sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Veja a íntegra da participação de Soninha no debate
SONINHA FRANCINE, CANDIDATA DO PPS: Boa noite. Em primeiro lugar, eu gostaria de pedir que os ouvintes comuniquem, como for possível, os surdos: o PPS providenciou um intérprete de libras, que faz parte da Educalibras, que vai traduzir pela internet esse debate para essa que é a língua oficial brasileira.
Para saber o endereço que vai estar traduzindo em vídeo entra no meu Twitter agora, @soninhafrancine e vai ter o link para que os surdos possam desfrutar melhor dessa ocasião.
SISTEMA DE SAÚDE
Sobre a Saúde, eu, em setembro do ano passado, fui marcar uma consulta, na UBS, porque eu tinha um probleminha de pele. A consulta foi marcada para fevereiro do ano seguinte! Nesse meio tempo, o Hospital das Clínicas fez um mutirão de dermatologia, então eu fui lá em um dia, fiz a minha ficha, fui examinada da cabeça aos pés e já descobri que o problema de pele não era nada tão grave.
Então a gente tem uma emergência, muita gente esperando agora uma consulta, um raio‑x, um retorno para daqui a muitos meses... Se fizer imediatamente mutirões de saúde, a gente acaba com essa fila absurda.
Sem esquecer, é claro, de investir em instalações decentes em todas as unidades de saúde. Não pode ter um hospital de primeiro mundo e o outro meio capenga. Recursos humanos bem remunerados, bem preparados e comprometidos, e sempre em tudo participação popular, controle social e transparência.
TRANSPORTE PÚBLICO (Assista)
FERNANDO HADDAD: Vou dirigir a pergunta à Soninha. Candidata, a minha preocupação com o transporte público. Você sabe que o transporte público na cidade é um problema grave, os corredores de ônibus que estavam sendo construídos foram paralisados, nós deveríamos estar com 300 quilômetros de corredores de ônibus, temos os mesmos 126 quilômetros da época do final do nosso governo, 8 anos atrás. A parceria com o metrô também não vai tão bem, não há nenhum tatuzão hoje e desde 2010 escavando novos túneis na Cidade de São Paulo. Foi feito um pequeno trecho com outro método na Linha 5, mas não há sequer previsão de licitação da Linha 6 em Brasilândia que, para a minha surpresa, não inclui Pirituba, e pode colocar em risco a Expo2020 e o pavilhão de exposição. Além da bicicleta, integrá-la ao Bilhete Único como nós propomos. Qual é o seu plano para o transporte público da cidade de São Paulo?
SONINHA FRANCINE: Em primeiro lugar, eu concordo que os investimentos em ônibus nos últimos anos foram menores do que deveriam. A Prefeitura tem de investir muito em ônibus, só não é verdade que não fez nenhum quilômetro de corredor, porque terminaram aquele bendito daquele fura fila, que atravessou duas gestões sem ser concluído, mas há muito o que se fazer sim.
Tem que se fazer mais corredores de ônibus, tem que fazer funcionar direito os corredores que já existem, porque hoje eles são um congestionamento de ônibus andando a 10 km por hora, e o corredor pode funcionar perfeitamente como um metrô sobre rodas com veículos maiores, mais confortáveis, com intervalos regulares.
O pagamento da passagem pode ser feito já no ponto de ônibus, de modo que o embarque e desembarque seja mais rápido, então de fato precisa haver mais investimento em ônibus.
Mas fica difícil, candidato, a cidade dar conta do transporte coletivo como deveria, quando o próprio Governo Federal, corta a zero o IPI sobre a compra de automóveis, e diz para as pessoas “comprem carros”, “a nossa economia precisa que vocês comprem carros”.
E outro dia mesmo a Petrobras, que segura o preço da gasolina, aumentou o preço do diesel, que é o que abastece o transporte coletivo, que é o que abastece os caminhões que transportam mantimentos, que transportam tijolo, então o município tem que investir mais e melhor no seu sistema de ônibus principalmente, mas não vai dar conta de tantos carros que o Governo Federal quer botar na rua, incentivando as pessoas a se endividar aí por 4, 5 anos, que não podem passar sem um carro zero.
