terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Nova Política", o PPS e a outra metade da laranja

Laranja, além de ser uma cor "alegre" e uma fruta rica em vitamina C, ganhou um novo significado na vida cotidiana brasileira, como todos já aprendemos: é o indivíduo que se presta consciente ou inconscientemente a participar de falcatruas para outros que se aproveitam da ingenuidade alheia.

Tal prática é tão corriqueira - sobretudo na política - que o deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, ironiza, tamanho é o número de escândalos flagrados no governo - um verdadeiro "laranjal" de ONGs, políticos, partidos e assessores - que existem no Brasil "pessoas físicas, jurídicas e cítricas".

O que é a Política e por que precisamos dela?
Como construir uma "Nova Política"?


"Política é uma construção da civilização, é uma construção dos seres humanos. É a forma mais avançada, sofisticada, evoluída de mediar conflitos, de mediar pontos de vista divergentes. Interesses que às vezes coincidem e às vezes se opõem", resume didaticamente Soninha Francine em uma época na qual fazer política parece uma atividade incompatível com cidadãos de bem e assumir ser político chega a significar quase uma ousadia diante de uma sociedade que tem verdadeira ojeriza - com alguma razão - por tudo que envolva o tema.

Resolveram generalizar que os partidos e seus representantes são hoje uma subespécie da raça humana (a história da laranja podre que estraga as laranjas boas que estão na mesma cesta).

Após anos de lutas pela consolidação da democracia, pelo direito ao voto, por igualdade, liberdade e outras conquistas da cidadania, desvios de comportamento e de caráter dos políticos levam à descrença da maioria da população com a política, no Brasil e no mundo.

Corrupção, improbidade administrativa, aparelhamento da máquina pública, desvio de recursos, superfaturamento de obras, licitações fraudulentas, impostos que se acumulam, voto secreto no parlamento, governo por medidas provisórias, omissão do papel fiscalizador, nepotismo, fisiologismo e toda a sorte de privilégios a apaniguados são alguns dos absurdos mais recorrentes na política, que geram indignação e desconfiança dos cidadãos.

Porém, não há corrupção sem corruptores. Improbidade sem beneficiados. Aparelhamento sem a conivência dos ocupantes de cargos da máquina. Desvios e crimes praticados por alguns sem a omissão ou a cumplicidade de muitos. Portanto, não basta sermos indignados, temos que agir para transformar para melhor essa realidade. Não há mau político que não tenha um mau eleitor correspondente, e dele recebido o voto.

É por isso que a prática política - seja fruto da democracia direta ou representativa - e o papel desempenhado hoje pelos cidadãos - através de partidos, movimentos, redes sociais, de forma organizada ou espontânea - na ação coletiva que se ocupa e preocupa com a chamada "coisa pública" é essencial e imprescindível.

O PPS quer dar um passo além. Quer fazer parte desta construção coletiva que é a "Nova Política", da forma mais ética, sincera, aberta, transparente e democrática possível.

Do congresso partidário paulistano, que tem na candidatura de Soninha Francine à Prefeitura e na parceria com os "marineiros", com base na plataforma das cidades sustentáveis, um indicador desta "Nova Política", foi também aprovado um documento intitulado "A contribuição de São Paulo ao Congresso Nacional do PPS", que vai traçar a nossa atuação futura.

Entre as mudanças concretas que propomos - além de uma nova visão sobre a realidade brasileira, com o conceito da #REDE23, que não prescinde do partido mas é um novo modelo de atuação política, sem amarras ideológicas e engessamento hierárquico - está a implantação de consultas online e de conferências virtuais sobre os temas em pauta na sociedade.

Estamos fazendo a nossa parte. Faça também a sua: seja a outra metade (boa) da laranja! Participe!

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