A Direção paulistana do PPS apresentou, durante o Congresso Municipal realizado em 22 de outubro, o balanço das ações partidárias desde as últimas eleições, e projetou a nossa estratégia política e eleitoral para o pleito de 2012.
Com as novas filiações partidárias formalizadas até 7 de outubro, para quem pretende disputar as próximas eleições a prefeito e vereador, foi concluído mais um ciclo desta direção coletiva implantada no PPS paulistano de forma acertada, sensata e equilibrada, que vem constantemente se renovando, incorporando novas forças e consolidando o crescimento quantitativo e qualitativo do partido na cidade de São Paulo.
Com esta ação efetiva na busca de um novo perfil para o PPS paulistano, inclusive com a mudança radical da nossa representação na Câmara Municipal em 2008, garantimos para 2012 a construção de uma chapa própria bastante competitiva de candidatos proporcionais, repetindo 2000, 2004 e 2008, e reiteramos uma alternativa viável e avançada de candidatura majoritária.
Foi neste sentido que em 2007 filiamos a vereadora Soninha Francine (ex-PT) e lançamos a sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, iniciativa que estimulou a militância partidária e foi decisiva para reposicionar o PPS no cenário político municipal.
Propiciamos assim a reintrodução do PPS como protagonista no debate sobre a cidade, resgatando princípios e ideais que pareciam fora de moda na política, para construir um programa de governo verdadeiramente identificado com os cidadãos paulistanos e reaproximar o PPS de movimentos populares e sociais.
Histórico das eleições municipais
Em 2008, a candidata do PPS Soninha Francine obteve 266.978 votos para a Prefeitura de São Paulo, ou 4,19% dos votos válidos.
A chapa de vereadores do PPS recebeu 216.873 votos no total, sendo 155.201 votos nominais e 61.672 votos de legenda. Foram 67 candidatos. Elegemos dois vereadores: Professor Claudio Fonseca e Dr. Milton Ferreira.
Na eleição anterior, em 2004, o PPS integrou a coligação que elegeu José Serra prefeito e Gilberto Kassab vice, obtendo 250.792 votos na sua chapa própria para vereador (somados os 244.373 votos nominais com os 6.419 votos de legenda), ou 4,2% dos votos válidos. A chapa tinha 69 candidatos. Elegemos também dois vereadores, faltando cerca de 12 mil votos para eleger um terceiro parlamentar na bancada.
Em 2000, o PPS paulistano obteve 173.778 votos (somando os 7.825 votos de legenda com os 165.953 votos nominais), ou 3,2% dos votos válidos. Teve 65 candidatos a vereador. Elegeu dois.
A votação de 2000 foi 10 vezes maior que a obtida na eleição anterior, em 1996. Na ocasião, os quatros candidatos a vereador lançados pelo PPS (na coligação com o PT) conquistaram cerca de 17 mil votos, somados aos votos que a legenda recebeu.
Ou seja, por três eleições consecutivas o PPS vem mantendo a sua bancada com dois vereadores e praticamente repetindo a quantidade de votos nominais. Porém, em 2008, graças à candidatura majoritária, aumentou em quase 10 vezes os votos na legenda 23.
Participação do PPS no Governo e nas eleições
O PPS integra atualmente o governo municipal (desde o início da gestão Serra/Kassab, em 2005) e o estadual (participou em 2010 da coligação que elegeu Alckmin, como já havia participado em 2006 da eleição de Serra; antes disso, pertencia à base de sustentação da primeira administração de Alckmin, assim como de seu antecessor, o governador Mário Covas).
Para 2012, o PPS decide mais uma vez apresentar candidatura própria à Prefeitura de São Paulo e chapa completa de candidatos à Câmara Municipal.
Está comprovado que a candidatura própria fortalece a legenda, dá mais visibilidade às propostas do partido e favorece a chapa de candidatos a vereador.
É importante para o PPS reafirmar-se programática e ideologicamente como um partido democrático de esquerda, composto em grande parte por uma nova geração de políticos éticos e comprometidos com a busca de novos caminhos para o desenvolvimento econômico, político e social do Brasil.