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Soninha, um minuto para a sua tréplica.
SONINHA FRANCINE: A proposta é boa (bicicleta compartilhada integrada ao bilhete único), não tenho problema em reconhecer isso, mas só é possível também porque hoje a bicicleta já está muito mais integrada à vida da cidade, por conta de muita movimentação dos cicloativistas, de muita pressão da sociedade.
Em 2008, só eu praticamente falava de bicicleta e com a experiência de usuária, e a bicicleta de fato entrou na pauta, e foram feitos progressos, mas ainda falta muito.
A gente tem que planejar como é que vai ser a bicicleta na cidade, então não é só dizer “vou fazer 100 quilômetros de ciclovias”, para cada lugar tem que ter um plano cicloviário analisando como é que a rua, a avenida, para onde as pessoas vão, qual é a demanda que existe.
Eu não sou contra carro, eu vim de carro hoje e foi péssimo. As pessoas podem usar carro, só não pode haver o uso indevido, abusivo, compulsivo, e supérfluo. E a gente não pode dizer para as pessoas como a publicidade já diz e agora o Governo Federal também diz: “vocês tem que comprar carro e comprem já”. E aí a pessoa fica endividada 4, 5 anos e a cidade também tem o futuro comprometido com esse derramamento de carros nas vias urbanas.
EDUCAÇÃO
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Agora a palavra com a candidata Soninha para a sua pergunta. Vai dirigir a pergunta a quem?
SONINHA FRANCINE: Ao Giannazi. Gianazzi, você é professor, gosta muito de lembrar isso, foi diretor de escola, e a gente tem aqui ex‑secretário da Educação do Governo do Estado, um ex‑ministro da Educação, eles tiveram uma passagem bem extensa, especialmente por essa área, mas se você perguntar para qualquer pessoa quais são os maiores problemas do Brasil no momento vão falar de saúde e de educação também.
A Educação no Brasil inteiro continua sendo muito ruim, sem Educação esse país não vai chegar a lugar nenhum. Não adianta ter dinheiro, sem Educação, porque as pessoas se comportam muito mal no trânsito, sem responsabilidade nenhuma, não sabem respeitar umas às outras, abrem a janela do seu carro caro e jogam lixo pela janela.
Então, Giannazi, depois de tantos anos aí, dedicados à Educação, e você tem gente entrando na faculdade sem saber ler e escrever, onde foi que nós erramos? Ou não erramos?
SONINHA FRANCINE: (réplica) O fato, Gianazzi, é que temos muitos pais e mães desesperados, porque vêem os filhos passando de ano, chegando ao colegial, sem ter aprendido de verdade a ler e a escrever. Muita gente entrando na faculdade, faculdade que às vezes recebe recurso público por meio do Prouni, que aceita alunos que não sabem ler e escrever direito, quer dizer, é a verdadeira fábrica de diploma, com recurso público, porque o Ministério não supervisiona essas faculdades como deveria.
Então, constatado o problema, muito bem, o que a gente tem que fazer, como na área da Saúde, a gente tem que investir nas instalações, não pode ter escolas muito boas que parecem de primeiro mundo e outras escolas muito capengas. Tem que ter boa sala de aula, sala de professores, bibliotecas, tem que ter um banheiro decente com uma torneira de onde saia água e sabonete para as crianças aprenderem mesmo a lavar a mão.
Tem que ter muitos investimentos nos recursos humanos, professores bem selecionados, bem preparados, acompanhados ao longo da sua carreira e logicamente bem remunerados desde o começo e com a perspectiva de melhora também ao longo da sua carreira. E mais uma vez tem que ter a participação popular, o controle social, é assim testado e aprovado.
Numa escola em que a comunidade realmente se envolve e que o conselho de escola participa, os pais, os ex‑alunos, os professores, os funcionários da escola, às vezes tem um empresário querendo contribuir com a reforma do prédio, doar material. Quando isso acontece, quando a comunidade se une em torno da escola, e as outras condições são garantidas pelo Poder Público, a qualidade da Educação na escola é muito melhor.
