Artigo de Carlos Fernandes (PPS/SP) |
Durou pouco o país das maravilhas que a presidente Dilma e parte majoritária da imprensa, subordinada aos interesses do governo, tanto se empenharam em divulgar no ano da Copa e da sucessão presidencial.
Passada a eleição, a ilha da fantasia apresentada pelo PT na propaganda eleitoral não resistiu. Estão aí os aumentos da gasolina, da luz, do aluguel, dos juros, do dólar, da conta do supermercado...
Prepare-se que em 2015, com o efeito cascata da crise e da incompetência gerencial de Dilma e aqui em São Paulo de Haddad, outros preços vão subir. A tarifa de ônibus é uma delas. Num contrato emergencial prorrogado indefinidamente, mais indevassável que a caixa preta de um avião, só o prefeito e o secretário Jilmar Tatto, que assinou com os donos de empresas de transporte esse compromisso bilionário há mais de dez anos, conhecem os termos e os motivos de tanto mistério que o envolve.
Está caindo a máscara do PT. Infelizmente, só agora aquela parte da imprensa cúmplice da maquiagem do governo acorda para a realidade. Curioso que só depois do 2º turno é que começam a surgir reportagens das obras atrasadas do PAC, incluindo estádios incompletos, superfaturados e toda a infraestrutura que deveria ter ficado pronta para a Copa e não ficou.
O nosso diagnóstico da crise foi pontual e certeiro. Faz tempo que cantamos a bola do que estava por vir em razão da volta da inflação, da inoperância administrativa, dos escândalos de corrupção e da falta de articulação política do governo. Porém, o clima de oba-oba era tamanho que colou na oposição o rótulo marqueteiro de "pessimista".
Os remédios amargos, inevitáveis, atribuídos até então à receita oposicionista, começam a ser aplicados pelo próprio governo, numa contradição gritante entre a presidente e a candidata Dilma. E todo aquele discurso de campanha cai por terra, com medidas duras que vão travar ainda mais o desenvolvimento do país e trazer consequências para a população.
O Brasil vive uma profusão de crises: é crise econômica, fiscal, política, social; é crise de energia e da água; é crise ministerial... E o PT segue impassível, como se nada de grave estivesse acontecendo com o país, escondido atrás de falsas soluções como plebiscitos, conselhos populares e o controle social da mídia, para tentar manter o Congresso, a sociedade e a imprensa sob controle.
Vai ser difícil.
Passada a eleição, a ilha da fantasia apresentada pelo PT na propaganda eleitoral não resistiu. Estão aí os aumentos da gasolina, da luz, do aluguel, dos juros, do dólar, da conta do supermercado...
Prepare-se que em 2015, com o efeito cascata da crise e da incompetência gerencial de Dilma e aqui em São Paulo de Haddad, outros preços vão subir. A tarifa de ônibus é uma delas. Num contrato emergencial prorrogado indefinidamente, mais indevassável que a caixa preta de um avião, só o prefeito e o secretário Jilmar Tatto, que assinou com os donos de empresas de transporte esse compromisso bilionário há mais de dez anos, conhecem os termos e os motivos de tanto mistério que o envolve.
Está caindo a máscara do PT. Infelizmente, só agora aquela parte da imprensa cúmplice da maquiagem do governo acorda para a realidade. Curioso que só depois do 2º turno é que começam a surgir reportagens das obras atrasadas do PAC, incluindo estádios incompletos, superfaturados e toda a infraestrutura que deveria ter ficado pronta para a Copa e não ficou.
O nosso diagnóstico da crise foi pontual e certeiro. Faz tempo que cantamos a bola do que estava por vir em razão da volta da inflação, da inoperância administrativa, dos escândalos de corrupção e da falta de articulação política do governo. Porém, o clima de oba-oba era tamanho que colou na oposição o rótulo marqueteiro de "pessimista".
Os remédios amargos, inevitáveis, atribuídos até então à receita oposicionista, começam a ser aplicados pelo próprio governo, numa contradição gritante entre a presidente e a candidata Dilma. E todo aquele discurso de campanha cai por terra, com medidas duras que vão travar ainda mais o desenvolvimento do país e trazer consequências para a população.
O Brasil vive uma profusão de crises: é crise econômica, fiscal, política, social; é crise de energia e da água; é crise ministerial... E o PT segue impassível, como se nada de grave estivesse acontecendo com o país, escondido atrás de falsas soluções como plebiscitos, conselhos populares e o controle social da mídia, para tentar manter o Congresso, a sociedade e a imprensa sob controle.
Vai ser difícil.
Carlos Fernandes foi subprefeito da Lapa e preside o PPS paulistano.