terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Governo x Oposição: "Cara de pau", "neopassadismo", "novovelhismo"... PT, saudações!


Quem é "cara de pau", presidente Dilma? Quem é "pessimista"? São os 60% da população que pedem MUDANÇAS no país? Ou é quem vai às ruas contra os gastos abusivos da "Copa das Copas" (esta que já matou uma dezena de operários em obras aceleradas e superfaturadas)? Ou é quem pede Saúde e Educação "padrão Fifa", ironizando o seu governo que fica de joelhos diante das exigências lucrativas dos "donos" do futebol mundial?

Cara de pau é o seu partido, presidente, que completa 34 anos traindo os antigos eleitores, militantes e simpatizantes. Cara de pau é fazer vistas grossas ao crime organizado, é se aliar à podridão da política para se agarrar ao poder sem levar em conta o bem comum, é ser omissa e inoperante diante da onda de violência que cresce nas grandes e médias cidades.

Cara de pau, presidente, é ver a economia afundar e dizer que é "guerra psicológica" da oposição. Cara de pau, Dona Dilma, é dizer que vale "fazer o diabo" para ganhar uma eleição. É transformar o Estado num puxadinho petista. É pedir para o povo gargalhar se culparem um raio pelo apagão e, ato contínuo, jogar a culpa no fenômeno! Ó! Raios! 

Cara de pau, presidente, é posar para fotos num beija-mão vexatório com antigos inimigos: Maluf, Collor, Sarney, Renan. É atentar contra as instituições democráticas e os princípios republicanos. É rasgar o Código Florestal, é acabar com os índios, é abrir os cofres públicos para a mídia conivente e os blogueiros amigos.

Cara de pau, presidente, é usar bolsas e programas assistenciais como cadastro eleitoral. É perenizar a miséria em troca de votos. É criar cabide de emprego. É empacar o PAC. É maquiar a falta de médicos, que não foi enfrentada em 11 anos de governo do PT, inventando o tal "Mais Médicos" para tentar emplacar mais um poste de Lula.

Dá para listar aqui uns 13 mil motivos para defendermos o PT fora do governo, presidente, e constatarmos o esgotamento do atual modelo. Ter bom senso e preservar a autoestima dos brasileiros é torcer e trabalhar para que vocês saiam rapidinho da presidência, antes que o modus operandi petista contamine ainda mais a máquina estatal e coloque em risco as conquistas democráticas dos últimos 30 anos.

Não é o fim do mundo, não, presidente. É só o fim do ciclo petista no poder, graças aos céus, para o bem da Nação. Já bateu o desespero na "companheirada".

Cada um mede o outro com a sua própria régua. Por isso o presidente do PT, Rui Falcão, deputado estadual por São Paulo, fala com tanta propriedade de "especialistas em mofo" e "doutores em bolor que não conseguem mudar o Brasil."

Reproduzindo as parcas e porcas palavras de Rui Falcão: vocês é que são todos "partes de um mesmo corpo, farinha do mesmo saco". Juntam o "neopassadismo" com o "novovelhismo". Basta ler uma página do Diário Oficial ou acompanhar qualquer pronunciamento de um petista nos últimos tempos. Dá asco.

"Enxergamos a mais patética, dramática e caquética cena da velha política. O que chamam de novo é cobrir de paetês velhas oligarquias e falsas alegorias?". É isso! Fazemos deste questionamento do presidente do PT um retrato instantâneo, pronto e acabado do fim de linha vivido por este governo, o partido dominante e seus satélites fisiológicos.

"O neopassadismo quer trazer alguns dinossauros de volta à política brasileira e, no novovelhismo, pensam que com discursos fáceis serão capazes de mudar o Brasil e de fascinar os brasileiros". Pois é, o velhaco Rui Falcão acha que basta ainda um discurso bonito e uma propaganda bem editada sobre o "novo" (outra vez?) para enganar o eleitor em 2014. Dessa vez, meus caros, não vai ser tão simples. 

Leia também: