação dos cartões corporativos "desde Pedro Álvares Cabral" - vai ter muito a apurar.
Enquanto isso, o Planalto insiste que as informações sobre os cartões corporativos são confidenciais. Questão de "segurança nacional": mesas de sinuca, tapiocas e compras de free shop. É a síntese do Governo Lula.
O que dizer então dos saques de R$ 58 milhões em dinheiro nos caixas eletrônicos com esse cartão absolutamente escandaloso?