Ele só pensa NAQUILO! Diante da incompetência para governar e da incapacidade de encontrar coisa mais produtiva para fazer, o inepto presidente Jair Bolsonaro retoma suas velhas bandeiras populistas, retrógradas, hipócritas e preconceituosas.
O meme que virou presidente atua como caricatura de si mesmo e segue em uma campanha extemporânea e virulenta contra inimigos reais e imaginários. O sexo, principalmente, é ideia fixa!
Das supostas mamadeiras de piroca (perdoe o termo chulo, mas diante deste presidente escatológico é literalmente assunto de criança), entre outras fake news que mobilizaram seus apoiadores de campanha, até o infeliz, deplorável e já mundialmente famoso compartilhamento do vídeo do Carnaval (nosso Golden Shower Gate, a versão "brasileirinhas" para o Watergate), Bolsonaro não cansa de passar vergonha e de constranger a parte civilizada do País.
Se não bastasse, incansável, cometeu mais tolices na tarde desta quinta-feira, 7 de março, ao retomar suas "lives" nas redes sociais: entre outras propostas demagógicas, como anunciar que vai proibir a instalação de lombadas eletrônicas ("fábricas de multas"), ele simplesmente recomendou que pais e mães rasguem as páginas ilustradas de uma cartilha de saúde do governo federal para os adolescentes.
Como de praxe, ele mesmo apresenta as imagens que em tese o incomodam, como fez com o vídeo do bloco carnavalesco e com o livrinho do dedo colocado no lugar dos órgãos sexuais dos personagens, na sua participação no Jornal Nacional, durante a campanha. Dessa vez ele ataca a tal cartilha federal, identificada errônea e propositalmente como "carteira de vacinação", para alarmar os "cidadãos de bem" e a "família brasileira".
O que na visão ideologizada de Bolsonaro e de seus seguidores descerebrados é apontado como pornografia e ameaça à formação das crianças, nada mais é do que orientação didática sobre prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez indesejada. Ou seja, assuntos que são abominados pela mentalidade distorcida desses novos inquilinos do poder. Tirem as crianças da sala!
Em vez de censurar o debate civilizado, restringir o acesso à informação, imiscuir-se na intimidade das pessoas, ver fantasmas aonde não existem e reprimir direitos individuais e liberdades coletivas, o presidente da República poderia se ater às responsabilidades para as quais ele foi eleito. Do contrário, interditados não devem ser os temas que lhe desagradam, mas o próprio presidente. Para o bem do Brasil!
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