quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Líder do (des)governo Haddad defende a criação de 800 cargos na Prefeitura para "combater a corrupção"

O PT quer aprovar 800 novos cargos na gestão do prefeito Fernando Haddad. O argumento oficial, anunciado nesta terça-feira pelo líder do governo na Câmara Municipal, vereador Arselino Tatto, chega a ser risível: "Combater a corrupção na Prefeitura de São Paulo".

Realmente essa gestão "ruinddad" é uma piada pronta! Veja se tem cabimento, neste momento em que Haddad alega não ter recursos nem para tocar atividades cotidianas e que a crise econômica parece se agravar (isso para não mencionar a total falta de credibilidade de governos petistas), querer aprovar o que o próprio PT, quando foi o partido-modelo da oposição, tacharia de "cabidão" ou "trem da alegria".

São 300 vagas de auditores fiscais e 500 de analistas de políticas públicas, com salários que variam de R$ 9 mil a R$ 21.438. O impacto nos cofres da Prefeitura com este projeto, considerado prioritário pelo Executivo, é calculado em R$ 426,7 milhões até o fim do mandato do prefeito Haddad, em 2016.

Mas qual seria a missão destes servidores, afinal? Simples: fiscalizar os contratos das secretarias municipais e das subprefeituras. Ou seja, traduzindo do politiquês: a Prefeitura quer contratar 800 novos fiscais para fiscalizar seus antigos fiscais e, com isso, promete acabar com os corruPTos.

“Quem é contra a corrupção tem de apoiar", diz o líder Arselino Tatto.

Perdoe o trocadilho, mas talvez lhe falte tato para perceber o grau de estupidez e insensatez do seu prefeito. Que lamentável!
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