Que absurda essa história do Haddad autorizar que grafiteiros descaracterizem um patrimônio histórico de mais de cem anos, sob alegação de querer tornar mais modernos e coloridos os chamados "Arcos do Jânio", na ligação da Radial Leste com a Avenida 23 de Maio.
Não adianta, até tentamos achar algo de positivo na gestão "ruinddad" do PT, mas o prefeito não se ajuda. Imagine se ele resolve usar o mesmo argumento tosco e desrespeitoso para intervir em monumentos históricos como o Museu do Ipiranga, o Obelisco do Ibirapuera ou o Monumento às Bandeiras.
A sorte do Rio de Janeiro, por exemplo, é que Haddad foi eleito em São Paulo. Já imaginou como ficaria o Cristo Redentor sob a estética do marketing eleitoral do prefeito? E o Elevador Lacerda, na Bahia? As pirâmides do Egito? A Muralha da China? Vamos grafitar tudo para "modernizar" e "aproximar" esses monumentos da população?
Ora, Haddad. Ironias à parte, não é assim que funciona! Como subprefeito da Lapa, nós realizamos várias parcerias com grafiteiros para revitalizar espaços públicos com essa arte popular. O grafite pode e deve ser valorizado, mas desde que inserido no contexto urbano de forma sensata e criteriosa. Do jeito que a Prefeitura vem fazendo, assim como faz com as ciclovias, acaba apenas aumentando a resistência da população a essas inovações necessárias.
Não será com medidas demagógicas, ditadas pelo interesse eleitoreiro de cooptar segmentos da sociedade como cicloativistas, artistas e grafiteiros, que Haddad vai conseguir melhorar a sua imagem para a eleição de 2016. A Prefeitura de São Paulo exige alguém à altura do cargo, que atue com responsabilidade, bom senso, planejamento e diálogo com todos os cidadãos.
O PT é realmente surpreendente. Na gestão anterior do partido, a prefeita Marta Suplicy propôs o Projeto Belezura. Por meio de algumas intervenções cosméticas, pretendia deixar a sua marca com uma cidade aparentemente mais bonita. Pois Haddad se superou: instituiu o Projeto Feiúra. Haja tinta para transformar toda essa incompetência em votos...
Carlos Fernandes é presidente do PPS de São Paulo e foi subprefeito da Lapa.
Não adianta, até tentamos achar algo de positivo na gestão "ruinddad" do PT, mas o prefeito não se ajuda. Imagine se ele resolve usar o mesmo argumento tosco e desrespeitoso para intervir em monumentos históricos como o Museu do Ipiranga, o Obelisco do Ibirapuera ou o Monumento às Bandeiras.
A sorte do Rio de Janeiro, por exemplo, é que Haddad foi eleito em São Paulo. Já imaginou como ficaria o Cristo Redentor sob a estética do marketing eleitoral do prefeito? E o Elevador Lacerda, na Bahia? As pirâmides do Egito? A Muralha da China? Vamos grafitar tudo para "modernizar" e "aproximar" esses monumentos da população?
Ora, Haddad. Ironias à parte, não é assim que funciona! Como subprefeito da Lapa, nós realizamos várias parcerias com grafiteiros para revitalizar espaços públicos com essa arte popular. O grafite pode e deve ser valorizado, mas desde que inserido no contexto urbano de forma sensata e criteriosa. Do jeito que a Prefeitura vem fazendo, assim como faz com as ciclovias, acaba apenas aumentando a resistência da população a essas inovações necessárias.
Não será com medidas demagógicas, ditadas pelo interesse eleitoreiro de cooptar segmentos da sociedade como cicloativistas, artistas e grafiteiros, que Haddad vai conseguir melhorar a sua imagem para a eleição de 2016. A Prefeitura de São Paulo exige alguém à altura do cargo, que atue com responsabilidade, bom senso, planejamento e diálogo com todos os cidadãos.
O PT é realmente surpreendente. Na gestão anterior do partido, a prefeita Marta Suplicy propôs o Projeto Belezura. Por meio de algumas intervenções cosméticas, pretendia deixar a sua marca com uma cidade aparentemente mais bonita. Pois Haddad se superou: instituiu o Projeto Feiúra. Haja tinta para transformar toda essa incompetência em votos...
Carlos Fernandes é presidente do PPS de São Paulo e foi subprefeito da Lapa.