A "não-pesquisa" da Folha de S. Paulo vem rendendo polêmica. Além da omissão do nome de Soninha Francine no jornal de domingo (com a reclamação do PPS publicada na segunda, com destaque), apesar de a candidata do PPS estar em terceiro lugar, também o jornalista Ricardo Kotscho fez um texto duro criticando o fato de o jornal desprezar (e omitir do leitor) os dados do Datafolha (leia aqui).
De aproveitável dos poucos dados divulgados, consta que Soninha é conhecida por 72% dos paulistanos, sendo que 26% afirmam que a conhecem bem, 22% a conhecem um pouco, e 24% só de ouvir falar.
Considerando que Soninha tem, hoje, 11% de intenção de votos (mais que PT e PSDB somados), podemos supor que quase metade (para ser mais exato, 42%) das pessoas que dizem conhecer "bem" Soninha, votam nela.
Com isso, o potencial de crescimento é imenso, diante do público que a conhece pouco (22%), que ouviu falar (24%) ou que nem a conhece (28%). O índice de rejeição é de 19%. Ou seja, resta um universo de 81% do eleitorado paulistano disposto a ouvir o que Soninha e o PPS têm a dizer. Isso é bastante promissor.
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