O clima estava tão pesado - com tamanha energia negativa - na Casa que já leva a fama de ser assombrada por fantasmas (e nem me refiro aos funcionários de confiança), durante o pronunciamento da vereadora Soninha Francine na tribuna, enquanto o presidente Antonio Carlos Rodrigues e o vice Adilson Amadeu estavam lado a lado na Mesa da Câmara, que um copo de água espatifou do nada, na frente de ambos.
Enquanto o Padre Quevedo não explica o fenômeno, outras aberrações foram se sucedendo no plenário. Um dos momentos surreais foi quando o vereador Carlos Apolinário, líder do DEM, aformou que não defendia o "amigo pessoal" e xará Antonio Carlos Rodrigues como vereador, mas "como marido, pai, avô e filho - como todos nós somos". Brilhante dedução.
O petista Donato foi o único a se manifestar contra os ataques baixos à Soninha, ressaltando o direito da vereadora pedir investigação - mas reiterando que ele, pessoalmente, e a bancada do PT não assinariam o pedido de CPI por entenderem não haver necessidade de apurar as denúncias que envolvem o presidente e funcionários da Câmara e do Executivo.
O tucano Gilberto Natalini relatou a decisão da bancada do PSDB, tipicamente em cima do muro: vão esperar a "poeira baixar" para tomar uma decisão. Ou seja, se a "poeira baixar", nenhuma.