COMBATE AO CRACK E À CRACOLÂNDIA
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Soninha Francine tem um minuto e meio para o seu comentário.
SONINHA FRANCINE: Eu não tenho dúvida que o uso abusivo, compulsivo, de drogas, álcool, inclusive, cocaína, de qualquer substância, é um caso de saúde pública. Então a saúde precisa providenciar a estrutura necessária para receber todas as pessoas que estejam buscando um tratamento, e aquelas que a família quer encaminhar para o tratamento, porque as próprias pessoas não tem mais a menor condição de decidir por si mesmas, isso não é uma proposta, isso é lei, a legislação que trata sobre esse assunto, a lei federal, já diz que pode haver internação voluntária quando a pessoa quer se internar e pode ter também a involuntária, quando ela é compulsória, que é aquela que é determinada por um juiz.
Acontece que a gente não tem hoje só uma Cracolândia, tem várias, o pessoal fala: "O que vai fazer aqui na Cracohab, na Cidade Líder?" O pessoal ali do centro da cidade, onde já voltaram a se reunir as centenas das pessoas devastadas pelo crack, quer uma ação combinada da assistência social, da saúde e também da Segurança Pública, porque também é uma questão de Segurança Pública, aquelas pessoas se agridem, se machucam, cometem furtos, assaltos, estupros, depredam, degradam o ambiente.
Hoje uma conhecida minha da Brasilândia me ligou desesperada porque ela foi assaltada pela terceira vez da fiação da sua casa por um nóia, como eles conhecem, e que estavam dispostos a dar uma surra nele. Eu falei: “não, pelo amor de Deus”. O problema é que tem que trabalhar todo mundo junto. Assistência Social, Saúde e Segurança Pública.
TRÂNSITO E O LEGADO DA COPA
JOELMIR BETTING, JORNALISTA: Pergunta à candidata Soninha Francine e comentário do candidato Levy Fidelix. Soninha, o trânsito em São Paulo já virou um pé 45 em um sapato 38, já é considerado depois da violência a segunda maior subtração de qualidade de vida da população paulistana em todas as classes e em todos os endereços da cidade, mas a minha pergunta aqui é específica: qual seria o seu projeto de governo, em função até do calendário, para desenvolver uma mobilidade urbana específica para a Copa 2014 como legado para a cidade?
SONINHA FRANCINE: Bom, legado para a Copa do Mundo deveria já estar em curso, quer dizer, a gente está se preparando para um grande evento para o qual vão vir milhões de turistas de fora do Brasil, do próprio Brasil, circular entre as cidades sede, e a gente está muito atrasado no Brasil inteiro.
Desde 2007, o Brasil já teve certeza que seria a sede da Copa. Antes disso já poderia acreditar nisso porque era praticamente o único candidato da América do Sul. A gente continua com os aeroportos em estado lastimável, continua com rodoviárias muito ruins e com o sistema de transporte urbano mesmo com condições muito, sem a capacidade de atender adequadamente as pessoas que vivem na cidade, então o certo era estar tudo pronto agora, porque depois que você termina de fazer, o monotrilho, a estação de metrô, tem o tempo de teste da operação, para você afinar a segurança, os equipamentos, não tem nada pronto, e, Joelmir, não vai ficar pronto a tempo.
Então a gente precisa usar a inteligência, como já foi dito aqui várias vezes, para integrar da melhor maneira possível o sistema de transporte que a gente já tem - claro, o que vier a mais será muito bem vindo - mas a gente não pode ficar esperando que vai ficar tudo pronto de uma hora para a outra, para o ano que vem, na Copa das confederações, ou para daqui a dois anos na Copa do Mundo propriamente, vale para o cidadão desde já, e vai valer também para os turistas que vierem aqui, integrar melhor, tem que ter garagem para parar o automóvel perto da estação do metrô, por exemplo. Essas transferências hoje são muito ruins.
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Soninha Francine tem agora um minuto para a sua tréplica.
