terça-feira, 27 de agosto de 2019

Vergonha! Bolsonaro é doido e rasga dinheiro!

O presidente Jair Bolsonaro contradiz o senso comum: "É doido, mas não rasga dinheiro". Ele rasga. Não o dele próprio, claro, nem o da família. Mas o nosso, dos cofres públicos, de todos nós brasileiros (aliás, cadê o Queiroz?).

Não bastava ter rasgado dinheiro da Alemanha e da Noruega para o Fundo da Amazônia, ele agora desdenha de mais US$ 20 milhões de ajuda oferecida pelo G7 - os sete países mais ricos do mundo.

É doido, fanfarrão, falastrão, irresponsável, inepto, inapto, incompetente. Bolsonaro, o meme que virou presidente, nos obriga a adjetivar os textos sobre ele. Mas é tão desqualificado que qualquer adjetivação é insuficiente para expressar a nossa ideia sobre o bolsonarismo, a vergonha, a tristeza e a indignação que nos causa essa burrice coletiva que atinge um terço dos brasileiros (vale relembrar o texto Um ou dois terços pelo Brasil: Oremos pela salvação!).

Sim, porque Bolsonaro foi eleito por cerca de um terço dos brasileiros e segue com esse índice de apoio fanático e avesso à razão, segundo as pesquisas de popularidade. Ou seja, falamos aqui para os outros dois terços dos brasileiros racionais e civilizados. Cá entre nós, o que esse Bolsonaro tem na cabeça? Será que ele segue aquele conselho de fazer de dois em dois dias para pensar também? Ou nem isso?

O argumento do boçal é que os países ricos oferecem dinheiro porque teriam interesses inconfessáveis na Amazônia, ameaçando a nossa soberania. Digamos que Bolsonaro esteja certo (ele que já defendeu, há três anos, "entregar a Amazônia para exploração dos Estados Unidos, um país democrático e com poderio nuclear"). Por que aceitar ajuda dos EUA e de Israel, como já fez, e rejeitar da Alemanha, do Canadá, da Itália, do Japão, do Reino Unido e da França? Ideologia, servilismo ou alienação?

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, artilheiro do time de incapazes, saiu numa cruzada pela mídia que começou no programa humorístico Pânico e terminou no Roda Viva, da TV Cultura. Foi desprezado pelo próprio partido (o Novo, que pede a sua desfiliação) e desautorizado pelo governo, que anunciou à noite ter recusado a ajuda do G7, que o ministro estava celebrando como necessária, já que faltam recursos e equipes para prevenir e combater as queimadas criminosas. Um show de nulidade e desinformação.