Não basta estar desempregado e ter sido derrotado, é preciso ser desqualificado na função para integrar o quadro petista da Prefeitura de São Paulo.
Desculpe, mas essa é a impressão que fica após Fernando Haddad nomear o péssimo ex-ministro da Saúde e candidato derrotado ao governo paulista, Alexandre Padilha, como secretário de Relações Governamentais da Prefeitura - para se juntar ao time dos recém-chegados Eduardo Suplicy (derrotado ao Senado), Gabriel Chalita (derrotado à Prefeitura) e até do boa-praça Marco Aurélio Cunha (derrotado à Assembleia Legislativa).
A função principal de Padilha será fazer a "articulação" de Haddad com a Câmara Municipal de São Paulo, tentando melhorar a relação do prefeito com os vereadores, visando facilitar o caminho para 2016. Por trás dessas nomeações também está a tentativa de neutralizar (ou até constranger) a senadora Marta Suplicy, que fez críticas consistentes ao PT e pode se tornar uma ameaça à reeleição do prefeito.
O que dizer dessa estratégia petista, além do fato de estarem subestimando a inteligência do eleitor paulistano?
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