SONINHA FRANCINE: Na área de mobilidade, as bicicletas naturalmente precisam ser mais bem integradas a esse sistema de locomoção pela cidade, volto a citar o problema do imposto que incide sobre os automóveis, que foi reduzido para zero, para dizer para as pessoas: “comprem carros, não dá para viver sem carros”.
E uma bicicleta elétrica, por exemplo, paga 35% de IPI quando seria uma solução muito desejável para a cidade, mas o problema para a Copa do mundo não é só problema de locomoção, vários outros investimentos poderiam ser feitos; a Prefeitura escolheu dar uma isenção de 40 milhões de reais para o Corinthians fazer seu estádio em Itaquera, teve votos favoráveis inclusive da oposição, mas contrário do PPS, que não concordou com esse recurso público dirigido para ali, e tem muitas coisas mal resolvidas, e até coisas básicas, por exemplo, como banheiro público. Os taxistas querem ter banheiros públicos, com toda a razão, os feirantes querem ter banheiros públicos, a cidade já tem pouco banheiro, agora vai ter que ter muito mais.
ALIANÇA COM MALUF
Pergunta sobre Maluf arranca risos da plateia
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Quem pergunta agora é a candidata Soninha Francine, a quem?
SONINHA FRANCINE: Já respondeu Russomano?
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Não, o Russomano ainda pode.
SONINHA FRANCINE: É você! O assunto sempre muito sensível é das alianças eleitorais, a composição do governo e a conquista do apoio da maioria, a formação da base governista no parlamento. No nível do Governo Federal, o partido do Maluf já indica quem vai ocupar ali o Ministério das Cidades, que é superestratégico no mundo que é cada vez mais urbano. No Governo Estadual, também há uma indicação do partido do Maluf, quem é que dirige a Companhia de Habitação, e agora o Maluf deu apoio ao PT e a gente não sabe o que foi negociado. Você que já foi correligionário dele e saiu do partido, você convidaria o Maluf para o seu governo em troca de um minuto e meio de televisão?
SONINHA FRANCINE: (réplica) Fazer alianças não é problema nenhum, claro que vai fazer alianças com partido diferente do seu, que podem ter histórias diferentes, visões diferentes de governo, mas desde que essa aliança seja feita em torno de um compromisso com propostas para a cidade, com programa político, com compromissos éticos, com princípios, com valores.
E o que acaba acontecendo, na prática, é que há anos a gente sabe que as subprefeituras têm donos, aqui quem manda é Toninho, aqui quem manda é Carlinhos, e se queixa tanto de corrupção, tem que lidar com isso, com dono da subprefeitura que decide o que pode e não pode, o que vai andar rápido, o que vai andar mais devagar. Ministério tem dono, empresa pública tem dono.
Se a gente continuar repetindo o governo assim, essa parte é sua, e o seu partido vai votar a favor de tudo que eu mandar para a Câmara, a gente pode criar todos os órgãos do mundo, transparência e informatização, que vai continuar sofrendo com a corrupção com esses atalhos e obstáculos no caminho do cidadão honesto para tentar se beneficiar.
É perfeitamente possível montar, conquistar a maioria para os seus projetos na Câmara Municipal, sem cair nesse toma lá, dá cá, nessa troca. Eu comprei inúmeras brigas na Câmara Municipal sem abrir mão dos meus princípio e eu consegui aprovar projetos muito importantes para a cidade.
ATENÇÃO AO IDOSOS (Assista)
PAULINHO DA FORÇA: Em homenagem às mulheres eu vou perguntar à Soninha. Soninha, São Paulo tem hoje 1,370 milhão de aposentados ou idosos com mais de 60 anos; eu fui um dos fundadores do Sindicato Nacional dos Aposentados, porque os aposentados estavam organizados em pequenas associações e tinham um único patrão, que é o Governo Federal; fizemos toda uma luta durante esse período, o sindicato hoje tem mais de um milhão de aposentados, e tem outras associações de aposentados, conseguimos fazer uma política para o salário mínimo, para garantir aumento de 18 milhões de aposentados com aumento real de salário, e conseguimos também o aumento dos aposentados que ganham mais que o salário mínimo, aqui em São Paulo, um milhão e 370 mil, o que você como candidata pretende fazer para esses idosos que estão crescendo na Cidade de São Paulo, a quantidade de idosos que tem São Paulo?
