Do Diário do Grande ABC
O PPS (Partido Popular Socialista) anunciou nesta terça-feira uma novidade: pretende eleger, nas eleições municipais de São Paulo, um vereador e uma vereadora virtuais. A campanha terá custo zero, apenas com apoiadores voluntários e sem utilização de materiais que sujam a cidade (panfletos, faixas, pintura de muros, carros de som).
Após a eleição, a atuação do vereador e da vereadora virtual será pautada por consulta direta da população, em tempo real, por meio da rede mundial de computadores ou outros recursos tecnológicos.
"A proposta, apesar de causar um estranhamento inicial, é simples: o mandato não será individual, mas coletivo", afirma o secretário de Comunicação do PPS, Maurício Huertas. "Essencialmente, é um novo conceito de fazer política. É o aprofundamento e o aperfeiçoamento da democracia participativa na capital paulista. Seremos nós, cidadãos, atuando coletivamente, com poder real de decisão, e aí está o paradoxo do termo virtual."
Como a legislação eleitoral exige o registro nominal de candidatos, foram escolhidos pelo partido como vereador e vereadora virtuais, respectivamente, o ex-secretário municipal de Esportes, Heraldo Corrêa Ayrosa Galvão, e a advogada Rosana Chiavassa, especialista em Direito do Consumidor e primeira mulher candidata à presidência da OAB/SP.
A iniciativa do PPS em São Paulo possui um e-mail, vereadorvirtual@pps-sampa.org.br e o Blog do Vereador Virtual.