Os próximos dez dias serão decisivos para as eleições de 2014: enfim, saberemos se Marina Silva conseguirá a oficialização no TSE da sua Rede Sustentabilidade, se José Serra permanecerá no PSDB ou arriscará uma troca de legenda para disputar pela terceira vez a Presidência da República e como será o final da "dança dos famosos" - não aquela do Domingão do Faustão, mas a outra que se encerra com o prazo de troca partidária para os candidatos em 5 de outubro.
A novidade da semana foi a entrega dos cargos do PSB no governo, abrindo caminho definitivo para a candidatura presidencial de Eduardo Campos - o que já afirmávamos que se confirmaria (leia: O "pós-PT" em ritmo de frevo).
O programa dos tucanos na TV consolidou a disposição de Aécio Neves para reforçar o diálogo oposicionista, com seu novo bordão "Vamos Conversar". O PPS também foi à TV pedir a prisão dos mensaleiros, no meio do fogo cruzado do Supremo Tribunal Federal, que concedeu um polêmico segundo julgamento a parte dos condenados (incluindo o núcleo político do PT).
A presidente Dilma Roussef parece já ter colocado o governo em segundo plano, fazendo da sua reeleição a prioridade absoluta. Vide o acobertamento das denúncias do ministro do PDT, que ameaçou ligar o ventilador e espalhar sujeira para todo lado com "revelações impublicáveis" se for demitido. Ficou por isso mesmo.
Ou seja, 2014 está começando bem mais cedo. Dias piores virão.
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