SONINHA FRANCINE: Bom, Paulinho, pode começar falando dos aposentados do serviço público, que vivem muitos deles numa penúria, do serviço municipal inclusive, se aposentaram com valor até abaixo do que eles ganharam em função de gratificação, de bonificações, e que hoje é insuficiente para eles viverem.
Tem que olhar para o funcionalismo de modo geral, lá da base, do administrativo, que é quem marca consulta, quem recebe a população, quem executa as funções mais básicas, e tem que olhar para os aposentados, e os aposentados de modo geral tem que saber deles mesmos, os que querem desfrutar do seu merecidíssimo descanso, e querem ter a renda maior, sem precisar trabalhar mais para isso, e precisa ter a sua autonomia garantida, a possibilidade de circular pela cidade sem medo de tropeçar na calçada, pegar um ônibus sem ter medo de cair na freada brusca ou conseguir subir o degrau, então tem que pensar nos idosos de um modo geral.
E há também os aposentados com muita vontade de continuar trabalhando, não é nem porque precisam do complemento de renda, essas pessoas podem ser muito útil para a sociedade e para a cidade de modo geral, outros países reverenciam muito a experiência dos mais velhos e a gente de modo geral, despreza, num grande mutirão de educação para acabar com esse absurdo de ler e escrever, alguns professores aposentados adorariam alfabetizar essas pessoas...
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Soninha tem mais um minuto para a sua tréplica.
SONINHA FRANCINE: Eu concordo que a Prefeitura tem de zelar pelas calçadas até porque o problema da calçada não é só o problema de piso, que o proprietário consiga resolver mesmo que ele queira. Nós temos um mobiliário urbano todo bagunçado nas calçadas, tem calçadas muito mais estreitas do que deveria ser, e não é só um problema para o idoso que pode tropeçar ou que tem que carregar a sacola de supermercado no braço, porque não tem como empurrar um carrinho, a calçada detonada é um problema para todo mundo.
Centro de convivência de idosos é muito bom, o centro de referência também, não é só um espaço de convivência, para ajudar os idosos a conhecer o seu direito, e obter aquilo que é de direito deles, fala muito das crianças que não tem quem cuidado, os idosos tem esse problema, uma pessoa que vive com uma pessoa idosa, tem que sair, e não pode deixar ela sozinha, a gente tem que ter uma política de cuidadores também e os abrigos, precisam ser fiscalizados, e precisam ter mais apoio da Prefeitura, que ficam dependendo de um donativo para continuar fazendo o seu trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: "EU AMO SÃO PAULO" (Assista)
FABIO PANNUNZIO, APRESENTADOR: Soninha Francine, tem um minuto.
SONINHA FRANCINE: Eu amo São Paulo, é o meu lugar no mundo, é onde eu vivo quero viver, São Paulo tem muitas coisas legais, mas por isso mesmo me irritam demais os defeitos de São Paulo, que tambémsão muitos, eu quero fazer alguma coisa para corrigir aquilo que causa sofrimento, o que é injusto, e mal feito, por isso eu fui repórter, apresentadora de televisão, fui voluntária em comunidades carentes, fui vereadora e com muita luta consegui aprovar projetos importantes, o que criou conselho de meio ambiente nas subprefeituas, o que obriga a Prefeitura a comprar material reciclado e a publicar o nome dos servidores na internet.
Fui subprefeita e com muitas dificuldade e muitas restrições, consegui tirar várias coisas dos papéis, ouvi muito os funcionários, ouvi muito as comunidades, pode consultar os lapeanos que eles vão dizer como a gestão foi transparente e participativa.
E agora eu quero mais, eu quero ser prefeita, vou explicar muito melhor as minhas propostas no Soninha.com.br. Meu número é 23, eu conto com vocês, vocês contem comigo.