sexta-feira, 17 de maio de 2019

Alô, prefeito Bruno Covas e vereadores paulistanos: A Mooca quer o seu parque! #ParqueNaMoocaJá

Reivindicação justa e já histórica dos moradores da Mooca, um dos bairros com menor índice de áreas verdes por metro quadrado e por habitante em São Paulo, o Parque Municipal na área da antiga distribuidora de combustíveis Esso é uma necessidade urgente para a preservação da qualidade de vida e a manutenção da saúde na cidade.

Moradores e comerciantes da região, entidades sociais, associações comunitárias e a imprensa local estão organizando a mobilização #ParqueNaMoocaJá para um grande ato no próximo dia 19 de maio, às 10h da manhã, na confluência das ruas Barão de Monte Santo, Dianópolis e Vitoantonio Del Vechio.

É ali que fica o terreno de 100 mil m² que passou por longo processo de descontaminação e que há 20 anos a população pede que seja transformado em parque público. Enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 12m² de área verde por habitante, na Mooca o índice está abaixo de 1m².

Na Câmara Municipal tramita projeto do vereador Gilberto Natalini (PV) - em coautoria com o vereador Claudio Fonseca (líder do #Cidadania23) e amplo apoio do #BlogCidadania23 - para instituir oficialmente o Parque Municipal da Mooca.

O PL 32/2018 já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e só depende da vontade política dos vereadores para ser votado em plenário e seguir para sanção do prefeito Bruno Covas.

De 1945 a 2001, o terreno foi ocupado pela Esso Brasileira de Petróleo, subsidiária da multinacional Exxon Mobil.

Quando a empresa decidiu encerrar as atividades na Mooca, como parte dos procedimentos para desativação foi realizada uma avaliação ambiental que constatou a contaminação do solo e das águas subterrâneas por combustíveis líquidos e metais pesados, entre outros contaminantes.

A remediação do solo se estendeu por quase 18 anos, supervisionada pela Cetesb. Com o laudo da descontaminação, a Construtora São José, atual proprietária do terreno, pretende construir um megaemprendimento imobiliário no local, destinando apenas 10% do espaço para áreas verdes e livre acesso do público.

A população, ao contrário, reivindica a destinação total da área para o parque, nos mesmos moldes de compensação à empresa proprietária que já ocorreu recentemente com o Parque Augusta.

Terrenos para moradia não faltam na região - inclusive nas ruas vizinhas tomadas por galpões abandonados, favelas e cortiços. O que não existe mais na cidade são espaços verdes como este: um verdadeiro tesouro ambiental que não pode ser simplesmente perdido por ganância ou pela falta de compromisso com a sustentabilidade. Simples assim. 

Certo, prefeito? Concorda, governador? Vamos aprovar esse parque, senhores e senhoras parlamentares? Queremos uma resposta! A eleição de 2020 está chegando!