Fala-se há anos na necessidade de uma ampla "reforma política", mas o máximo que os legisladores aprovam é um "puxadinho eleitoral", dessas gambiarras tipicamente irregulares, sem licença.
Agora, se for adiante a proposta aprovada ontem pelo grupo de trabalho da Câmara dos Deputados, todos os mandatos no país serão de 5 anos e haverá eleições gerais a partir de 2018. Atualmente há eleições de dois em dois anos. São separadas as eleições municipais (prefeitos e vereadores), das estaduais (deputados, governadores e senadores) e nacional (presidente da República).
Ou seja, com essa proposta, os prefeitos eleitos em 2012 - como Fernando Haddad (PT), em São Paulo - não vão mais disputar a reeleição em 2016, como previsto, mas apenas em 2018. E, pior: poderão se reeleger para um novo mandato de 5 anos. Resumindo: São Paulo poderá ter Haddad à frente da Prefeitura até o dia 31 de dezembro de 2023! Ninguém merece!
Se a proposta for mesmo aprovada pelo Congresso, o mandato de 5 anos terá efeito para presidente, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. O grupo que estuda a "reforma" deixou para outro momento a discussão sobre a duração do mandato de senadores. Foram apresentadas propostas de 5 ou 10 anos. Hoje, são 8 anos - e há três senadores por Estado.
Parece uma incoerência: ao mesmo tempo em que o grupo aprovou a sugestão do fim da reeleição no Executivo (após um mandato de 5 anos), permitirá que os prefeitos tenham o mandato estendido de 4 para 6 anos e ainda disputem um novo mandato de 5 anos, totalizando exagerados 11 anos ininterruptos no poder?
Agora, se for adiante a proposta aprovada ontem pelo grupo de trabalho da Câmara dos Deputados, todos os mandatos no país serão de 5 anos e haverá eleições gerais a partir de 2018. Atualmente há eleições de dois em dois anos. São separadas as eleições municipais (prefeitos e vereadores), das estaduais (deputados, governadores e senadores) e nacional (presidente da República).
Ou seja, com essa proposta, os prefeitos eleitos em 2012 - como Fernando Haddad (PT), em São Paulo - não vão mais disputar a reeleição em 2016, como previsto, mas apenas em 2018. E, pior: poderão se reeleger para um novo mandato de 5 anos. Resumindo: São Paulo poderá ter Haddad à frente da Prefeitura até o dia 31 de dezembro de 2023! Ninguém merece!
Se a proposta for mesmo aprovada pelo Congresso, o mandato de 5 anos terá efeito para presidente, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. O grupo que estuda a "reforma" deixou para outro momento a discussão sobre a duração do mandato de senadores. Foram apresentadas propostas de 5 ou 10 anos. Hoje, são 8 anos - e há três senadores por Estado.
Parece uma incoerência: ao mesmo tempo em que o grupo aprovou a sugestão do fim da reeleição no Executivo (após um mandato de 5 anos), permitirá que os prefeitos tenham o mandato estendido de 4 para 6 anos e ainda disputem um novo mandato de 5 anos, totalizando exagerados 11 anos ininterruptos no poder?