O que esperar de um ex-ministro da Educação cuja única lembrança no currículo sejam as lambanças causadas no Enem?
Agora, como prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) conseguiu se superar: cortou grande parte do material essencial dos alunos das escolas paulistanas.
Um milhão de alunos do ensino infantil e fundamental recebiam um kit com 41 itens, agora são 22.
Entre o material que o prefeito Haddad considera "desperdício" (oi???) estão canetas esferográficas (recebiam oito por ano, agora não receberão NENHUMA), lápis preto (foram cortados de seis para quatro), pincel e tinta guache, por exemplo, também excluídos totalmente da lista. Leia mais aqui.
O conjunto da obra, incluídas as 140 mil vagas que faltam nas creches, o atraso na entrega de uniformes e a péssima qualidade do material (incluindo tênis superfaturados que rasgam no pé), são mais um sinal da incomPTência administrativa do prefeito.
O mais inusitado: ainda que houvesse o tal "desperdício" acusado por Haddad (o que obviamente é um argumento falacioso ao constatarmos o tipo de material essencial que foi cortado), o kit original foi instituído no governo anterior do próprio PT, na gestão da prefeita Marta Suplicy (2001/2004), passando pelas administrações de José Serra (2005/2006) e de Gilberto Kassab (2006/2012).
Ou seja, seriam mais de 10 anos de "desperdício" e, pior, iniciados na gestão do PT! E pensar que a Educação no Brasil esteve tanto tempo nas mãos do (des)educador Haddad... Lamentável!
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