Era para ser o Dia Mundial sem Carro. Mas basta uma chuva nesta cidade entupida de automóveis, com transporte coletivo deficiente e conscientização de cidadania idem, que não há paciência e espírito público que resistam ao stress e ao caos.
Hoje para a maioria dos paulistanos - os conscientes e os alienados - foi simplesmente o Dia Mundial sem Saco!
Nada surpreendente para um país que ainda mede a sua grandeza econômica pelo número de automóveis fabricados e vendidos, como se despejar carros em vias mal planejadas fosse sinônimo de progresso. Ou que faz do pré-sal a salvação da lavoura lulista, numa saída pré-histórica e poluidora transformada em base de lançamento da candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República.
É, haja saco!