domingo, 12 de agosto de 2012

Folha destaca candidato da Renovação Carismática

Reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo, sobre a participação da Igreja Católica na campanha eleitoral, destaca o candidato do PPS José Maria Trindade Brandão, ligado à Renovação Carismática.

Especialista em Administração Hospitalar, Sistema de Saúde e Governança Corporativa, José Maria é diretor financeiro da Associação Congregação de Santa Catarina, responsável pelo gerenciamento de dezenas de serviços de saúde na Zona Sul de São Paulo, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) com o Programa Saúde da Família (PSF), Ambulatórios de Especialidades, Centros Odontológico de Especialidades, Unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), Centro de Apoio Psicossocial (CAPS), Assistência Domiciliar (AD), Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), Pronto-Socorros (PS), Serviços de Imagem e até Unidades de Saúde das Populações Indígenas (PSPI).

É a primeira eleição disputada por José Maria, e estes dois fatores são essenciais: o apoio da Igreja e a experiência na área de Saúde Pública.

Veja trecho da matéria da Folha de S. Paulo:

VOCAÇÃO POLÍTICA

Com o lema de que "espaços vazios devem ser ocupados, senão serão ocupados por outros", dom Fernando Figueiredo, 72, bispo da Diocese de Santo Amaro, abriu a Cúria para encontros de formação política para leigos da diocese, "dentro da doutrina social da igreja".

Durante o ano passado e no início de 2012, foram feitas reuniões com padres e professores ligados ao Ministério de Fé e Política da RCC (Renovação Carismática Católica), para despertar vocações em futuros candidatos.

Um deles, José Maria Brandão, 37, disputará a primeira eleição em busca de uma vaga na Câmara pelo PPS.

"O conselho diocesano pensou em alguns nomes e chegou ao meu", diz Brandão, que é coordenador do Ministério de Pregação da Renovação Carismática em Santo Amaro.

"Não temos um partido determinado, jamais", diz dom Fernando, sobre os candidatos lançados por uma espécie de centro de formação de políticos católicos, que, afirma, teria representantes em "15 a 20" legendas.

Ele defende que os padres sejam livres para apoiar candidatos a prefeito e vereador, mas recomenda que abram espaço a todos os políticos que quiserem falar nas paróquias. "Apresentamos critérios cristãos, mas determinar quem seria o candidato é violentar a liberdade do outro."